Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

30 de janeiro de 2012

Prémios merecidos e transferências que não interessam a quase ninguém (excepto aos transferidos)

Sem truques, ilegalidades e esquemas, o Sporting vence.

Parabéns ao O Cacifo do Paulinho.

ps – não encontro razão legítima que me explique a preocupação que muitos Sportinguistas manifestam em relação à ida de Yannick para o clube vermelho. A mim, sinceramente, cheira-me a uma espécie de Double-Cross System versão futebol. Assim termino: se aquele bando vermelho é impaciente com quem já marca muitos golos, como reagirão a um que marca não só muitos menos golos, como tem o hábito de prejudicar quem veste a mesma camisola que ele? Que o SCP receba os milhões de euros devidos, mais nada. Concordo que algum esclarecimento em relação à ida de Djálo para o Nice, no fim abortada, era bem recebido por mim, mas as preocupações Sportinguistas que mais tempo me consomem são outras. O positivo? É menos um a receber dinheiro do Estado (subsídios), significando então uma redução da despesa do país e também da taxa de desemprego – conhecendo o estado actual da economia de Portugal, saúdo esta pequena mas importante evolução.

29 de janeiro de 2012

O homem do apito não percebe patavina da função que, acreditam eles, pratica

O relógio de jogo contava 80 e poucos minutos. Numa jogada de ataque do Sporting Clube de Portugal, Carrillo disputa uma bola com um defesa contrário dentro da área do Beira-Mar. O defesa afasta a bola, Carrillo cai ao chão, terminando a bola nos pés de um jogador do nosso clube. O que faz Duarte Gomes? Faz o sinal físico, de braços esticados em frente (para o jornal Público, o árbitro é fascista…) de lei da vantagem. Como se sabe, não é permitido dar lei da vantagem quando existe falta para grande penalidade. Não era grande penalidade, eu pelo menos não vislumbrei falta, mas refiro este lance para exemplificar a incompetência gritante de uma arbitragem, a portuguesa, que erra em questões que são elementares.

E no peito tem esta insígnia,

 

 

 

 

O Sporting venceu o Beira-Mar por 2-0, ambos os golos marcados pelo Capitão América, ambos de bola parada. Desde os tempos do defesa Tonel que o Sporting não tem na sua equipa principal um defesa cuja potência física permite vencer o adversário nos duelos aéreos.

Jogo passivo por parte do Sporting, muito bloqueado quando a transição de bola para o ataque deve acontecer. Continuo a pensar que o avançado da equipa, o uruguaio Ribas, como também acontecia com o holandês Ricky, joga muito sozinho, sem apoio. Elias, desde a lesão do fantástico médio-defensivo Rinaudo, joga menos do que a sua capacidade permite. André Santos, que entrou já quando a partida parecia de resultado definido, estagnou enquanto jogador. João Pereira, hoje vítima de Duarte Gomes, árbitro que outrora pretendeu agredir fisicamente um responsável técnico do Sporting, anda muito afastado daquilo que um jogador deve fazer, que é jogar à bola. Reclama muito. Se, por exemplo, Capel fosse tão reclamador como João Pereira, e Capel é em várias ocasiões alvo da agressividade excessiva dos defesas contrários, não terminaria uma única partida. Que fale menos e jogue mais à bola, que é para isso que é pago. Também não encontro muitos pontos positivos na utilização de Renato Neto. Não quero com isto afirmar que ele não presta, atenção, tem inclusive características que, sendo trabalhas e evoluídas, o podem tornar num médio de excelente capacidade. Vendo como joga presentemente, tenho-o como demasiado faltoso e pouco ambicioso, como o André Santos, no passe. Este não é um ponto negativo só dele: o Sporting passa demasiadas vezes a bola para a defesa. Isto dá conta de falta de criatividade e dinâmicas. Sendo ele o primeiro médio após os defesas, é obrigatório que a qualidade e velocidade do passe seja um dos seus pontos mais benéficos. Não o sendo, a qualidade e velocidade do jogo do nosso clube sai prejudicada.

