tag:blogger.com,1999:blog-15430629352993314782024-02-19T07:18:27.279-08:00::SOCIEDADE SPORTING:: POR UM SPORTING FIEL À SUA IDENTIDADE E HISTÓRIA!POR UM SPORTING FIEL À SUA HISTÓRIA, FIEL À SUA IDENTIDADE, FIEL AOS SEUS ADEPTOS, FIEL AO QUE OS SEUS FUNDADORES QUISERAM. EM SUMA, UM SPORTING VERDADEIRO, UM SPORTING À SPORTING, UM SPORTING VENCEDOR!
ORGULHO EM SER SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!Unknownnoreply@blogger.comBlogger246125tag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-52255533196636830022012-04-29T10:04:00.001-07:002012-04-29T10:21:19.063-07:00Para ti, meu Querido Papá Fernando (1956-2012)<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqOHwSebNGnWGtJM7fmouRkT2zzXas2bk7jB8tKzdR-VN-iWXb0EmkUlv-_E3Q_OxJ3ETtds8LlqT1Qc6M2Ub8o5Vj5GNxplSNE9Qri_0I-DPBi92_vGXEANy393INADWgVjsrj7m5H7P0/s1600-h/Sem-Ttulo1.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="Sem Título" border="0" alt="Sem Título" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij4mNUDAtlgSkAswl9ydMb62fn7I5S7u2VRsZYgFhyphenhyphenZ9qYXw0o0ymPM7F9pXun2K1aq1oqOC3y7JG65mjs2L7xPPjTCMPIIx-g1HYgEsniq6axiOU_JZn0Sa2yTATxHOsPLzsn9ChzZyOJ/?imgmax=800" width="368" height="281"></a></p> <p align="justify">Só agora tive coragem, e depois de pensar se o faria ou não, de vir aqui, um espaço público, escrever sobre uma das pessoas mais importantes da minha vida. Essa pessoa é o meu pai Fernando, o meu papá, como sempre o tratei, em público ou em privado, que me deixou no dia 14 de Março de 2012, a escassos dias do Dia do Pai. Deixou-me a mim e à minha mãe, nós que éramos muito unidos, uma tripla que falou entre si durante todos os dias, sem excepção. Uma tripla que, quando junta, brincava e sorria, brincadeiras de crianças, felicidade de criança inocente que só conhece o bom que a vida tem para oferecer. Era incrível como sorríamos entre nós todos os dias. O meu pai tinha um sentido de humor muito activo, que se adaptava a toda e qualquer situação que lhe acontecia (uma das muitas boas características que herdei dele) que se adaptava a qualquer circunstância do dia. A minha mãe também. Eu também. Juntando estes três, a felicidade e a brincadeira estavam garantidas.</p> <p align="justify">Sou obrigado a parar de escrever. Estou a chorar, estou a soluçar. Pensei que ia conseguir fazer isto de uma só vez. Choro por saber que não mais vou ouvir a voz do meu pai, que não mais vou ver um jogo do Sporting com o meu pai ao meu lado, ambos a sofrer com o nosso clube.</p> <p align="justify">Quando uma pessoa falece, quem dele fala costuma sempre recordar o bom, as memórias felizes que aconteceram. Quando uma pessoa falece, o menos bom dessa pessoa é como que apagado e apenas o bom é mencionado. Ora bem, essa comum banalização não tem que acontecer com o meu pai. Não. Nunca. Era de facto um pai excepcional, diferente da maioria. Não o digo porque o quero tornar especial. Digo-o porque o meu pai era de facto, e não é preciso qualquer apagamento, especial. Esteve sempre do meu lado, dando-me conselhos, pedidos ou não. Era pai, amigo, conselheiro, tudo ao mesmo tempo. Não posso escrever que o meu papá era o melhor do mundo. Não conheço todos os outros pais, mas conheço muitos, cada um com o seu feitio. Mas o meu, e que eu morra de uma doença dolorosa se estiver a mentir, era excelente. Era um fenomenal pai, um marido atencioso e fiel, um empresário trabalhador, um filho dedicado, um familiar preocupado, um Sportinguista do mais genuíno que pode existir. </p> <p align="justify">Uma pessoa nunca sabe muito bem o que pensar quando o cenário da morte de um seu familiar, ainda por cima um tão especial e amado como o meu papá, se torna possível de acontecer. Um olha para si mesmo e pensa que, por alguma razão que se lhe escapa, é especial, diferente de todos os outros. Que o mal apenas vai bater à porta dos outros. Tenho 23 anos de idade, estou a mais ou menos um mês de fazer 24 anos. Durante toda a minha vida falei sempre, todo e qualquer dia do ano, com o meu pai. Estivesse fora de Portugal, muito longe ou então perto, todos os dias telefonei ao meu pai e mãe para falar com eles. Mas não consegui falar com ele no último dia da sua vida. Os médicos não deixaram que eu o visse. </p> <p align="justify">O meu pai fumava muito, um filho da puta de hábito que aprendeu na Marinha. Fumava 2 maços por dia. Foi-lhe diagnosticado cancro do pulmão em Novembro passado. Hipocondríaco como era, em que qualquer dor no corpo era sinal de um mal terrível que se escondia, cedo e rápido se deslocou ao hospital. A tosse era muita, anormal até para um fumador. Fez os respectivos exames. O médico disse-lhe toda a verdade. O meu pai assim o exigiu, porque o receio de constantes mentiras ditas por médicos no passado, quando o tio dele faleceu por semelhante mal, atormentavam-no. Fez a quimioterapia respectiva no Hospital Pulido Valente. 5 horas consecutivas de tratamento, com a minha mãe sempre ao seu lado, antecedidas por um dia de exames e seguida de um dia de “purificação”. O médico, antes de a quimioterapia começar, “proibiu-o” de trabalhar. Mas o meu pai, e eu estranharia o contrário, ignorou o conselho do médico e continuou a sua vida como sempre: muito trabalho, responsabilidade, e nem pensar em ficar em casa enquanto os outros, principalmente a minha mãe, trabalhavam. Não o fazia com a mesma energia, porque essa era-lhe em parte roubada pelo tratamento, mas a vontade e a motivação eram mais fortes do que nunca. </p> <p align="justify">Lembro-me perfeitamente do dia em que o pai me contou que tinha um cancro no pulmão. Eu sabia daquela tosse fora do comum até para um fumador regular, já tinha ouvido a maldita em várias ocasiões, sempre dizendo ao meu pai que ir ao médico tinha de ser uma prioridade. “Já marquei a consulta”, disse-me ele. Lá foram os dois à dita consulta, meu pai e minha mãe, ambos sempre juntos quando algo de menos positivo acontece. O meu pai fez os respectivos exames. Como me senti eu nesse dia? Preocupado, mas pouco perturbado porque o meu pai era um cliente assíduo das máquinas que nos dizem se o futuro vai ou não ser simpático para o nosso corpo. No dia em que o pai fez os exames, eu não estava em Portugal, ou teria ido com ele e minha mãe ao hospital. Liguei-lhe a perguntar como foi, se ele estava bem e como estava a “madrezita”. Disse-me que tudo estava bem, que os exames correram bem, ou seja, a típica resposta de quem faz os exames e não sabe os resultados. Tudo normal, portanto.</p> <p align="justify">Estando eu já em Portugal (o nosso Sporting jogava essa semana em Alvalade), mas a trabalhar, o meu pai recebeu um telefonema do médico a pedir a sua presença no hospital. Vale a pena contar-vos porque não fui com ele à dita chamada do médico. Não sabia dela. O meu pai e a minha mãe não me contaram nada. Eu sou daqueles que se preocupa apenas com os pais, que se vai abaixo quando algo de mau lhes acontece, mas que nada sente quando a sua própria vida vai menos bem. Perturbo-me muito pouco com os meus “problemas”, mas reajo mal, muito mal, quando algo atinge o meu pai ou a minha mãe. Vou-me abaixo. Desmotivo-me facilmente. Sendo eu assim, os meus pais não me disseram nada, tentando resguardar-me de uma situação que em condições normais daria em mais alguns exames que nada de muito grave apontariam. Chegado a minha casa, o meu pai e a minha mãe estavam perto do portão de entrada. Estranhei, claro, até porque um simples telefonema seria o suficiente para me avisarem da sua visita. Ao passar a curva que vai dar à rua onde habito, olhei para eles os dois, juntos, perto do carro do meu pai. Vi-os a trocarem confidências. Soube logo que algo não estava bem. A minha cabeça imediatamente raciocinou o que havia a raciocinar: exame, tabaco, pulmão, presença estranha. Algo não está bem. Os maus momentos ficam-nos gravados na memória, todo e qualquer segundo do mesmo. Os sentimentos também. Encostei a cabeça ao volante e pensei o pior. Mas admito que o meu pior não incluía a possibilidade de o meu pai ter um cancro no pulmão.</p> <p align="justify">Cumprimentei-os e, ao mesmo tempo, perguntei se tudo estava bem. Enquanto perguntava, passei rapidamente os olhos pela minha mãe, que tem muita dificuldade em esconder o que lhe vai na alma. O rosto não era simpático, o olhar, triste, confirmou-me que algo não estava bem. O meu pai preferiu dizer “vamos entrar”. Já no interior da casa, os três sentados à mesa, o meu pai disse-me que lhe tinha sido diagnosticado cancro no pulmão. Eu tinha um copo na mão. Esse copo imediatamente caiu ao chão, partindo-se. Comecei a chorar. Parecia uma criança. Porque não queria que o meu pai visse o seu filho de 23 anos de idade a chorar, fui para a sala de estar, a correr. Atirei-me para o sofá, enfiei a cara na primeira almofada que me apareceu à frente. O meu pai entrou na sala, a minha mãe vinha atrás dele. Reconfortou-me à sua maneira, sentando-se ao meu lado e contando-me que tudo iria ficar bem. A minha mãe dizia-me o mesmo. </p> <p align="justify">Passados dois meses após o diagnóstico, o meu pai começou a fazer os respectivos tratamentos. Quando saia do hospital ligava-me para eu poder saber como é que ele se sentia, como tinha sido o tratamento, como estava a minha mãe, o que disseram as enfermeiras, etc. Para perceberem como era o meu pai, conto-vos aqui como foi a primeira vez em que o vi depois do primeiro tratamento. Estava em casa dos meus pais, acabadinho de chegar, quando o carro do meu pai é estacionado na garagem. O meu pai aparece pela porta da mesma. <br>- Então, como é que correu? – perguntei-lhe eu.<br>- Estou pronto para outra! – respondeu o meu pai. Atrás dele, a minha mãe ria-se.<br>Era assim o meu pai. Nunca aceitava a derrota como certa, nem um momento triste como irreversível. E nem pensar em esmorecer! Respondeu-me de formas parecidas em todas as outras ocasiões em que chegou a casa vindo de um tratamento. Sempre a sorrir, sempre bem-disposto.