Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

24 de novembro de 2011

Hoje como antes e sempre, Hilário demonstra a honradez do Sportinguismo

image

Já se escreveu muito sobre o que uma figura notória de um rival nosso disse sobre a mais vitoriosa instituição desportiva de Portugal, o Sporting Clube de Portugal, desde 1906 a arrecadar títulos como nenhum outro clube português. Muito mesmo. Linhas e linhas de opinião, a maioria dela, a que resulta de gente bem educada e sensata, condições que são inatas ao Sportinguismo, a reprovar o constante anti-Sportinguismo dessa mesma figura, que recorre a mentiras e  calúnias para ser ainda recordado pela imprensa, mais aquela que sempre o apaparica e o eleva a uma condição, a de ser, dizem eles, o melhor, que não merece, nem antes, nem hoje, e muito menos nos anos que aí vêm. Mas permitam-me a seguinte confissão: sendo o opinador o tal mal-formado ex-jogador, jamais ser elogiado por tão abjecta figura. Que o Sporting Clube de Portugal nunca seja elogiado por esse traste. Nem pensar!

Hoje, Hilário, unanimemente considerado o melhor defesa-esquerdo da história do futebol português, aparece juntamente com o tal traste, lado a lado, abraçado, Hilário vestindo a bela verde-e-branca, o outro vestindo aquela merda encarnada que nem para limpar o rabo serve, em jeito de amizade, fechando com um “Somos Irmãos”. Não me sinto minimamente irmão de gente daquela cor clubística, antes os desprezo e os considero como aquilo que são: gente mesquinha, gente que sorve quantidades abusivas de vinho tinto, que levanta a mão à mulher diariamente, que atira pratos à parede como se de um passatempo se tratasse, que de língua portuguesa nada sabe. Mas o Hilário, esse grande, grande homem, criado em cenário histórico diferente do actual, garantidamente diferente do meu, demonstra-me que até o mais nojento humano lhe merece consideração.

Hilário é assim: é bom homem, aparece pouco na televisão, não é nem nunca será um boneco de um presidente, fala pouco mas diz muito, e é, para o definir da melhor forma possível, o seguinte: uma lenda deste clube, e não uma lenda de quadro, de museu, de fotografia antiga compilada em livros de memória, só recordada entre conversas bonitas entre netos e avôs, conversa de colo e de memórias contentes de outrora, mas ao vivo, em carne e osso, disponível, sempre, para defender o Sporting e fazer ver que todo ele é verde-e-branco.

Hilário ama o Sporting. O Sporting ama o Hilário. O Daniel ama o Sporting. O Daniel ama o Hilário. Hilário é o Sporting, Sporting é o Hilário. Somos assim. Somos uma família de orgulho infindável, plenamente justificado. Somos um só. Não existe parte que se possa separar, que se possa colocar de lado. Somos uno. O Sporting somos nós, nós somos o Sporting. É uma simbiose a que eu orgulhosa e eternamente pertenço. A música, uma delas, que hoje ecoa pelos estádios que recebem o Sporting, som que obscura os entoados pelo adversário, que os torna ridículos, exprime-o de forma sublime: Sporting, tu és a minha vida; eu, sem ti não sei viver.

Hilário ajudou muito, durante muitos anos vestindo a camisola do clube e jogando em campo o melhor que sabia, desarmando adversários e fechando o lado esquerdo da defesa, um tormento para os adversários, a tornar o Sporting no que o Sporting é hoje: um clube de dimensão divina, dimensão glorificada num museu composto por milhares de troféus e acessórios de vitória. Por isso, que é muito, é uma lenda e deve ser tido em conta por todos nós como tal.

Ave Hilário!