Os 3 pontos, o mais importante numa partida de futebol e essencial em momento menos positivo do nosso clube, foram conquistados. A barreira de o clube não ter ainda uma vitória desde o primeiro dia do ano 2012 foi ultrapassada. Que a senda de vitórias, bem ou menos bem conseguidas em campo, continue.

Jogo às 17 horas, quase 39.000 pessoas no Estádio de Alvalade. O Sporting, apesar do momento que nos diz que a conquista do campeonato nacional é quase impossível (resta-nos sonhar até que aritmética nos negue o exercício sonhador), é um clube geneticamente grande. Os vários problemas, internos e externos, que o afligem não menorizam o seu significado, a sua grandeza.

É imperativo ultrapassar o Nacional da Madeira e garantir o acesso à final da Taça de Portugal, competição muito importante. Na Liga Europa, eliminar o clube polaco é também obrigatório, sendo só plausível ser afastado às mãos do bilionário Manchester City (confesso-vos que gostaria de ver o Porto eliminar o City para poder ver o Sporting enfrentar novamente o clube da fruta, prostituas, chocolates e móveis – que o Porto sairia muito elogiado ao eliminá-los? Não me perturba, porque a seguir a trupe azul vergaria perante o Sporting Clube de Portugal, e desde esse momento o foco da fama incidiria sobre o Grande SCP!). O campeonato fugiu-nos, novamente, mas estão ainda na mesa competições que nos permitem encarar o futuro de forma (ainda) mais positiva. Precisamos de valorizar jogadores, primeiro, porque os encargos financeiros do clube são de quantias proibitivas e asfixiantes.

Para o bom, para o sonho, a alegria, tudo é possível. Um jogo de cada vez. Marquemos presença cumprindo, de cachecol ao pescoço e de camisola do Sporting vestida, o nosso dever de Sportinguistas: apoiar.

Este é o nosso grito de apoio: Em frente, Sporting Clube de Portugal!

28 de janeiro de 2012

Bipolaridades típicas do nosso futebol

De forma sucinta: quando o Sporting derrotou, de forma justa!, o Feirense, o treinador deste último, mais um ou outro jogador, assim como o presidente, reclamou contra a arbitragem da partida, opinando – erradamente! – que tinha sido prejudicado e que o resultado final, por consequência, teria sido adulterado em favor do Sporting Clube de Portugal. Não querendo recordar todos os momentos dessa mesma partida, disputada num estádio de Aveiro repleto de Sportinguistas, a memória que tenho dessa mesma arbitragem recorda-me que o mais prejudicado foi o Sporting.

Há momentos, terminado o jogo entre o Feirense e o Benfica, entro no Fórum SCP para saber novas sobre o meu clube, sobre futebol internacional, etc., quando leio que o Benfica foi, mais uma entre centenas de outras vezes, beneficiado. Não sendo necessário aqui enumerar os lances que empurraram o clube vermelho até a vitória ser conseguida, leio também que o treinador do Feirense, após esta recentemente terminada partida, nem piou sobre a arbitragem. Estranho, quando agora teria toda a razão para o fazer.

Futebol bipolar, treinadores manhosos, arbitragem do costume, de merdas vermelha e azul.

Hoje, o Sporting alcançou uma importante vitória, embora perturbada pelos habituais momentos de desatenção da equipa, frente ao Água Santas, a surpresa positiva da presente edição do campeonato nacional de Andebol.

Adenda: li que o “King” fez anos. Que eu saiba, o Rei, pelo menos o verdadeiro e legítimo, nasceu no dia 18 de Março. O genuíno Rei, claro está, não o aldrabado e mentiroso e alcoólico que muitas vezes tem sido falado nestes últimos dias.

Esta bajulação da treta mete nojo. Falando verdade, factor que escapa a quem presta uma patética adulação ao “Kingue”, o Cristiano Ronaldo é já um jogador bem mais importante que o “Kingue”.