</p> <p align="justify">O meu pai tentou deixar de fumar em várias ocasiões. Nunca o conseguiu, e o melhor que alcançou foram algumas semanas com a dose diária de nicotina reduzida a metade, talvez nem isso. A partir do momento em que soube do seu estado, deixou logo, ali naquele preciso momento, de fumar. Nem ajudas, nem remédios, truques, coisas estranhas, nadinha. Acabou-se o SG Ventil. Drástico. No Dia do Pai, desde que me lembro de lhe escrever um cartão (tenho-os a todos guardados e prontos para serem transformados num gigante quadro que ficará colocado na parede do meu quarto), roguei sempre que ele deixasse de fumar. Sempre. Chegamos a uma determinada idade, quando a responsabilidade é obrigatória, continuei a pedir-lhe que deixasse de fumar, embora não o pressionasse tanto. Era a tal aura de invencibilidade que vos falei há pouco. Fiz mal. Agora que não tenho o meu pai perto de mim e de minha mãe, penso que devia ter pressionado o meu pai muito mais, até ameaçado chatear-me com ele de forma definitiva (embora fosse tudo bluff, como é óbvio). Não tenho dúvida alguma de que o meu pai estaria comigo hoje se o tabaco não fizesse parte da sua vida há 2 ou 3 anos. </p> <p align="justify">Desde muito cedo que o meu pai me incutiu o Sportinguismo que hoje me ajuda a definir enquanto pessoa. O meu pai era sócio do Sporting praticamente desde o dia em que nasceu, proposto pelo meu avô, também ele sócio do Sporting desde idade muito nova. O meu avô é sócio do Sporting há mais de 75 anos. O meu pai educava-me sobre o Sporting quase todos os dias. Fazia-me perguntas sobre a história do Sporting Clube de Portugal. Lembro-me perfeitamente de vários desses momentos, um deles tinha eu uns 10 anos de idade:<br>- Mais uma pergunta, é? Quem foram os 5 Violinos?<br>- Era a melhor equipa do Sporting – respondi eu.<br>- E não só, filho. Foi a melhor equipa que Portugal alguma vez viu jogar. Aqui vai mais uma: qual é o nome daquele jogador que praticava muitos desportos?<br>- Qualquer coisa Correia? – o apelido eu sabia.<br>- Jesus Correia. E o nome do jogador que marcava quase todos os golos?<br>- Peyroteo.<br>- O melhor avançado que este país viu jogar. Como é dos nossos, não lhe dão o mérito que merece. Preferem o Eusébio. O Eusébio, ouve bem o que te digo, filho, não era nada ao lado do Peyroteo. Mas como jogava no Benfica… Então e o nome daquele homem que está na fotografia vestido de vermelho?<br>- Travassos.<br>Apenas uma das centenas de conversas que o meu pai teve comigo sobre o Sporting. Foi doutrinado, e sempre o aceitei com um sorriso enorme na cara, na história do Sporting, no significado do Sportinguismo. Estive presente no infame 3-6, em Alvalade, sentando na bancada central com o meu pai e o meu avô. Chovia bastante nessa noite, os lampiões enchiam a Superior Norte, lembro-me bem, mas o que ficou na memória não foi nem o tempo nem o miserável resultado, mas o que o meu pai me disse depois do jogo, mais ou menos isto:<br>- Ser do Sporting é isto, filho. É sofrer, sofrer e sofrer até nunca mais.<br>Muitos anos depois, e chateando-me eu com resultados menos felizes do Sporting, o meu pai respondia-me sempre assim:<br>- Ainda te esperam muitos anos de sofrimento. Prepara o coração, porque o Sporting nunca nos dará descanso.</p> <p align="justify">E era/é verdade. Qualquer um de nós o sabe. O Sporting é o nosso clube, mas tem aquele doloroso hábito de fazer sofrer os milhões que o apoiam. “Sporting Sempre”, dizia-me também o meu pai após uma derrota do nosso clube. Esses são hábitos que me ficaram incrustados na personalidade. Repito-os ainda hoje. Vou repeti-los até ao dia em que for ter com o meu pai. O meu pai era um Sportinguista total. Via e queria saber de tudo o que dizia respeito ao Sporting. Acompanhava sempre as modalidades do clube. Adorava andebol, recordava-me imensas histórias do Hóquei em Patins do nosso clube, da famigerada equipa que todos os títulos vencia e que todos os clubes derrotava. “Os 5 violinos do Hóquei”. Daí que esta modalidade seja por mim especialmente acarinhada. </p> <p align="justify">Devo ao meu pai e à minha mãe todo o bom que em mim existe. Todo! O meu pai foi para mim melhor pai do que eu fui filho para ele. Não fui de todo um mau filho, mas durante anos e anos só pensei em divertir-me, em sair, em beber, em mandar vir com os professores, em atravessar parte dos anos escolares agarrado aos últimos períodos educativos para passar de ano, com notas miseráveis e pouco recompensadoras. Actos de rebeldia que mereceram do meu pai pouca punição talvez porque também ele, quando era jovem, fazia das suas. Mas levei uma quantas lambadas, claro, e nunca por uma única vez pensei mal do meu pai por isso. Eu mereci-as! E cheguei até a ser punido com um duche de água fria, todo vestido, por ter saído de casa às escondidas. Depois desse duche de água fria, o meu pai teve um ataque de consciência e começou a chorar. Acabámos por nos abraçar. Está guardada na minha cabeça todo esse momento. São momentos como este que definem a relação de um pai com o seu filho. Eu percebi imediatamente o mal que tinha feito, o meu pai entendeu que aquele castigo, embora merecido, era estranho e, talvez, demasiado forte. Nunca mais voltei a fazer o mesmo. Qualquer filho que respeite o seu pai não o consegue ver chorar. Não só não o consegue ver chorar, como não o quer ver chorar.</p> <p align="justify">Para recordar o meu pai e a relação dele com a minha mãe, conto aqui, de forma muito resumida, como o meu pai conheceu a minha mãe. O meu pai entrou para a Marinha Portuguesa em fins de 70, já depois de a Guerra do Ultramar ter terminado. Durante a época de treinos navais da NATO, a fragata onde servia atracou num porto da Escócia, numa das muitas paragens que se faziam por portos de país membros da Aliança Militar conhecida como NATO (OTAN). Lá saiu o meu pai do barco, juntamente com os seus amigos marinheiros, para atacar os bares da localidade mais próxima, o que era comum todos fazerem quando o barco não estava em navegação. Terminada essa curta paragem, o próximo destino era França. Pumba! Avaria no barco, paragem de emergência, para reparos, em Newcastle. Lá foram os marinheiros portugueses para a noite de Newcastle. O meu pai, já dentro de uma discoteca, vê esta jovem inglesa, de longos cabelos pretos e cuja beleza faria qualquer homem dar as voltas e voltas ao mundo só para trocar uma palavra com ela. Aborda a jovem. Conta-lhe que é um oficial brasileiro (ainda hoje não percebo o porquê de ter escolhido o Brasil) que caçava tubarões – a sério! Um mês depois, o meu pai pede, não sem antes visitar os pais da jovem, a tal jovem inglesa linda em casamento. Entretanto, passaram-se 33 felizes anos (fariam 34 anos no dia 28 de Abril). Estamos perante uma história de amor que uma escritora de histórias desse tipo teria muito orgulho em conseguir inventar. Esta, contudo, aconteceu. E só pecará por insuficiência de informação, não por excesso ou truques para a tornar mais especial. Amor à primeira vista, ambos mo disseram quando me contaram como se conheceram. Para quem não acredita, tem aqui a prova de como existe. Pode não acontecer a todos, mas existe. É raro, mas existe. Não é exclusivo de obras de ficção amorosas.</p> <p align="justify">Depois de muitos anos sem entregar-me aos estudos, decidi pensar um bocadinho sobre o que tinha feito até então. Foi fácil chegar à conclusão de que não tinha feito muito. Decidi então abrir a pestana, como se diz, e esforçar-me na escola tanto quanto o meu pai e a mãe o fazem no trabalho. Sacrifício aqui, sacrifício ali, sacrifício acolá, as notas sobem, os recados de mau comportamento quase que desaparecem, as suspensões (5) cessam de acontecer. Lá vou eu para a Universidade Católica, feito que os meus pais adoraram, dado que nenhum deles completou o ensino escolar. Depois de concluir a licenciatura, candidatei-me a três universidades muito prestigiadas. Problema!: eram todas fora de Portugal, e ver-me fora de Portugal era algo que atormentava muito o meu pai e a minha mãe. Quando lhes contei que me tinha inscrito, não quiseram acreditar. O meu pai, conto-vos, é uma mãe-galinha. Sem tirar nem pôr. Sempre me surpreendeu a preocupação maternal (a tal que normalmente cabe à mãe) relativamente a mim. A esse respeito, tive duas mães! Tentei compensar os meus pais pelos erros, alguns habituais e outros muito infelizes, que cometi no passado. Estava a conseguir. </p> <p align="justify">Sabem o que me fode mais do que nunca, aquilo que cá dentro parece ter deixado um tumor que perdurará até eu morrer? Saber que o meu pai não vai conhecer os meus filhos. Saber que o meu pai não vai poder ser avô (que fabuloso avô daria!). Saber que o meu pai não vai mais atender um telefonema meu. Saber que o meu pai não vai estar ao meu lado quando o Sporting estiver a jogar. Saber que o meu pai não vai mais poder aconselhar-me em momentos cruciais da vida de um jovem adulto. O meu pai sempre me confidenciara o desejo dele de me ver casar com uma mulher tão espectacular quanto a minha mãe. Sempre admitiu que teve muita sorte (a minha mãe diz exactamente o mesmo) em encontrar um amor como aquele que descobriu em minha mãe. A relação entre os dois espelhava isso mesmo: uma relação com muitos anos de vida, mas que era vivida como aquela que vivem dois jovens em tenro e louco amor. O meu pai é o primeiro elemento da minha família próxima (pais e avós) a falecer. O meu avô inglês, a caminho dos 100 anos de idade, combateu na II Guerra Mundial. Continua, felizmente, por cá e dispõe-se a, sempre que convidado ou então por iniciativa própria, caminhar até onde for necessário, visitar os locais que merecem ser visitados, fazer as viagens de avião necessárias para ver a filha e o neto. Os meus restantes parentes próximos (maternos e paternos) continuam bem, com os problemas habituais da terceira idade. Mas estão bem. </p> <p align="justify">Tenho tentado combater a solidão que parece definir, agora, a minha personalidade com alguns remédios, por assim dizer. Conto-vos quais são porque nada nos prepara para o que pensamos não poder acontecer – “só acontece aos outros”. Utilizo, por exemplo, os pijamas do meu pai. Ofereci os meus à Igreja do Algueirão, e apenas utilizo os do meu pai. A minha mãe faz o mesmo. Utilizo também algumas das suas gravatas, principalmente as que têm as iniciais do seu nome (F.W). No Dia do Pai do ano passado comprei ao meu pai um relógio, ele que era um fã de relógios. Sou eu que agora utilizo esse relógio – é a primeira vez que o faço, até porque não tenho um único relógio só meu. O escritório do meu pai em nossa casa, cujas paredes estão repletas de quadros do Sporting e de estantes de livros escolares muito antigos, permanece tal e qual ele o deixou. Alguns dias antes de ser internado, sentiu, talvez por lá no fundo dele mesmo perceber que o seu tempo connosco estava a terminar, a necessidade de organizar alguns dos seus livros antigos, dos cd’s de vinil que ele adquiria em lojas de antiguidades (ele sonhava em, depois de se reformar, abrir uma loja de antiguidades). Sinto-me mais próximo do meu pai quando me encontro perto do que era dele. Por vezes, imagino-o ao meu lado, materializando, virtualmente, a sua figura corporal à minha frente, sentado no sofá, ou então a cozinhar, um dos seus passatempos favoritos. E quando estou no carro faço o mesmo. Olho para o lado: e lá está ele no pendura, lugar no carro que detestava, com as palmas das mão sobre as pernas.