As épocas que o Calisto, treinador do ultra-defensivo Paços de Ferreira (o que eu vi em Alvalade, com quase sempre 11 jogadores atrás da linha de meio-campo), passou em território vietnamita toldaram-lhe a capacidade analítica.
Godinho “acredita que o Sporting vai seguir em frente na Liga Europa". Não, queria ele pensar o contrário, quer ver!
Esgotaram-se os adjectivos pouco simpáticos para definir as exibições do defesa-central Polga.
O treinador do clube vermelho, o Sportinguista Jorge Jesus, continua compenetrado, resta-nos questionar se o faz intencionalmente ou não, em dinamizar a Língua de Camões muito para lá do mais recente abort… acordo ortográfico, num esforço que implica, além de alterar a ortografia de determinados vocábulos, mandar às uvas, como o resultado de ontem e a tal nuvem de inultrapassável equipa por ele “treinulada”, as normas mais básicas da gramática.
A exposição que o elenco Godinho Lopes fez sobre a arbitragem não merece apoio da minha parte. Comparando a arbitragem em questão a outras, é evidente, e aqui o SCP perde em capacidade de força, que a “montra” escolhida foi a mais fraca, ou melhor, a menos fraca de todas as outras até agora. Lembrando-me de umas quantas atrocidades do homem do apito cometidas contra o SCP (a tentativa, felizmente falhada, de Bruno Paixão descarrilar o bom momento do Sporting frente ao Guimarães, por exemplo), a arbitragem do último jogo do SCP foi até simpática (para o SCP, simpático significa ser pouco roubado, entenda-se).