Aqui, em Inglaterra (sendo específico, já me encontro em Portugal para ver ao vivo o SCP, regressando na segunda-feira ao Reino Unido), quem pretende reagir a um acontecimento com que discorda, principalmente quando o faz em bares e rodeado de muita cerveja e amigos já bem regados, utiliza uma espécie de mecanismo: Fuck…o “Kingue”.

Termino assim: Viva o Sporting Clube de Portugal e o Rei Peyroteo, o Genuíno.

23 de janeiro de 2012

Mantenho a minha opinião sobre o treinador Domingos Paciência

O problema do Sporting, não só desta época como de muitas outras anteriores, reside no conjunto de homens, dizem-se eles “credíveis e competentes”, que trabalha no gabinete, sempre sentados na cadeira, de fato como indumentária de trabalho, e não no treinador, coitado, ele sempre a vítima da incompetência dos outros.

O momento é infeliz, mas é, dentro do possível, sabendo que o objectivo principal, a conquista do título, transita para a próxima época, ultrapassável, sendo que a dor que hoje nos aflige pode ser menorizada através da conquista da Taça de Portugal e de uma campanha positiva, valorizando o nome do clube e os jogadores do plantel, na Liga Europa.

A adoptar uma solução que uns considerariam radical, uma de afastamento de determinadas pessoas, que esta nunca passe por afastar o treinador Domingos.

Domingos, no entanto, não está isento de culpas. Algumas decisões são de compreensão difícil, admito.

Se alguns consideraram absurda a nomeação, através de voto, de Patrício como melhor guarda-redes europeu, este jogo, com pesar para o Sporting, confirmou que Rui Patrício é, de facto, um guarda-redes soberbo. Se é ou não o melhor guarda-redes a jogar na Europa, não sei, muitos nomes interessantes competem por tão elogiosa menção, mas o nosso guarda-redes é de facto fantástico. Aliás, devo até confessar que este Rui Patrício, o da época 2011/2012, é diferente de qualquer outro que conhecemos antes, por vezes, poucas, inseguro. Não que antes ele tenha sido mau, nunca escreveria tal, mas a segurança que tem demonstrado esta época parece estar consolidada.

Que os incompetentes de fato e gravata sirvam o Sporting Clube de Portugal. Como? Abordando o jogador e oferecendo-lhe um salário condizente com a sua qualidade, ao mesmo tempo aumentando a cláusula de rescisão, porque, com ou sem renovação, esta será a última época dele no Sporting. E porque as necessidades financeiras do Sporting são urgentes e de considerável quantia, espero que a venda deste jogador seja um negócio fantástico para o Sporting. Ah, e agrada-me a solução alternativa ao Patrício, o guarda-redes suplente Marcelo, também ele um guarda-redes muito bom.

Em relação às notícias sobre o interesse de terceiros pela SAD do Sporting, agrada-me que o clube procure alternativas que lhe permitam investir mais dinheiro em jogadores, mas não me passa pela cabeça qualquer solução que retire do actual principal accionista, o clube, o poder maioritário, mesmo sabendo que os VMOC retirarão ao clube a maioria, um assunto importante que Godinho já devia ter abordado. Tenho, aliás, o seguinte já em mente: o Projecto Roquete não interessa, revelou-se (revela-se!) uma fraude cometida contra o nosso clube.

Não podemos, porque seria insensato fazê-lo, tecer afirmações contundentes (por exemplo, a favor da venda, ou qualquer outro assunto premente), sem primeiro conhecer o que está em cima da mesa, ou seja, o que pretendem outros elementos do Sporting Clube de Portugal.

Isto eu sei: a necessidade de vencer o campeonato é urgente!

20 de janeiro de 2012

Vou sair do perímetro que hoje define o mundo Sporting e…

… admitir que gostaria de ver o contrato de Domingos renovado. Seria uma excelente nota de confiança dada ao plantel e aos Sportinguistas, além de representar, se acontecer, o que não parece provável, a existência de um projecto que vai além de uns quantos momentos de depressão e euforia.