</p> <p align="justify">Passado mais de um mês após o seu falecimento, a minha vida deu uma volta enorme. Regressei a Portugal de forma definitiva, colocando em pausa o mestrado e deixando a instituição onde trabalhava. Regressei à casa dos meus pais. Vivo agora com a minha mãe, no mesmo quarto que foi meu durante muitos e felizes anos. Sinceramente, e como a casa tem espaço mais do que suficiente para receber mais uma pessoa além de mim e minha mãe, não me vejo a sair desta casa durante os próximos anos. É um retrocesso? Não, não é, porque imaginar a minha mãe, que há mais de 30 anos decidiu deixar a sua vida em Inglaterra para ficar com o meu pai, sozinha em casa é demasiado doloroso para mim, e pensar em deixá-la sozinha, e também porque ela mais do que merece a minha companhia (e também porque quero esta perto dela, o mais possível) soa-me como uma traição abominável – eu adoro-a, ela é uma mãe espectacular, sempre tratou muito bem de mim, e só vejo com bons olhos o futuro se ao meu lado ela estiver. Vou visitar o meu pai todos os dias. Está sepultado num cemitério perto de nossa casa. Deixo-lhe lá o jornal que ele todos os dias lia, o Jornal A Bola (sim, eu bem tentei que o meu pai abandonasse esse pasquim, mas sem sucesso). Falo com ele, leio-lhe um capitulo de um livro que eu acho que ele gostaria de poder ler. Já conheço todos os que trabalham no cemitério. Boa gente, todos muito simpáticos, solícitos perante o sofrimento de quem visita o local para poder encontrar os seus amigos ou entes queridos. Entre o portão de entrada e a zona onde está o meu pai, e este cemitério é de uma dimensão considerável, deparei-me com duas campas embelezadas com o símbolo do nosso Sporting. Dei uma palavrinha de apreço a ambos. Ao Sr. Ambrósio e a um outro homem cujo nome se tornou impercetível por causa do avanço do tempo sobre a lápide. O símbolo do clube, o antigo, pouco se percebe, salvando-se o verde e o leão, já bastante raspado.</p> <p align="justify">Nunca mais consegui ver um jogo do Sporting Clube de Portugal, seja em que modalidade for, algo que nunca fiz desde 1993/1994, época em que comecei a acompanhar o Sporting assiduamente (embora nos primeiros anos eu tenha acompanhado o SCP pela rádio, até porque os jogos pela televisão alternavam entre Sporting e Benfica e, embora mais raro, Porto). Não consigo, pelo menos por enquanto. Sei, superficialmente, o que se passa, até porque compro todos os dias o jornal A Bola para o meu pai, mas não consigo acompanhar o SCP. O meu Sportinguismo não morreu, claro que não, mas é ainda muito cedo para regressar a algo que somente conheci com o meu pai sempre ao meu lado – não conheço o SCP sem o pai Fernando a sofrer tanto quanto eu e comigo. Eu perdi um pai fenomenal. A minha mãe perdeu um marido espectacular. Os meus avós perderam um filho muito querido. E o Sporting perdeu um Sportinguista do mais genuíno que pode existir. Quando, estando eu em casa dos meus pais, estou na sala de estar, sentado no sofá que eu normalmente ocupava, tinha o meu pai exactamente ao meu lado esquerdo. Agora, se para lá olhar, o sofá está desocupado. Custa a crer. Prefiro então não enfrentar essa tristeza. Por enquanto. Acho que um dia, muito lá para a frente, vou sentar-me novamente no meu sofá e ver o meu clube a jogar. Acho que sim. Acho que o vou conseguir fazê-lo.</p> <p align="justify">Sou hoje um jovem amargurado. Vejo pessoas na rua, tipos que parecem não ter para onde ir nem o que fazer, e pergunto, várias vezes por dia: este anda aqui a fazer o quê? O meu pai faleceu porquê? Confusões de merda, na mente e no corpo, que parecem não deixar-me em paz. Pode ser que o tempo trate de as afastar de vez de mim. Combato-as com as milhares de boas memórias que tenho do meu pai – são suficientes, mas a amargura é muita. Mas as perguntas, essas, ficarão para sempre. No último dia da minha vida, naquele último momento de vida, daqui a muitos, muitos anos, direi a quem próximo de mim estiver: “Pai, estou a caminho, prepara aí uns abraços e uns beijos!” Sentindo-me como me sinto agora, confesso que não aguentaria perder ambos os meus pais ao mesmo tempo. Pensava que iria ter o meu pai até daqui a muitos anos, mas tenho 23 anos e o meu pai já se foi embora. Tenho cá a minha mãezinha, contudo. A minha mãe é também um espectáculo como mãe, como pessoa. Que sorte do outro mundo tive eu em ter pais como os meus! Queria poder dizer ao meu pai, depois de conquistar algo para mim, o seguinte: “Pai, isto é em tua honra!” Não o vou poder dizer. </p> <p align="justify">Perdi o meu pai de um momento para o outro, quase do nada, inesperadamente, mesmo sabendo do terrível problema de que padecia. Ao contrário de grande parte dos casos dos doentes de cancro no pulmão, o meu pai teve um principio de AVC seguido de uma paragem cardio-respiratória, não conseguindo prolongar o tratamento durante muito tempo. Passou despercebido, o AVC, a mim e à minha mãe. Algumas semanas antes, o meu pai sentiu-se muito mal, subitamente perdendo o apetite e sofrendo muitas náuseas, tonturas, até ao ponto em que não podia cheirar nada, movimentar-se um metro que fosse sem vomitar ou cair. A doutora informou-nos de que o terceiro dia após uma sessão de quimioterapia costuma ser o pior, agregando todos os sintomas numa confusão que destrói a motivação de qualquer doente. Nesse dia, chamámos o 112 e a ambulância levou o meu pai às urgências do Hospital Amadora-Sintra. O médico que lá o tratou disse que não era nada de anormal. Ainda bem. Algum tempo depois, aconteceu exactamente o mesmo, mas desta vez o meu pai nem conseguia sair da cama, sentia-se incapaz de movimentar o lado esquerdo do corpo e a sua fala era imperceptível: murmurava. Como eu não estava em casa, teve de ser a minha mãe a chamar o 112. A ambulância veio novamente a nossa casa. Eu não estava lá. Foi esse o último dia em que vi o meu pai, numa terça-feira, dia 13 de Março. A minha mãe ficou com o meu pai o dia 13 todo, ao lado da cama onde estava deitado. O médico que o recebeu nesse dia 13 informou a minha mãe que, ao contrário da primeira vez, o caso era sério. Era perigoso. O meu pai sofrera um principio de AVC. Fui ter com a minha mãe ao hospital sem saber da gravidade da situação. Lá chegado, a minha mãe contou-me tudo. Mesmo assim, e porque sou optimista por natureza, acreditei que o meu pai iria ultrapassar aquele mal. Queria lá ficar, ao lado dele, a minha mãe também, mas não nos foi dada permissão para tal. Viemos para casa. No dia a seguir, recebemos um telefonema do médico. Pedia-nos que fossemos ao hospital para “discutir a situação do meu pai”. Confesso: pensei imediatamente que o meu pai havia falecido. Fomos lá e, porque o que se passou é demasiado doloroso, ficámos a saber que o meu pai havia falecido às 03h55 do dia 14 de Março. Falei com ele todos os dias da minha. Todos. Todinhos. Nem um passou sem que eu falasse com ele. Contudo, não consegui falar com ele uma única vez depois de ele ter sido internado. O meu pai temia ficar incapacitado para o resto da vida. Sempre o confidenciou a mim e à minha mãe. Sempre me disse que seria horrível ele tornar-se um fardo para os outros. Agora que penso na forma como ele pereceu, penso, não sei se genuinamente ou se é um mero mecanismo que eu próprio congeminei para me distrair da dor que sinto, que o que lhe aconteceu assim aconteceu para evitar precisamente os 6 restantes meses de tratamento que, no final dos mesmos, seriam inconsequentes no seu objectivo. Resta-me esse consolo. Ele não sofreu. Sei-o de certeza. </p> <p align="justify">Mais uma coisa: o tempo não cura tudo. Alivia. Mas não cura. Garanto-vos. Peço-vos o seguinte: depois de lerem o que escrevi, não pensem duas vezes em procurarem a pessoa que mais amam e dizerem-lhe isso mesmo, olhando-a nos olhos, abraçando-a com toda a ternura que o vosso corpo tem para oferecer. Mas utilizem a palavra “Amo-te”. Disse-a muitas vezes ao meu pai, quando era criança e, especialmente, quando soube que ele tinha cancro no pulmão. O meu pai partiu sabendo que eu o amava muito, assim como a minha mãe. Fico muito feliz em o saber. Confere-me uma tranquilidade que agora me faz muita necessidade. Não imaginam o quão doloroso é saber que nunca mais vou ouvir a sua voz. </p> <p align="justify">E volto ao que escrevi no começo. Quando alguém morre, todos o recordam com boas afirmações. Todos. O meu pai não precisa que eu embeleze a sua pessoa, o seu trajecto, a sua qualidade de pai, de marido, de filho, de familiar, de amigo. Neste caso, sei-o com todo o meu ser, perdeu-se uma boa pessoa. Eu perdi um pai que foi para mim, a par da minha mãe, uma pessoa realmente meu amigo. Todos os filhos merecem um pai como o meu. Vejo, todos os dias, na rua ou na televisão ou numa revista ou noutro local qualquer, muita merda que continua neste mundo a viver, a respirar, a fazer nada de útil a terceiros. Eu fiquei sem o meu pai, a minha mãe sem o seu amado e querido esposo. Estou fodido. Estou chateado. Estou amargurado. Espero não ficar assim para sempre. Persistir triste seria ir contra tudo o que me foi ensinado pelo meu pai. Vou recuperar, sei que sim. O meu pai não está ao meu lado, fisicamente, mas está dentro de mim, perto de mim, está naquilo que foi dele. Sei que posso falar com ele. Acredito que sim. Sou céptico em relação a entidades divinas, mas quero acreditar que um homem como o meu pai não pode apenas falecer e deixar de existir. Tem de haver algo mais! Como adorava que existisse um microfone ligado a todo o mundo, para eu poder gritar: TIVE UM PAI ESPECTACULAR!</p> <p align="justify">Até à próxima, irmãs e irmãos Sportinguistas! Nada na vida está garantido, não se esqueçam. Aproveitem todos os momentos ao vosso dispor. A puta da vida, por vezes, não nos deixa em paz e lixa-nos quando menos esperamos, ganha forças e vai-nos ao íntimo, ao coração, e arranca-o cá para fora, e nós sentimos cada instante – e nada podemos fazer para a contrariar. A vida, essa coisa tão abstracta mas tão profunda, traiu-me, mas, por outro lado, deu-me também a conhecer o meu pai. Sejam bons pais para os vossos filhos. Sejam bons filhos para os vossos pais. Amem muito quem o merece. Ignorem quem vos quer mal. Infelizmente, a vida dá-nos a conhecer mais dos segundos do que dos primeiros, mas são estes últimos que interessam, são estes últimos que definem a vida que cada um de nós construirá para si e para quem de si depende. Quem tem amor tem tudo. Quem ama e é amado de volta tem tudo.