Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

29 de janeiro de 2012

O homem do apito não percebe patavina da função que, acreditam eles, pratica

O relógio de jogo contava 80 e poucos minutos. Numa jogada de ataque do Sporting Clube de Portugal, Carrillo disputa uma bola com um defesa contrário dentro da área do Beira-Mar. O defesa afasta a bola, Carrillo cai ao chão, terminando a bola nos pés de um jogador do nosso clube. O que faz Duarte Gomes? Faz o sinal físico, de braços esticados em frente (para o jornal Público, o árbitro é fascista…) de lei da vantagem. Como se sabe, não é permitido dar lei da vantagem quando existe falta para grande penalidade. Não era grande penalidade, eu pelo menos não vislumbrei falta, mas refiro este lance para exemplificar a incompetência gritante de uma arbitragem, a portuguesa, que erra em questões que são elementares.

E no peito tem esta insígnia,

 

 

 

 

O Sporting venceu o Beira-Mar por 2-0, ambos os golos marcados pelo Capitão América, ambos de bola parada. Desde os tempos do defesa Tonel que o Sporting não tem na sua equipa principal um defesa cuja potência física permite vencer o adversário nos duelos aéreos.

Jogo passivo por parte do Sporting, muito bloqueado quando a transição de bola para o ataque deve acontecer. Continuo a pensar que o avançado da equipa, o uruguaio Ribas, como também acontecia com o holandês Ricky, joga muito sozinho, sem apoio. Elias, desde a lesão do fantástico médio-defensivo Rinaudo, joga menos do que a sua capacidade permite. André Santos, que entrou já quando a partida parecia de resultado definido, estagnou enquanto jogador. João Pereira, hoje vítima de Duarte Gomes, árbitro que outrora pretendeu agredir fisicamente um responsável técnico do Sporting, anda muito afastado daquilo que um jogador deve fazer, que é jogar à bola. Reclama muito. Se, por exemplo, Capel fosse tão reclamador como João Pereira, e Capel é em várias ocasiões alvo da agressividade excessiva dos defesas contrários, não terminaria uma única partida. Que fale menos e jogue mais à bola, que é para isso que é pago. Também não encontro muitos pontos positivos na utilização de Renato Neto. Não quero com isto afirmar que ele não presta, atenção, tem inclusive características que, sendo trabalhas e evoluídas, o podem tornar num médio de excelente capacidade. Vendo como joga presentemente, tenho-o como demasiado faltoso e pouco ambicioso, como o André Santos, no passe. Este não é um ponto negativo só dele: o Sporting passa demasiadas vezes a bola para a defesa. Isto dá conta de falta de criatividade e dinâmicas. Sendo ele o primeiro médio após os defesas, é obrigatório que a qualidade e velocidade do passe seja um dos seus pontos mais benéficos. Não o sendo, a qualidade e velocidade do jogo do nosso clube sai prejudicada.

Os 3 pontos, o mais importante numa partida de futebol e essencial em momento menos positivo do nosso clube, foram conquistados. A barreira de o clube não ter ainda uma vitória desde o primeiro dia do ano 2012 foi ultrapassada. Que a senda de vitórias, bem ou menos bem conseguidas em campo, continue.

Jogo às 17 horas, quase 39.000 pessoas no Estádio de Alvalade. O Sporting, apesar do momento que nos diz que a conquista do campeonato nacional é quase impossível (resta-nos sonhar até que aritmética nos negue o exercício sonhador), é um clube geneticamente grande. Os vários problemas, internos e externos, que o afligem não menorizam o seu significado, a sua grandeza.

É imperativo ultrapassar o Nacional da Madeira e garantir o acesso à final da Taça de Portugal, competição muito importante. Na Liga Europa, eliminar o clube polaco é também obrigatório, sendo só plausível ser afastado às mãos do bilionário Manchester City (confesso-vos que gostaria de ver o Porto eliminar o City para poder ver o Sporting enfrentar novamente o clube da fruta, prostituas, chocolates e móveis – que o Porto sairia muito elogiado ao eliminá-los? Não me perturba, porque a seguir a trupe azul vergaria perante o Sporting Clube de Portugal, e desde esse momento o foco da fama incidiria sobre o Grande SCP!). O campeonato fugiu-nos, novamente, mas estão ainda na mesa competições que nos permitem encarar o futuro de forma (ainda) mais positiva. Precisamos de valorizar jogadores, primeiro, porque os encargos financeiros do clube são de quantias proibitivas e asfixiantes.

Para o bom, para o sonho, a alegria, tudo é possível. Um jogo de cada vez. Marquemos presença cumprindo, de cachecol ao pescoço e de camisola do Sporting vestida, o nosso dever de Sportinguistas: apoiar.

Este é o nosso grito de apoio: Em frente, Sporting Clube de Portugal!