O SCP, como clube que necessita rapidamente de conquistar o mais importante título nacional, o campeonato, necessita de estabilidade, e esta pode ser trabalhada através de um rosto, o Domingos, que me parece competente para levar a bom porto o objectivo que todos desejamos.

Prolongar o contrato ao Domingos não seria apenas estabilizar o clube, como daria prova de que o elenco administrativo presente, concordando ou não com quem o representa, possui visão estratégica: para um projecto vencer, o caminho para lá chegar tem de ser definido previamente. As grandes conquistas do futebol actual (Barcelona, Manchester United, exemplos de melhor significado) são resultados não de decisões tomadas há escassos meses, mas antes de ideias e decisões de há anos.

Chega de gestão para amanhã. Quero uma gestão para amanhã, para daqui a 6 meses, 1 ano, 2 anos, 5 anos, 10 anos. O Sporting merece-o. Nós, sempre prontos a sofrer pelo nosso clube, queremo-lo. Mais importante ainda, o Sporting precisa. Os tempos são árduos.

O treinador é talvez a peça mais essencial de um projecto desportivo. Noutros clubes, concedo-o, o presidente será mais importante, mas nesses estaremos a abordar clubes que vivem sob o culto de personalidade de um homem que, pelas conquistas por ele iniciadas, é superior ao clube em si. Não é o caso do Sporting. O Sporting Clube de Portugal desde a era Roquete é, acima de tudo, um clube desprovido de liderança séria e forte, uma liderança que prometeu 1000, nos deu 10 e ficámos a dever 900 (os restantes 90 foram para a conta bancária de uns quantos…), uma liderança que em momento algum soube preparar o futuro estudando o mal que se fez no passado.

No Sporting Clube de Portugal, como referiu muito inteligentemente, hoje, Oceano numa entrevista à Antena 1, é um clube que “vai de um estado de depressão profunda a euforia extrema num segundo”. Concordo com o Oceano, jogador que adorava ver jogar, pelo interesse que colocava em campo. A bipolaridade que hoje define o Sporting, apesar de negativa e de trabalhar contra o nosso clube e a favor dos nossos rivais, é percebível: nós queremos vencer o título nacional. O desejo das massas Sportinguistas é de tal forma extremo que qualquer bom momento é percebido como garantido daí em diante, e acontece o mesmo quando nem tudo corre bem. Desvanecendo-se esse, por exemplo, bom momento, o medo de um Sporting apático e incapaz regressa.

Renovem o contrato ao Domingos, garantindo imediatamente estabilidade, melhor ainda sendo alicerçada num elemento competente e apreciado por quase todos os Sportinguistas, num ponto que tem sido um dos grandes problemas do Sporting, o treinador.

Acredito no Domingos. Mas não acredito em milagres. Não em milagres a favor do Sporting Clube de Portugal, entenda-se.

Contra tudo e contra todos, para o Sporting e um Sportinguista, não é uma frase conhecida, é um lema que toca no coração verde-e-branco. Contra inimigos internos, como directores corruptos e jogadores incompetentes. Contra árbitros, contra directores de rivais. Contra azares incompreensíveis, contudo expectáveis. Contra a imprensa: contra o Poder instalado.

As vitórias de 1999/2000 e 2001/2002 não foram somente vitórias de títulos nacionais: foram vitórias do mérito. Nesses anos, o Bom venceu.

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, SEMPRE! – felizmente.

19 de janeiro de 2012

Cogitemos o Sporting contemporâneo

1) Analisando as prestações de Bojinov, fico com saudades de um jogador que há meses me fazia pensar ser dos piores avançados que vi no Sporting, Hélder Postiga;

2) Imperdoável o que Bojinov fez a Matías Fernandéz, excelente profissional e competente marcador de grandes penalidades (o chileno criativo não é o único atingido pela insubordinação do búlgaro incompetente, também Domingos, assim como o plantel e a massa associativa, o é);

Pois, fiquemos por aqui. O Sporting actual não tem matéria suficiente que faça com que um Sportinguista interessado o pense muito. Está vazio.