</p> <p align="center">O último cartão de aniversário que recebi do meu pai:<br></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9uKcCaqWoWEb4KznvJbKPBuFxhGauK2d94ZaDWTVl1I_wxXvVyVkDaeY33E_lMdv2u_MtJibdXgkRHDU2JDBl1p-ueeHNRx1DnV2Cnqpt4Y3v1Vb71sIkJ6q0286JzS2LWC71U91hr0cX/s1600-h/Sem%252520T%2525C3%2525ADtulo%25255B4%25255D.png"><img style="background-image: none; border-right-width: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto; padding-top: 0px" title="Sem Título" border="0" alt="Sem Título" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqdvETmL9Dj3dtaDNOjKC3adwD_fmR3weaRXuguA5RJx1FpPLximsT5VZkJPxi3vjOAbLbGUocmRm9nYEM7IXbO_71RBLX9FSBH5TgLvJfS3v6YEzZ8Zt6WsbfH7TYLVylPe3OoRWa1HHP/?imgmax=800" width="447" height="391"></a> <p align="justify">Obrigado por tudo, pai, muito obrigado! Se me dissessem para encomendar um pai, certamente que este seria muito inferior ao pai que tu foste para mim.</p> <p align="justify">Do teu filho que te ama mais do que o mundo,</p> <p align="justify">Daniel.</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-40300378265493562562012-03-11T17:12:00.001-07:002012-03-11T17:14:20.325-07:00Número 5<p><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Japanese_Urban_Expwy_Sign_Number_5.svg/340px-Japanese_Urban_Expwy_Sign_Number_5.svg.png" width="135" height="186"></p> <p align="justify">Mais do que o fabuloso resultado, assim como a consistente e positiva exibição que possibilitou ao Sporting vencer um clube forte por gordos 5-0, fomos agraciados com alguns bons momentos que poderão surtir vantagens em tempos muito próximos, e todos o esperamos que estes comecem frente ao City:</p> <p>Jeffrén regressa e marca dois lindos golos (o primeiro relembrou-me os belos golos do Pedro Barbosa);<br>Izmailov marca um golo (esforço e dedicação insuperáveis);<br>Ricky regressa aos golos (a motivação que tanto lhe estava a faltar está de volta);<br>Matías Fernandez (se bem utilizado, o melhor criativo do campeonato), há muito por mim tido como um jogador essencial a uma equipa como a nossa, marcou um excelente golo;</p> <p align="justify">É assim, amigas e amigos Sportinguistas. De uma vitória heroica conseguida frente ao bilionário City para um limpinho e justo 5-0 ao Guimarães, espero que a caminhada de sucesso só termine muito em diante, no Jamor, com o Sporting a levantar a Taça de Portugal.</p> <p align="justify">Devo dizer que o 4º lugar pode muito bem não ser o objectivo mais realista neste momento. Acredito que não é de todo desmesurado acreditar num terceiro lugar, mesmo reconhecendo que presentemente não existe qualquer diferença real entre o terceiro lugar e o primeiro. Reparem: há 2 semanas, o campeão estava decidido. Seria louco qualquer um afirmar que está hoje encontrado o campeão nacional 2011/2012. Penso ser possível lutar pelo terceiro lugar, principalmente quando um dos três actuais primeiros perder fulgor e se deixar ser aproximado pelos clubes a seguir.</p> <p align="justify">Excelente ambiente em Alvalade, com muitas mulheres Sportinguistas presentes, permitindo a qualquer homem Sportinguista confirmar que a mulher Sportinguista possuí uma beleza inigualável! É linda!!!</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-10820067862569125262012-03-08T15:38:00.001-08:002012-03-08T15:39:01.485-08:00Dizem que o dinheiro não compra história<p align="justify">Pois não, não compra. Mesmo se comprasse, o City, ou qualquer outro clube, não teria dinheiro suficiente para comprar uma história como a do Sporting Clube de Portugal – ficariam a faltar muitos mais biliões de euros. Nem com toda a família real dos Emirados Árabes Unidos metida ao barulho. São mais de 100 anos de vitórias.</p> <p align="justify">Que vitória! Que vitória! Xandão! Sá Pinto! Equipa! Público! 1-0! E com um castelhano pouco simpático a apitar a partida! O hino nacional! Portugal!</p> <p align="justify">Isto é o Sporting! Isto é o Sporting!</p> <p align="justify">Sobre o jogo: que vitória! E pronto, chega!</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-6658550396909764902012-03-07T00:56:00.001-08:002012-03-07T08:00:27.017-08:00Só em Portugal é que o que está fora do campo de futebol consegue valorizar mais um jogador de futebol<p align="justify">A imprensa portuguesa já nos habituou aos seus momentos de escrita lúdica – apontam sempre no sentido pró-Benfica. Alguns ousam considerá-los jornalismo. Para mim, é lixo. Neste país, a imprensa desportiva tem como prática comum valorizar jogadores que, mesmo não sendo maus ou tendo até potencial, não merecem tamanho destaque ou elogio. Ontem, e apenas para não recuar muito tempo, era Gaítan, que o jornal A Bola, órgão noticioso desde sempre servo do Benfica, tentou transformar numa espécie de Di Maria 2, esperançado numa venda que ajudasse o Presidente Vieira a não ser obrigado a dar uma conferência de imprensa a anunciar a obrigatoriedade de desinvestir – austeridade no futebol. Choviam propostas milionárias de 40 milhões de euros (!?!), mas o presidente Vieira, contava-nos a A Bola em manchetes várias, mandava à fava as limitações que o tempo impõe e rejeitava-as.</p> <p align="justify">Os próprios lampiões, já enfadados do benfiquismo excessivo de alguns (a ShitTV granjeia cada vez menos apoio entre os lampiões), trataram de colocar Gaítan no seu sítio: um bom jogador, com qualidades interessantes, importante no Benfica 2011/2012, mas em momento algum o prodígio que a A Bola afirmava ele ser. Ontem, e estando a valorização artifical de Gaítan posta por enquanto de lado (miseráveis exibições em jogos onde os verdadeiramente bons jogadores tendem a demonstrar-se), o alvo é já outro: Nélson Oliveira, cuja qualidade fantástica, dizem os jornais, se encontra corporalizada na fotografia em que o dito jogador marca o golo que inviabilizou a equipa do Zenit de continuar a pensar em apurar-se para a próxima fase. Importa referir, depois de visionado o lance, o que aconteceu: o tal jogador, que momentos antes manifestara a sua incapacidade de jogar em equipa ao não passar a bola a um jogador totalmente livre de marcação, apenas marcou o golo por interferência do defesa, cujo corpo faz saltar a bola por cima do guarda-redes do Zenit. Técnica na execução? Só a do defesa, que em queda consegue passar a bola por cima do seu próprio guarda-redes? Prodígio? Só o defesa, que sem intenção conseguiu facilitar um golo a um avançado que rematou sem grande execução técnica a bola.</p> <p align="justify">E aproveito para, de acordo com a verdade do que aconteceu, reescrever a pequena nota disponível na capa de hoje do jornal Record: Jovem avançado só precisou de 13 minutos para ficar na história: estreou-se na Europa e marcou. Aqui fica a versão do que de facto aconteceu: Jovem avançado só precisou de 13 minutos e de um defesa adversário para ficar, com vital contribuição deste último, na história: estreou-se na Europa e foi ajudado por um defesa-adversário a marcar um golo. Verdade, 1; Propaganda pró-Benfica, 0.</p> <p align="justify">Este adversário é tão complicado de derrotar quanto outro qualquer. A propaganda não é apenas uma ferramenta utilizada por políticos ou partidos ou ideologias, é também utilizada por quem pretende transformar A em B, seja em futebol, aqui o desporto referido, ou em outro qualquer assunto cuja verdade é lesiva a quem de direito. Quando o Benfica está mal, o jornal A Bola, principalmente, saca de entrevistas motivadoras e factos positivos. Quando o Porto está mal, o jornal O Jogo critica o Benfica utilizando palavras de Pinto da Costa. Quando o Sporting está mal, tanto A Bola como o Record se unem em noticiar, mesmo que mal e servindo-se sempre dos mesmos comentadores (os ditos “notáveis), os problemas do Sporting, problemas esses que existem também nos outros clubes – consequências da ausência de semi-auditorias semi-independentes sobre os estados financeiros de Porto e Benfica.</p> <p align="justify">Como deve comportar-se o comum Sportinguista (o mais importante, porque é o que está em maioria, e não o “notável”) perante tão grotesca e enviesada ameaça, que no entanto não é recente? Deve, quando chamado a falar sobre futebol, defender o seu clube. E não deve dar nem um cêntimo do seu precioso dinheiro a estes trafulhas que se consideram jornalistas. Eu também escrevo umas quantas coisitas, posso também considerar-me jornalista? Posso? Bacano. Mas não quero. Dispenso.</p> <p align="justify">A publicidade do Sporting ao jogo frente ao Manchester City merece, pela sua qualidade, ser positivamente referida, mas falta o resto, a começar pelos preços dos bilhetes – que corresponde a uma parte substancial da decisão de ir ou não ver o jogo. Alguém da SAD do Sporting desconhece a crise que assola o bolso dos portugueses? E a outra crise, a relacionada com o futebol podre e pobre que a equipa do Sporting actualmente apresenta? Só boa publicidade não chega. Aliás, em futebol, um desporto que vive da emoção de quem apoia um clube, boa publicidade é até deveras irrelevante.</p> <p align="justify">EM FRENTE, SPORTING! CORAGEM, SPORTINGUISTAS!</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-81974397384260320932012-03-02T17:34:00.001-08:002012-03-03T02:09:38.524-08:00Sobre o jogo entre as forças da Corrupção: como um Sportinguista consegue, de maneira sincera, explicar este jogo<p align="justify"><img style="display: inline; float: left" align="left" src="http://profile.ak.fbcdn.net/hprofile-ak-ash2/203053_100002370884826_1886351_n.jpg" width="146" height="130"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNT9DxtE3dSTZeE77TkdtVGQILiafiQiDrrqYLQkU-LFH_tPYtLJjG7FYQob-z6I1Z3bAjDpPv0p_LqcPgHdjVyJKxOZW8cfeAWOAWVwYLSclklm0CSGjb0MktFv2Kv0f7HvhM_N2AQJf-/s220/TRIPEIROS+NAO+OBRIG+F+P.jpg" width="146" height="125"></p> <p align="justify">Escrevi numa anterior mensagem que uns amigos meus convidaram-me para marcar presença no jogo entre Benfica e Porto, que terminou com a vitória do clube cujo treinador havia, há poucas semanas, dito que as faixas de campeão podiam já ser encomendadas pelo clube visitado. Não foi a primeira vez que estes meus amigos o fizeram, não será, espero eu, a última, mas as amizades, quando são genuínas, merecem determinados sacrifícios, embora esses amigos me perguntem, como um “eu dou, tu dás”, quando será o dia em que eu os convidarei para verem um jogo entre o Sporting e o Porto. A pergunta é feita ano após ano. A minha resposta aos ditos convites é sempre a mesma: não me levem a mal, mas eu não quero benfiquistas no meu estádio. Não consigo ver um jogo do Sporting passivamente, disposto a esquecer-me, nem que por brevíssimos momentos, o que está a acontecer em campo para comentar este ou aquele acontecimento de uma maneira mais analítica. Mas como desejo ser tão amigo deles como eles são em relação à minha pessoa, encontrei alternativas: jogos da equipa nacional, nos quais as minhas intervenções se focam na contribuição dada pelos jogadores formados no Sporting Clube de Portugal: Ronaldo, já superior ao Eusébio, Nani, Patrício, e por aí fora.</p> <p align="justify">O convite foi feito novamente. Eu aceitei-o. Não me sinto de todo um traidor por fisicamente estar presente numa partida que opõe os dois principais rivais do Sporting. Bem pelo contrário, sinto-me como um elemento purificador. Mas a minha capacidade purificadora, por assim dizer, é deveras limitada. Sou um entre 59.996 (o grupo de amigos, os três lampiões e eu) humanos nefastos. Não chego para toda a toxicidade presente numa partida como a que terminou ontem à noite. As minhas impressões sobre este jogo entre rivais não variam de época para época, de jogo para jogo, apesar de os últimos dois jogos entre estes clubes, em casa do clube ontem visitado, puderem ser considerados decisivos por ambas as partes. Este foi, em termos de ambiente, o mais fraco Benfica vs Porto dos últimos anos. Porém, o espectáculo em campo compensou as insuficiências das outras vertentes da partida. Como elemento neutro, esperava poder presenciar um festa diversificada. Esperava ver lampiões à cabeçada com tripeiros. Cinco ou seis calhaus pelo ar. Umas quantas garrafas de cerveja. Até uns petardos e umas tochas. Não vi nada similar. Cá fora, com os meus olhos a latejarem por causa do vermelho que me rodeava, todos pareciam estar sob o efeito de calmantes. Parecia que era apenas mais um jogo em que a equipa da casa iria beneficiar da ajuda do árbitro assim que a equipa adversária demonstrasse capacidade para discutir a repartição dos três pontos. “Ai sabes jogar à bola, é? Então toma lá disto: piiiiiiiii, estás expulso e grande penalidade assinalada a favor do Benfica.”</p> <p align="justify">Perguntam agora vós: vestiste o quê? Foste de vermelho, caralho, para seres simpático para os teus amigos e tal? De azul? Preto? Nem uma nem outra. De verde, ora pois! Calças de ganga, botas da Timberland (umas brancas a que o tempo e falta de lavagens constantes trataram de escurecer) e um casaco verde da Adidas. Um verde autenticamente verde. Nem muito escuro, tipo espinafre, nem muito claro, tipo lima. Verde Sporting, digamos. Identificável a todas as distâncias. De longe, de perto, de cima, de baixo. E os olhares questionadores que muitos lampiões me lançaram confirmaram-no. Ah, e outro pormenor muito interessante: as meias, cobertas totalmente pelas calças de ganga, eram as do Sporting, do equipamento principal do nosso clube. Alguma coisa 100% do nosso clube eu tinha de levar. Este ano foi um par de meias, no anterior tinha sido uma t-shirt.</p> <p align="justify">Falemos então do jogo Benfica vs Porto. Escreverei, a seguir, não sobre o jogo de futebol em si, mas sobre o ambiente destes jogos. E vou ser o mais sucinto e frontal possível, pelo que acho útil pontuar cada uma das minhas opiniões sobre o ambiente:</p> <ol> <li> <div align="justify">Os Super Dragões não valem um chavo. 80% dos cânticos, de longe os mais cantados pelos adeptos portistas, são contra o Benfica. Outros 15% são a favor do Pinto da Costa. E os restantes 5% não consegui perceber o que eram. Um grupo de Sportinguistas faria uma festa épica se o Sporting sacasse da Luz um resultado como aquele, e como aconteceu (reviravolta).</div> <li> <div align="justify">Eu consegui ter, nesse mesmo dia, mais pessoal na minha mesa de almoço, no Centro Comercial Allegro (visitem o restaurante Hollywood!), do que os Diabos Vermelhos no seu sector (só aparecem em números não-vergonhosos contra o Sporting).</div> <li> <div align="justify">Os que Não Têm Nome não têm também voz.</div> <li> <div align="justify">O Jorge Jesus ou é mesmo um treinador que gosta de esbracejar freneticamente e gritar durante os 90 minutos, como se no balneário nenhuma táctica tivesse sido construída, ou o homem padece de um problema nervoso qualquer.</div> <li> <div align="justify">Não há nenhuma outra massa associativa como os benfiquistas para gritar por nada de interessante.</div> <li> <div align="justify">Sejam quais forem as variáveis de um Benfica vs Porto, um Benfica vs Sporting é sempre mais presenciado e o ambiente é único, e assim o é por causa dos adeptos do Sporting, cuja força das vozes não tem fim.</div> <li> <div align="justify">Os adeptos do Sporting, se lhes estivesse reservado um sector naquele estádio, cantariam mais que os portistas e os benfiquistas juntos.</div> <li> <div align="justify">Eu fiz mais barulho que os 7000 e tal lampiões daquela bancada…quando fui ao quiosque buscar dois cachorros.</div> <li> <div align="justify">95% das benfiquistas são esteticamente…como é que posso escrever isto sem parecer demasiado ofensivo…problemáticas.</div> <li> <div align="justify">A maioria dos benfiquistas entoou cânticos racistas contra o Hulk. Ou isso ou querem que o Vieira o contrate. E os mais audíveis provinham de uma bancada cuja claque tem números substanciais de gente oriunda do continente africano.</div></li></ol> <p align="justify">O que mais ouvi dos lampiões quando estava no interior do estádio e enquanto saía do recinto e me dirigia para o carro (no estacionamento do Colombo):</p> <p>“Enraba-o.” [quando o Gaítan tinha a bola e estava perto do A.Pereira]<br>“Preto do caralho!” [para o Hulk]<br>”Eu sempre vos disse que o Jesus era uma merda.”<br>”O Vitor Pereira é melhor que o Villas Boas.”<br>”Preto do caralho!” [para o Rolando, que saiu do campo a provocar a lampionagem]<br>”Nunca mais nos vemos livres do Jesus. É como o Paulo Bento, está cá forever!”<br>”O Cardozo marca golos mas não sente a camisola.”<br>”É melhor despachar agora o Gaítan antes que percebam que ele só sabe jogar à bola uma vez por mês.”<br>”O Garay fugiu, saiu porque não teve colhões para aguentar a pressão.”<br>”O Rui Costa desapareceu. O Vieira lobotomizou-o.”<br>”O Veiga era mafioso, mas faz cá falta.”<br>”Maria, perdemos 3-2. Maria? Estou?” [lampião ao telefone com a, penso eu, esposa]<br></p> <p>Os meus comentários aos meus colegas durante e sobre o jogo:</p> <p>“Vocês estão a jogar com dois defesas no lado direito: O Maxi e a mosca dele.”<br>”O Jesus hoje tentou ser o Kasparov do futebol. Mas o Vítor Pereira fez de Deep Blue.”<br>”Mete o Mantorras!!”<br>”Mete o Yannick!”<br>”Vai haver mais um golo, garanto-vos.” [enquanto estava 2-2 e eu apostava 100€ na betfair em como seriam marcados mais de 4,5 golos]<br>”Deixem-me sair primeiro, se faz favor!” [gritava eu aos adeptos do Porto quanto estes pediam para que a luz do estádio fosse apagada]<br></p> <p align="justify">Falemos agora do jogo de futebol em si. Não consegui perceber se o domínio que o Porto fez sentir no inicio do jogo foi mérito da própria equipa, ou se o Benfica consentiu-o. Parece-me antes que o Porto dominou porque assim o desejava e porque o Benfica entrou na partida receoso. O Benfica demonstrou-se incapaz de circular a bola porque o seu meio-campo, pondo de lado um jogador que nunca defende senão em bolas paradas, Pablo Aimar, só se preocupou em tentar anular o meio-campo do Porto. </p> <p align="justify">Com a transferência de Lucho do Marselha para o Porto, a máquina dos tripeiros é uma coisa completamente diferente, para melhor, em total oposição à merda que o Porto vinha praticando em todos os estádios deste país, e que só a arbitragem conseguia atenuar. E nem se trata de louvar o Lucho enquanto jogador e aditivo ao colectivo de jogadores do Porto (todos o reconhecem como excelente jogador), mas antes de salientar as outras muitas vantagens que os outros jogadores do mesmo sector fazem proporcionar à forma como jogam. O Maçã Podre, antes um faz-tudo vadio, é agora um faz-tudo criterioso. Com Lucho em campo, o Porto ganha eficácia no passe e inteligência no posicionamento. Visto ao vivo, é fenomenal a capacidade posicional do Lucho Gonzalez. O homem raramente corre, mas consegue estar em todo o lado, no momento correcto. O Fernando, nunca tido como um jogador hábil com a bola nos pés, até sabe fazer umas quantas coisinhas interessantes. Não se esperam dele passes longos e em desmarcação, mas é um médio perito em desarmar jogadores no um para um (melhor que ele só o Rinaudo) e a soltar a bola para um jogador que sabe o que fazer com ela, ou Lucho ou Moutinho.</p> <p align="justify">O Benfica entrou receoso, talvez demasiado pensativo para uma partida em que tinha a obrigação de dominar as motivações do jogo. Jogava em casa, perante o seu público. Achei do mais arrogante possível, apesar da rivalidade entre os presidentes e os treinadores de ambos os clubes, a conferência de antevisão do Jorge Jesus. Quando questionado sobre se as presenças de Lucho e Janko tornavam o Porto mais forte, Jesus optou por menosprezar as ditas transferências, particularmente a de Lucho. É óbvio para qualquer apreciador deste desporto, até aquele cujo fanatismo o impede de construir uma análise minimamente lógica, que a época 2011/2012 do Porto ficará marcada por duas versões do próprio clube: pré-Lucho e pós-Lucho. O Porto que vigorou durante a primeira parte do campeonato seria vergado até pelo Benfica menos motivado da presente época.</p> <p align="justify">O curioso é perceber que o melhor Porto até agora defrontou o pior Benfica até agora. O Porto proporcionou ao Manchester City um jogo complicado. No Dragão, a equipa do Porto foi dominante, demonstrou iniciativa. Melhor que demonstrar iniciativa, é saber construi-la. E o Porto fê-lo. Com Lucho já na equipa, não se esqueçam. A eliminatória foi decidida por aquilo que quantias enormes de dinheiro oferecem: jogadores de qualidade mundial. O Benfica que perdeu contra o Porto esteve irreconhecível quando comparado ao que defrontou o Manchester United em Inglaterra, por exemplo, ou até o Porto, na primeira fase do campeonato. O Benfica e o Porto são os clubes de quem regula o futebol. O inicio de campeonato de ambos foi marcado por ajudas que permitiram a Porto e Benfica garantirem pontos em jogos complicados. Contra nós, claro, acontecia o contrário, apesar de admitir que a qualidade do nosso futebol era então muito insuficiente. Mas os campeões não vencem bem todos os jogos que disputam, não é? Estrelinha de campeão, como se diz várias vezes neste desporto.