Bojinov fora do Sporting. Emprestemos este fraco jogador e profissional a quem o queira – talvez a um clube cujo director desportivo ainda tenha fé naquela história do tal jogador que começou a jogar na mais alta roda profissional com muito jovem idade. 3 vírgula qualquer coisa milhões de euros, despendidos por um clube que atravessa há muito uma crise desportiva e financeira, atirados para não se sabe muito bem que bolsos.

O Sportinguista não deve ser simpático com jogadores como Bojinov. Apoiar cegamente, referindo-me eu a este tipo búlgaro que não joga um peido, não seria apenas insensato, mas estúpido. Defender um Sporting rigoroso e vencedor passa por afastar do clube pesos mortos – mas mensalmente caros – que nada adicionam, pelo contrário, só prejudicam.

10 de janeiro de 2012

Sobre sócios que têm a atenção da imprensa

Votei em Bruno Carvalho, votei na sua candidatura, votei em favor das ideias que ele defendia para o Sporting Clube de Portugal, então de rastos devido à absurda era de Bettencourt, presidente que mereceu uns estonteantes e esclarecedores 90% quando foi a eleições, era cujas maldades financeiras e desportivas connosco ficarão durante anos e anos. Nem é preciso procurar muito, pois este blogue, que vale o que vale perante uma realidade que é representada e debatida por centenas de outros, serviu de plataforma de apoio, entre muitas outras, à candidatura de Bruno Carvalho. Outros blogues, no seu inteiro direito, apoiaram outros candidatos.

Bruno Carvalho é um sócio como muitos outros, famosos ou não, candidatos à presidência ou não, mal derrotados nas urnas ou não, honestos ou não. Pessoalmente, o interesse supremo de manter o clube unido é-me muito querido, apesar de Godinho Lopes não servir, entendo eu, para a realização do que o Sporting precisa: um presidente comunicacionalmente forte, de passado imaculado, capaz de, mobilizando um clube que tem atrás de si milhões de adeptos fervorosos, entrar pelas “casas” dos corruptos e desposa-los das suas influências nefastas. Neste importante aspecto, Godinho Lopes não é nada de jeito, diga-se, até porque no passado fim de semana, recebendo o nosso clube o Porto, não teve grande problema em permitir que Pinto da Costa se sentasse ao seu lado, um homem que tem um historial gordinho de actos, alguns ainda em pleno funcionamento, contra o Sporting.

Essa característica negativa, a de não conseguir levar a guerra ao inimigo azul e vermelho, não é exclusiva de Godinho Lopes. Godinho Lopes, a esse respeito, é similar aos da famigerada Linha Roquete, todos contentes – e parvos e sempre ludibriados – amigos de Pinto da Costa, isto enquanto o último nos surripiava jogadores em negócios obscuros, corrompia árbitros e ofendia lendas, como o Paulinho, do clube, tudo num nível que é pior do que o abjecto.

Regressando a Bruno Carvalho, agora de novo em foco porque decidiu comentar a realidade do Sporting e sugerir que o clube “estaria melhor sem Godinho Lopes”, a minha opinião é também ela muito fácil de assimilar e entender: sendo portanto eu a favor da união entre a família leonina, ainda por cima numa conjuntura que trabalha assiduamente, agora mais do que nunca, para ferir um Sporting que se demonstra forte, não aprecio quem, usufruindo da sua fama, decide vir a público e, utilizando meios de comunicação que semanalmente atacam o clube e auxiliam rivais, criticar o actual elenco do Sporting, afastando o foco noticioso do que interessa conhecer: as máfias de futebol, os interesses dos clubes, etc.