</p> <p align="justify">Pude ouvir pela rádio, num carro de ocupantes em silêncio quase nunca interrompido, que o Jesus culpou inequivocamente o fiscal de linha pela derrota. Jesus afirmou que o fiscal permitiu um golo ilegal do Porto propositadamente, o golo de Maicon que fez saltar o Porto para a frente do resultado. O Presidente Vieira, o tipo que os lampiões no estádio diziam ter lobotomizado o Rui Costa (até que concordo, por acaso), decidiu também culpar os árbitros, mas apontou a mira ao árbitro principal, o sócio do Benfica Pedro Proença. O Pedro Proença, importa recordar, apitou o Sporting vs Porto, e o lance mais prejudicial da partida foi, como é de esperar, a favor do Porto, quando um Elias isolado frente a Helton foi impedido de continuar por fora-de-jogo barbaramente (repito: barbaramente) mal assinalado. </p> <p align="justify">Quando o Porto fez o terceiro golo, ninguém protestou. Deixemos claro este facto: ninguém, seja nas bancadas, no banco de suplentes do Benfica ou no campo, protestou com o árbitro. Preferiam antes, pelo menos alguns jogadores mais indispostos com o resultado, agacharem-se e colocarem a mão sobre a cabeça, em desespero. No entanto, isso não torna válido o erro. E foi de facto um erro. Maicon estava em fora de jogo. Estava uns 20 centímetros à frente do defesa do Benfica. Por esta mísera distância entre um e outro se percebe que a decisão está longe de ter sido propositadamente tomada contra o Benfica. Quando o Sporting protestou, fazendo-o sempre com respeito e razão, as arbitragens manhosas de que vinha a ser alvo, a arbitragem engendrou um nojento boicote contra o nosso clube. Muitos árbitros, incluindo os mais conceituados (em nome só, porque competência é coisa que as gentes do apito nunca ouviu falar), abstiveram-se de apitar os jogos do Sporting. O nosso clube, o nosso amado e nunca ajudado – nem o queremos! – clube, foi forçado a, conjuntamente com o adversário que a jornada ditava, requisitar um voluntário da função de árbitro para apitar a partida. Luis Filipe Vieira, depois de ver o seu clube incinerar 5 pontos de vantagem sobre o Porto e transformá-los em 3 de distância, abriu a sua boca pestilenta e criticou os árbitros. Esperemos para ver o que vai acontecer.</p> <p align="justify">Eu sei. Nada. Até porque a imprensa de amanhã, com o Jornal A Bola a guiar o carro dos lampiões agastados, tratará de lançar sobre Pedro Proença a apreciação de que a arbitragem prejudicou severamente o Benfica, vitimizando esta corrupta instituição desportiva. Não aconteceu tal, devemos dizê-lo. Por exemplo, é incrível como Pedro Proença não expulsou o Maxi Pereira depois de este ter dado um soco, acto vísivel de todo os lados, ao Janko. Proença viu o lance, mas decidiu terminar a partida e esquecer o cartão vermelho. Djalma, ao fazer falta sobre um jogador do Benfica perto da área, não merecia o vermelho directo. Ao contrário do que o jornal Record benfiquisticamente escreve, a expulsão de Emerson não empurrou o Porto. O Porto já estava em cima do Benfica minutos antes do defesa-esquerdo ser, e bem, expulso. Naturalmente que a capacidade de contra-ataque do Benfica foi eliminada após a expulsão.</p> <p align="justify">Os lampiões, 95% deles, são uma classe de adeptos muito estranha. E trata-se de um “estranho” pouco simpático, entendam. Queixam-se de tudo. Foram beneficiados em muitos jogos só nesta época. Os tripeiros, contudo, não são tão hipócritas quanto os benfiquistas. Sabem, bem lá nos escombros das suas consciências, que o sucesso do FC Porto tem fundações ilegais. Devem tudo ao Pinto da Costa. O Pinto da Costa é maior que o FC Porto. Quando sair, não sei com total certeza o que vai acontecer, mas sei que nada será como antes, e o sucesso contemporâneo será transformado em matéria de museu…que não existe. As gentes do FC Porto abandonarão o clube de forma célere. </p> <p align="justify">Pronto, é esta a visão de um Sportinguista que marcou a presença num jogo de futebol interessante, no entanto algo oco em sentimentalismo. Como faz falta a este campeonato um Sporting à Sporting, capacitado para colocar as escumalhas azul e vermelha a lutarem pelo segundo lugar. Queria o resultado mais benéfico para o Sporting, o empate. Pena que não aconteceu.</p> <p align="justify">Adenda: o Rui Costa afinal não desapareceu nem foi lobotomizado, mas está com uma fome que alguns podem vir a considerar sobre-humana:</p> <p align="justify"><iframe style="width: 497px; height: 306px" height="315" src="http://www.youtube-nocookie.com/embed/G44P1sTgJ5g" frameborder="0" width="560" allowfullscreen></iframe></p> <p align="center"><strong><font size="6">Força Sporting, que hordas de tripeiros e, juntos numa mistela repugnante, lampiões não valem um décimo de um Sportinguista!</font></strong></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-11351344315923019332012-03-02T13:10:00.001-08:002012-03-02T13:15:40.265-08:00O jornal Público pergunta, eu respondo<blockquote> <p><em>“<a href="http://www.publico.pt/Media/o-papel-do-papel-e-o-porque-da-mudanca-1535856">Depois de um ano de trabalho e análise</a>, o PÚBLICO vai sair para a rua com um novo grafismo no dia 5 de Março. E perguntará o leitor: <strong>porquê redesenhar o jornal outra vez</strong>?”</em></p></blockquote> <p align="justify">Porque não vendem um peido? Porque quem vos financia começa a olhar de lado para o tal “projecto inovador”? Porque chegaram à conclusão que fabricar notícias não aumenta a tiragem?</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-72394620575511180432012-03-01T08:06:00.001-08:002012-03-01T08:08:32.724-08:00Telegrama para Vicente Moura<a name='more'></a> <p>Caro Vicente Moura,</p> <p>experimente estar calado, se faz favor! </p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-59765767728244457112012-03-01T04:53:00.001-08:002012-03-01T04:53:39.742-08:00Quando é que o Sportinguista puxa uma à Lusa…<p>… e anula do quotidiano do nosso clube a Linha Roquete e a sua fantástica capacidade de criar endividamento?</p> <p>Restará muito pouco do Sporting se estes “gestores” permanecerem no cargo, isso é uma certeza.</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-45221460661248959312012-02-29T08:38:00.001-08:002012-02-29T09:11:02.617-08:00Agência Lusa e outros acontecimentos à portuguesa<p align="justify">É a primeira vez que leio que uma agência noticiosa “anula” uma noticia. Bizarro, no mínimo, patético, na realidade.</p> <p align="justify">E que tal vomitarem cá para fora a dita fonte? Ou também a “anularam”? Ou a fonte “anulou-se” a si mesma? Ou a quem encomendou a notícia sentiu-se “anulado” pela sua própria patetice? Ou o verdadeiro objectivo, entendido desde o inicio desta treta toda, foi conseguido, ou seja, diminuir o foco sobre a decisão de despedir o Domingos, que no dia anterior ao despedimento foi dado como seguro no cargo que então ocupava no Sporting, e criar teorias alternativas que justificassem uma decisão que, apesar do bom começo de Sá Pinto no cargo e das declarações dos vários jogadores, eu continuo a considerar demasiado forçada e pouco e mal justificada?</p> <p align="justify">Apurem-se responsabilidades, é o mínimo que os Sportinguistas, e o próprio Domingos, exigem.</p> <p align="justify">Em Portugal a propensão a comédias tristes é imensa. O Boavista desceu por corrupção, o que não invalida a verdade de que este clube da cidade do Porto (muita coisa sinistra acontece em clubes daquela região de Portugal), o único verdadeiramente penalizado (e justamente!) no Apito Dourado, não é tão corrupto quando o FC Porto ou o Benfica, mas este dois permaneceram, e permanecem e permanecerão, imunes a qualquer criminalização dos seus comportamentos sabotadores. Agora, a decisão, estando já o Boavista nas ruas da amargura e tornado num clube tão apoiado quanto um qualquer clube local (a maior parte dos adeptos do Boavista prescindiu de apoiar o clube, abandonando-o), foi anulada. Pronto, lá estamos nós de novo neste verbo que nunca foi tão estranho como hoje em dia.</p> <p align="justify">O Paulo Futre apresenta um programa no qual conecta ofertas de emprego a portugueses que procuram emprego. Depois de ter sido o Sporting a garantir a empregabilidade do próprio Paulo Futre, a sua chamada a inúmeros programas televisivos, a garantir-lhe ainda mais notoriedade para o lançamento do seu livro, estou ainda à espera de um agradecimento de Futre ao Sporting Clube de Portugal.</p> <p align="justify">O clássico da Corrupção joga-se na sexta-feira. Os nomes dos constituintes são conhecidos, pelo que me abstenho de novamente os referir. Vai ser apitado por um árbitro sócio do clube da casa. Quantas expulsões? 1, 2, 3? Invasões de campo de tipos vestidos à Diabo? Cotoveladas que o árbitro não quer ver do Javi Garcia? “Filhos da puta” proferidos pelo Jesus aos seus jogadores? E ao treinador do Porto? Quantos mergulhos à Hulk? Qual dois dois corruptos clubes vai queixar-se mais no fim da partida? Quantas manchetes motivacionais vai o jornal A Bola criar até ao jogo? E o jornal O Jogo? A ex-namorada que Pinto da Costa recrutou para si mesmo num bar de alterne vai marcar presença, ou já lhe “anularam” as amizades com o clube da casa?</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-83957786517531326912012-02-27T15:46:00.001-08:002012-02-27T15:49:19.548-08:00Comportamentos bipolares típicos de um benfiquista incapaz de enfrentar a realidade actual<p align="justify">Li agora que o comentador que representa o Benfica no programa de debate sobre futebol “O Dia Seguinte” se demonstra triste, agastado, até revoltado com a presente realidade do clube que ele apoia. Quem não é insano perceberá que a tristeza se percebe. O estar agastado, como a tristeza, também se entende. Revoltado, sendo o motivo a arbitragem, já não se entende.</p> <p align="justify">Há algumas semanas, estando o Benfica a 5 pontos de vantagem do Porto, os ânimos das hostes lampiónicas ousavam quebrar novos patamares de motivação e confiança. Eram os maiores. Ninguém os pararia. O Porto da época passada não era nada comparado com o Benfica 2011/2012. O Jesus era uma versão mal vestida e mal faladora do Mourinho, mas tão ou mais competente tacticamente. Vieira, isto sempre de acordo com o que pensavam os benfiquistas (como conheço muitos, sei o que eles pensam), era uma versão mais higiénica do Pinto da Costa. O Rui Costa era…não era nada, porque há algum tempo que a figura do dito se encontra afastada das câmaras de televisão e dos microfones dos jornalistas. Nem o Jornal A Bola, que durante épocas e épocas consecutivas noticiava o regresso do “maestro”, possibilidades sempre goradas até ao dia em que o Milan não o queria nem para apertar as botas ao Kaká, hoje fala do Rui, coitado.</p> <p align="justify">Dois maus resultados depois, o Benfica prepara-se para receber o Porto com os mesmos pontos que este último. Um jogo que se adivinha escaldante, um jogo que oporá ambos os clubes que representam o lado negro do futebol, o mais poderoso, o tal que não gosta do Sporting Clube de Portugal. Nós agradecemos o desgosto que eles sentem por nós. Não me sentiria bem se a arbitragem “gostasse” do Sporting. Vou ver o jogo no estádio, a convite de alguns amigos benfiquistas que, não sendo eles exemplo do estereótipo benfiquista (QI abaixo de 80, principalmente, e uma capacidade analítica de futebol inacreditavelmente criativa, além de uma doentia propensão a destruir bens sempre que o clube não vence), me julgam boa companhia, isto apesar de o meu Sportinguismo fanático permitir poucos debates com eles sobre o meu clube. Comigo, não se preocupem, o Sporting está sempre bem representado. Com ou sem razão do lado do nosso clube, o Sporting sai sempre vencedor. Sempre.</p> <p align="justify">Sá Pinto, agora escrevendo sobre o que toca no coração Sportinguista, para o campeonato nacional, só sabe vencer. Venceu ambos os jogos que a sua equipa disputou. Embora a qualidade de jogo esteja longe do mínimo dos mínimos que uma equipa de um clube como o Sporting Clube de Portugal deve apresentar, não deixa de ser verdade que se pode constatar uma melhoria táctica, mesmo que ténue, sempre que um novo jogo acontece. Além das melhorias motivacionais, denota-se uma evolução num aspecto que eu julgo fulcral no futuro futebolístico do Sporting: aumento da velocidade de jogo.</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-7587796750874101232012-02-22T07:20:00.001-08:002012-02-22T08:11:05.358-08:00Como o clube azul costuma operar na sombra, eu acredito que o que vou escrever vai acontecer em Manchester (uma certa parte, ao menos)<p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://www.mycool.com.br/ptg/wp-content/uploads/2011/06/hulk.jpg" width="207" height="239"></p> <p align="justify">Salvo situação anormal, o Sportinguista apoia o clube que defronta ora o Porto, ora o Benfica, porque derrotas de ambos costumam beneficiar o Sporting (vice-versa). Há algum tempo escrevi que, se pudesse escolher entre eliminar o Porto ou o Manchester, optaria pelo Porto, porque a felicidade de eliminar um clube que é mais rival do Sporting do que o Manchester é maior, e sendo o clube azul presidido por aquele notório conhecedor da secção central do Correio da Manhã, de rabos e muitas massagens, a vitória seria ainda de um sabor mais delicioso.</p> <p align="justify">Se a dita opção me fosse dada a escolher hoje, escolheria o mesmo: quero jogar com o Porto. Quero eliminar o Porto. Prefiro eliminar o Porto. Prefiro atirar o Porto para fora da UEFA, vendo o meu clube seguir em frente. Eliminar o Porto seria uma sensação muito, muito doce. Penso que é inquestionável que uma derrota do Porto às mãos do Sporting é mais saboroso do que uma derrota do Porto às mãos de um outro clube qualquer, forte ou fraco, pobre ou sordidamente rico.</p> <p align="justify">Debruço-me agora sobre um outro aspecto deste jogo entre o Manchester City e Porto. O jogo no Estádio do Dragão ficou marcado por cânticos racistas entoados contra o jogador Balotelli. A sua ocorrência é inegável, apesar dos vários spins que alguns lhes tentaram conferir. O Porto, através de um director que outrora foi o comentador desportivo da RTP (e notório pelo seu histerismo sempre que o Porto marcava um golo, agora entendível), veio a público informar que os cânticos não eram de todo racistas, eram antes de apoio ao jogador Hulk, servindo-se do nome do avançado brasileiro para mascarar o cântico amacacado vindo da bancada dos Super Dragões, claque banal (sendo a principal claque do Porto, existe aqui um paralelo entre a banalidade de um e a de outro, o que se percebe). Ficou ainda por dar a conhecer uma versão alternativa às duas conhecidas, a do racismo e a do apoio ao Hulk: uma homenagem ao líder da claque, conhecido como Macaco, tipo desempregado mas condutor de um carro conhecido pelas velocidades elevadas que consegue atingir, além de que o próprio Macaco parece ser <a href="http://www.youtube.com/watch?v=BpjLdAQUwlg">obsequiado pelas gentes da claque com um seguidismo que faria corar muitos políticos e ídolos musicais</a>. Não percebo como ninguém se lembrou desta alternativa. Concedo que é tão ridícula quanto aquela que o tipo do Porto deu, mas nunca se sabe que tretas poderão as gentes azuis congeminar.</p> <p align="justify">Quem acompanha o mundo das claques, mesmo que de forma pouco atenta, sabe que o cântico dos Super Dragões para o Hulk não é “Hulk, Hulk, Hulk”, e isto se nos esquecermos dos movimentos símios que acompanharam o cântico do dito jogo. Hoje, por outro lado, penso que o será. O Porto sempre se comportou de forma sábia, mesmo que incorrecta e violadora da lei. A claque portista tem ligações umbilicais ao presidente Pinto da Costa, estilo guarda pretoriana, embora este “imperador” não será vitimado pelas ambições da guarda. Não me admirarei quando os adeptos portistas presentes em Manchester entoaram um cântico que antes nunca foi utilizado por eles: Hulk, Hulk, Hulk.</p> <p align="justify">PS – foi hoje noticiado que um bilionário russo está interessado em investir no Sporting Clube de Portugal, um desejo que poderá ter sido incentivado pela relação próxima entre Peter Kenyon, antigo homem-forte de Abramovich no Chelsea, e Godinho Lopes. É bom saber que nem todos os russos, para Godinho, são de origem dúbia. Alguns blogues Sportinguistas continuam a primar pela desatenção. Ao contrário dos russos do Bruno Carvalho, que não teriam em sua posse uma sequer mínima parte da SAD do clube, este russo, se de facto for verdadeira a sua intenção de investir no Sporting, será <strong>"dono”</strong> do Sporting. O modelo que agora é discutido não é um de Fundos de Investimento, mas um no qual um rosto adquirirá parte maior da SAD, e assim substituirá o actual accionista maioritário, o Sporting Clube de Portugal, o clube, que é detido pelos associados do SCP (o Sporting Somos Nós deriva deste facto). Atenção a este vital aspecto! Muitas outras notícias como a de hoje serão ainda dadas a conhecer pela imprensa portuguesa. É uma tema facilmente noticiável porque lida com sentimentos e com um clube muito importante. Hoje é o Prokhorov (um oligarca cuja fortuna se criou por causa do charivari em que a Rússia, pouco tempo após o desmantelamento da URSS, estava envolvida), amanhã será outro “ov” qualquer, talvez até um “Shalam” depois. Nós, Sportinguistas preocupados com o clube, continuaremos por cá. <strong>Nem percebo as ligações que uns fazem entre a ideia do Bruno Carvalho e esta – incluindo o próprio Bruno Carvalho. O único ponto idêntico é a nacionalidade do investidor. Estamos a falar de ideias totalmente diferentes, meus amigos. </strong></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-3257775516085150632012-02-21T05:25:00.001-08:002012-02-21T05:57:03.440-08:00Coisas do Vietname<p align="justify">As épocas que o Calisto, treinador do ultra-defensivo Paços de Ferreira (o que eu vi em Alvalade, com quase sempre 11 jogadores atrás da linha de meio-campo), passou em território vietnamita toldaram-lhe a capacidade analítica.</p> <p align="justify">Godinho “acredita que o Sporting vai seguir em frente na Liga Europa". Não, queria ele pensar o contrário, quer ver!</p> <p align="justify">Esgotaram-se os adjectivos pouco simpáticos para definir as exibições do defesa-central Polga.</p> <p align="justify">O treinador do clube vermelho, o Sportinguista Jorge Jesus, continua compenetrado, resta-nos questionar se o faz intencionalmente ou não, em dinamizar a Língua de Camões muito para lá do mais recente abort… acordo ortográfico, num esforço que implica, além de alterar a ortografia de determinados vocábulos, mandar às uvas, como o resultado de ontem e a tal nuvem de inultrapassável equipa por ele “treinulada”, as normas mais básicas da gramática.</p> <p align="justify">A exposição que o elenco Godinho Lopes fez sobre a arbitragem não merece apoio da minha parte. Comparando a arbitragem em questão a outras, é evidente, e aqui o SCP perde em capacidade de força, que a “montra” escolhida foi a mais fraca, ou melhor, a menos fraca de todas as outras até agora. Lembrando-me de umas quantas atrocidades do homem do apito cometidas contra o SCP (a tentativa, felizmente falhada, de Bruno Paixão descarrilar o bom momento do Sporting frente ao Guimarães, por exemplo), a arbitragem do último jogo do SCP foi até simpática (para o SCP, simpático significa ser pouco roubado, entenda-se).</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-51261898473863053872012-02-18T14:53:00.001-08:002012-02-18T15:00:55.743-08:00Sobre o jogo Sporting vs Benfica em juniores<p align="justify">Dizem-nos os Sportinguistas presentes no recinto que o Sporting avassalava, em qualidade de jogo e oportunidades de golo construídas, o clube adversário até ao momento em que o árbitro optou, por vontade própria ou por pedido prévio, fazer de Ministério das Finanças (ou Troika, escolham consoante as vossas crenças políticas) e roubar o jogo.</p> <p align="justify">O Sistema não tem em atenção a idade de quem veste as camisolas. É adepta de dois clubes, Porto e Benfica, por vezes, concedo-o, é forçada a escolher ajudar apenas um (naquele complicado dia em que o calendário coloca ambos a jogarem entre si), e entra em acção seja em que modalidade for, seja qual for a idade dos praticantes.</p> <p align="justify">A excelente qualidade da nossa formação continuará a permanecer como a melhor deste país, apesar dos inúmeros inimigos que a defrontam, estes mais posicionados fora do jogo em si do que em campo. A luta pelo título continuará, mas a entrada da dita taça no museu adivinha-se difícil se manobras como as de hoje continuarem a minar jogos entre o Sporting e Benfica ou Porto.