Perguntam-me: a tal união que tu defendes é o quê, mesmo? Ausência de crítica? Seguir cegamente o presidente em funções? Não. Não é nada disso. Um Sportinguista pode e deve meditar sobre o estado actual do seu clube. Deve pensar o seu clube, entender que a evolução e melhoria do SCP só nasce através do debate de ideias e, importante, soluções. Não sou grande adepto de posturas somente críticas, de dizer não àquilo, que aquilo não presta, que o outro é incompetente, que aquele jogador é fraco, etc. Não gosto. Considero-o mesquinho. No entanto, o debate de ideias deve ser feito em local próprio, ora em locais ou plataformas de informação exclusivamente Sportinguistas, e não em jornais que, como disse acima, adoram problemas existentes dentro da família Sportinguista.

Na intervenção que Bruno Carvalho faz perante a imprensa, a razão do argumento até está do seu lado, embora eu condene o local onde o fez. Ao ler, no jornal Expresso, que Godinho afirmou que o Sporting só existe no presente porque ele foi eleito, e que portanto ele é o salvador do clube, sinto-me lesado, sinto-me ignorado, obviamente, até porque o projecto de Godinho, ainda em estado muito prematuro, só vai a lado algum se o sócio e o adepto se prestarem a apoiar, comprando produtos e bilhetes e pagando as quotas de sócio. Se a maioria não acreditar no projecto, nada feito.

Não gosto de egocentrismos. Detesto-os, mais ainda num clube como este. O Sporting Clube de Portugal, ao contrário de outros, é um clube desportivo prestigiado desde o momento da sua fundação, em 1906, num Portugal cujo sistema político é diferente do actual. O Sporting Clube de Portugal, cuja data de fundação é real, precede a República Portuguesa, instaurada em 1910. Não deve metade do seu museu, obra que em Portugal não tem equivalente, a uma figura presidencial, a um jogador, ou até a contactos imorais e ilegais com quem tem poder para influenciar. O Sporting Clube de Portugal é grande, no sentido mais genuíno do termo. O Sporting Clube de Portugal, tão importante que é, trabalha não só para o prestígio de si próprio, vencendo anualmente centenas de diferentes troféus, como está profundamente ligado às principais conquistas desportivas do país onde está sediado. Não é o Sporting que tem de agradecer ao país, é o país que tem de agradecer ao Sporting Clube de Portugal.

Dito isto, não gosto de ver ex-candidatos a procurarem fama numa imprensa que nos detesta, que adora ver o Sporting afastado dos títulos e em clima de guerra civil, ao mesmo tempo empurrando outros para conquistas que, sem truques ou esquemas, seriam nossas. O Sportinguista, principalmente o Sportinguista que usufrui de uma fama que facilita o seu contacto com as massas leoninas, não pode permitir-se a servir de arma de arremesso contra o clube e determinadas pessoas, mesmo que a razão lhe pertença. Fá-lo-á, sim, em local próprio, ou seja, nas Assembleias Gerais, ou então no Jornal do Sporting, mas deve sempre oferecer alternativas. Não pode somente criticar. Isso é fácil. Além de ser fácil, o clube não beneficia.

Não é apenas válido para o Bruno Carvalho. É igualmente válido para qualquer outro sócio considerado famoso. Exemplo: durante a infame e temporalmente patética campanha do jornal Público contra o Sporting, que a UEFA, outro antro de corruptos, agora deu “razão”, um “ilustre” Sportinguista, Vicente Moura, comentou a mesma e deu razão ao jornal. Não concebo que um sócio do Sporting vá em truques como os do Público e critique o seu clube. Expulsão de sócio, fácil. Se o Vicente Moura (ou Joaquim, ou o Esteves, ou o Alexandre das Frutas) detectar algo que não lhe agrade no Sporting, contacta o clube e argumenta em favor da sua opinião, e não se vai encostar, dando ideia de ser superior moralmente, a quem nos odeia.

O Sporting Clube de Portugal é uma democracia…para os Sportinguistas, não para os lampiões e tripeiros que ganham a vida à frente de um teclado a escrever contra o Sporting. Só o adepto/sócio do Sporting tem o direito de criticar Godinho Lopes – os outros que o criticam não o fazem porque o Sporting sai beneficiado, mas porque sai prejudicado, ainda por cima publicamente. Aos outros, um conselho: metam o vosso nariz na vida do vosso clube. Aos tripeiros, preocupem-se com o vosso presidente adulador de prostituas. Aos lampiões, preocupem-se com a monarquia Vierina. Eu compreendo: ninguém quer ver o Sporting vivo. Eu sei.

Quem não gosta de Bruno Carvalho expõe-no como oportunista. Quem não gosta de Godinho Lopes chama-o mentiroso. Eu cá gosto de um, não gosto muito do outro, mas não gostei de ambas as intervenções.

SPORTING CP AOS SPORTINGUISTAS!

ps – a UEFA veio negar ter aprovado as imagens que chocam bastante a sensibilidade de alguns. Eu pergunto: mas a UEFA é exemplo do quê, mesmo? Honestidade? Nunca! Quero que se lixem! Era só o que faltava eu ter em conta o que essa organização autoritária e corrupta tem a dizer sobre o Sporting. Que se preocupe mais em evitar mais Calciocaos (a versão portuguesa continua em funções), menos resultados combinados, e garantir que os clubes do regime, como o Barcelona, chegam à final merecendo-o, não roubando todos os os clubes que se lhe atravessam no caminho.

6 de janeiro de 2012

Sportinguistas, uni-vos contra a campanha infame do pasquim Público

O jornal Público, um projecto iniciado pelo empresário Belmiro de Azevedo (Sonae, Continente) com o objectivo de oferecer a este país jornalismo de referência, prestou-se a caluniar o Sporting Clube de Portugal, fabricando uma interpretação que só a mente mais maliciosa consegue aceitar – maliciosa, sem dúvida, e portista, um dia antes do clube das putas e dos subornos se deslocar ao Estádio de Alvalade.

Uma imagem como muitas outras, nada de mal se percebe nela, na qual um Sportinguista aparece de cara tapada (quando este jornal noticiava os tumultos que assolaram Londres no verão passado, não me lembro de ler o jornal considerar aqueles jovens como sendo seja o que for, e o mesmo em relação aos confrontos na Grécia) e os outros de braços esticados, gesto que o jornal Público interpreta – ridículo - como sendo a saudação fascista.

A ignorância grassa, isso sim, multiplica-se por um jornal que enfrenta, como o restante país, uma crise de vendas que, se não for ultrapassada nos próximos tempos, provocará o seu fim. Portanto, sendo esta a única razão que justifique, e mesmo o faz mal, tão criativa pose jornalística, parece-me que o fim do Público, um jornal que vive em subvenção há muito tempo, se aproxima a cada dia que passa.

A instituição Sporting Clube de Portugal não pode permitir-se a ser ofendida por tão reles exercício que se julga considerar jornalismo. Espero eu poder saber quais são as “poses agressivas que desafiam os seguranças” e perceber como é que um gesto tão comum nas bancadas de futebol, de braços abertos, é pelo Público considerado um gesto fascista.

Não é só este monte de papel que acredita nas suas próprias fabricações, como muitos outros, também eles ignorantes, pensam o mesmo, escrevendo, sob o manto da moralidade, que o Sporting vai por caminhos maus.

Quando é que o Público planeia fazer uma reportagem sobre os seguintes temas:

a) prostitutas pagas por Pinto da Costa;

b) os árbitros que admitiram contactos do Porto;

c) a relação promíscua entre a claque do Porto, através de elementos envolvidos em organizações criminosas, e a administração do Porto;

d) a negociata vergonhosa entre um ex-Presidente da Câmara Municipal do Porto, então em funções, e o clube da região;

e) o apetite insaciável do presidente Pinto da Costa por prostitutas e bares de alterne;

Ficaremos então à espera. Para sempre, creio.