</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-57788620438793532272012-02-17T13:23:00.001-08:002012-02-17T13:57:04.829-08:00Sobre Jorge Castelo, que até há poucas horas marinava no Centro de Emprego dos “treinadores” de futebol, a Sporttv<p align="justify">Quem o conhece, e não podendo eu confirmar se quem o diz está a falar verdade, afirma que ele não é Sportinguista, como o treinador Sá Pinto, que ontem proferiu fantásticas afirmações sobre o que sente sendo o treinador do Sporting Clube de Portugal (ver as declarações <a href="http://bancadadeleao.blogspot.com/2012/02/frase-do-dia.html">aqui</a>). Atribuem-lhe o gosto pelo vermelho, talvez pelos vários anos em que lá trabalhou, mas eu, importando-me apenas com o Sporting e com os profissionais que trabalham no meu clube, não tenho problema em secundarizar o suposto verdadeiro clube dele, restando-me acreditar no profissionalismo da mais recente, juntamente com o Porfírio, contratação para a equipa técnica do Sporting, chefiada pelo Sá Pinto.</p> <p align="justify">Escrevo esta opinião admitindo possíveis erros de julgamento da minha parte, portanto precavendo-me relativamente a injustiças. Como escrevi antes, não sei se ele é Sportinguista, se é de outro clube qualquer, talvez até do principal rival do Sporting, mas parece-me que a contratação da sua pessoa se insere na ideia de adicionar ao actual conjunto de técnicos algo que lhe pode estar a faltar: conhecimento técnico-táctico do desporto, ou seja, conhecimento das mais recentes metodologias que parecem vingar no futebol, numa perspectiva mais científica, se assim o podemos considerar. A evolução metodológica do futebol nos últimos 5 anos foi brutal, com nomes como Mourinho (este ensinado por um mago da táctica, o holandês Van Gaal, cujas longas palestras e vídeos entediavam os jogadores por ele orientados) e, mais recente, Guardiola a chefiarem o grupo de treinadores que objectiva o controlo total das equipas que treinam – por exemplo, num livro sobre Mourinho em que o próprio assina o prefácio (Liderança: Lições de Mourinho), sendo então um livro mais condigno que os restantes, Mourinho admite que o seu objectivo enquanto treinador é “reduzir a imprevisibilidade”.</p> <p align="justify">Não fui propriamente simpático na forma como me fiz perceber em relação a este senhor Jorge Castelo (a posição de comentador desportivo é na sua essência demasiado fácil de executar), mas espero que a minha primeira ideia sobre ele, e a primeira ideia tende sempre a ser insuficiente em factos, se encontre errada. Espero que venha de facto preencher mais espaço qualitativo dentro do Sporting, auxiliando o Sá Pinto nas escolhas que se preveem complicadas de decidir, agora que o Sporting se encontra em desesperada procura pelo terceiro lugar do campeonato, na luta pela conquista da Taça de Portugal e, se nada de bizarro acontecer na próxima quinta-feira, preparando-se para defrontar um clube, o Manchester City, que despeja dezenas de milhões de euros por qualquer jogador que cative o interesse do seu treinador.</p> <p align="justify">A coerência é também um elemento cuja presença em qualquer debate é essencial, principalmente quando quem opina é Sportinguista. Se qualquer Sportinguista, céptico ou não em relação a Sá Pinto enquanto opção válida (e não meramente propagandística) como treinador para o Sporting, admite que o Sportinguismo do Sá é inquestionável, que no banco do Sporting passará a figurar como que um adepto, então parece-me lógico concluir que o Sá não aceitaria na sua equipa técnica alguém indigno ora para o clube, ora para o cargo. Terá a decisão de contratar Castelo e Porfírio debatida com Sá Pinto, este assentido ou mesmo sugerindo ambos os nomes, ou terá sido obra de Carlos Freitas, “que ficou em Lisboa a trabalhar”?</p> <p align="justify">Sobre ontem, não vi nada que me indique estar em processo a melhoria da qualidade de jogo da nossa equipa, sinceramente, e nem mesmo o lastimável estado do relvado do Légia suaviza a minha crítica, assim como o facto de ter sido apenas o primeiro jogo do nosso novo treinador – contudo, reconheço estas limitações. Continuo a ver o Ricky demasiado sozinho na dianteira, sem qualquer apoio, e o Polga no centro da defesa, ele que é uma espécie de Kim Philby do Sporting Clube de Portugal – não é de todo estranho que nenhum clube de um Brasil economicamente em crescimento o queira. O André Santos obsequiou os Sportinguistas, e o próprio Sporting CP, com um golo fantástico, do mais belo que este desporto pode oferecer a quem o aprecia. Gesto técnico soberbo, remate indefensável. Seria excelente Sá Pinto conseguir retirar mais produtividade do André Santos, não a médio-defensivo, mas talvez jogando um pouco mais à frente deste último e mais próximo dos avançados.</p> <p align="justify">PS – Sou contra punições relativamente a cânticos racistas – ou de qualquer outro teor – entoados por adeptos de futebol. Jamais cantarei contra alguém por causa da sua cor, acho-o até bastante patético (e alguns adeptos do Sporting não são inocentes a este respeito), mas se a UEFA começar a castigar clubes por causa de comportamentos menos felizes por parte de alguns adeptos, poderemos estar perante a abertura de um precedente que pode limitar severamente a liberdade do adepto do futebol, limitando-o a uma presença física sem a felicidade que acompanha qualquer um que vá à bola e goste de cantar e de bater palmas e de saltar, tornando-se o adepto um mero financiador. Depois de o primeiro clube ser punido por cânticos racistas (embora admita que existem determinados limites, mas esses só costumam ser ultrapassados em países como a Sérvia), outras punições (como cânticos ofensivos genéricos, por exemplo contra o árbitro) poderão acontecer. O curioso é que o clube visado, o Porto, tem matéria criminal mais do que suficiente, e conhecida por qualquer um, para que o seu fim, pelo menos em competições importantes, se aproxime, fim esse a ser sentenciado por quem regula o futebol. Punir o Porto por racismo é puni-lo pelo menos nefasto de todos os comportamentos a que ele clube já nos habituou. O vídeo está <a href="http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ijihYcmhH-A">aqui</a> (a interpretação de um dirigente do Porto é quase tão patética quanto aquela que o Público atribuía a alguns gestos presentes nas imagens de acesso ao balneário visitante do Estádio de Alvalade). Quem entende os funcionalismos da internet deve garantir que ele não desaparece como outros que comprovavam Pinto da Costa como o mais corrupto dos dirigentes portugueses.</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-7917689224175513162012-02-14T07:43:00.001-08:002012-02-14T07:46:59.247-08:00Para o novo treinador, só isto vale:<p>Allez Sá Pinto, allez!</p> <p align="justify">Num processo todo ele obscuro e ilógico, resta-nos, como em relação a outros técnicos que treinaram a equipa principal do nosso clube no passado recente, apoiar o treinador e ter esperança num trabalho que se deseja bem desenvolvido e frutuoso.</p> <p align="justify">Garantir, do ponto de vista desportivo, três objectivos: a) garantir o terceiro lugar do campeonato nacional; b) demonstrar vontade e bom futebol na Liga Europa; c) conquistar a Taça de Portugal.</p> <p align="justify">Vamos a isso, apesar dos problemas!</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-37443079376464267382012-02-13T08:56:00.001-08:002012-02-13T09:17:21.144-08:00Sporting CP tem aspectos do acidente em Fukushima<p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://static.guim.co.uk/sys-images/Guardian/About/General/2011/3/21/1300728016765/The-Fukushima-nuclear-pla-007.jpg" width="247" height="148"></p> <p align="justify">Quase tudo o que hoje anda no Sporting é radioactivo, e a nuvem tóxica, na figura das constantes péssimas decisões tomadas pelos directores do clube, pode estar a tornar os seus perigos permanentes.</p> <a name='more'></a> <p align="justify">Domingos Paciência foi o escolhido de Godinho Lopes. Domingos Paciência chegou a Alvalade. Não foi recebido como outros treinadores. Foi obsequiado com a motivação e apoio dos Sportinguistas, que nele depositaram a fé de um Sporting campeão nacional, de um Sporting no lugar que merece, no lugar que a sua história, imensa e única, exige.</p> <p align="justify">Domingos Paciência, passados alguns meses, já não é treinador do Sporting Clube de Portugal, e os administradores que garantiam que a escolha era boa acabaram agora por o demitir do cargo, sendo este o segundo pilar do castelo Godinho a ruir, após a demissão de Carlos Barbosa. O elenco de Godinho Lopes escolheu Sá Pinto como sucessor. Sá Pinto, que em campo sempre nos mostrou a garra do leão, sobe dos juniores à equipa principal do clube, um caminho que um ex-treinador nosso fez, Paulo Bento.</p> <p align="justify">Sá Pinto é um homem querido dos Sportinguistas. De quase todos. Só mesmo uma minoria pode não o apreciar. A maioria, principalmente os mais jovens, adora-o. Eu adoro-o. Sempre considerei que um Sporting vitorioso necessitaria sempre de jogadores com o perfil psicológico de Sá Pinto: entrega total, garra, vontade e ambição. E Sportinguismo, uma variável que no futebol moderno escasseia.</p> <p align="justify">Agora com Domingos fora deste Titanic que é o Sporting Clube de Portugal (ao contrário do barco referido, o nosso capitão Smith – Godinho – não é competente, piorando tudo, fazendo com que o barco vá propositadamente contra o icebergue), o Sporting passa a contar com um Sportinguista no banco, de nome Sá Pinto, um jogador que sempre deixou tudo em campo. O problemas mais debilitadores continuarão: a fraca administração, acima de tudo incapaz de defender o clube fora das quatro linhas. Luís Duque, único nome que me garantia alguma paz, parece não querer marcar presença, a não ser no banco, e este é apenas uma extensão da fraca qualidade que acontece dentro de campo. Godinho Lopes é o que é. É fraco em termos comunicacionais, pelo que a mensagem pró-Sporting não passa.</p> <p align="justify">Aconteça o que acontecer, o Sá Pinto não pode ser queimado pelos Sportinguistas. Queimemos os verdadeiros culpados, desde 1996 no clube. O culto de vitória inicia-se no ponto mais alto de uma organização. Como em qualquer outra organização, sendo a nossa desportiva, a mensagem de vitória deve partir do mais alto representante do clube, o Presidente. Entre vários outros exemplos que vão contra a mensagem de vitória que se deseja, Godinho Lopes espezinha o Sporting e a honestidade deste quando não condena Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira, ambos controladores de quem regula o futebol português, começando no homem do apito, figura que sabota os desejos dos Sportinguistas há muito tempo. Não só Godinho não se demonstra apto a combater a corrupção incumbente, como se dá à pouca vergonha de se sentar ao lado destes.</p> <p align="justify">Alguns Sportinguistas podem considerar inexistente a ligação entre Sá Pinto e Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira, mas ela existe, e não é preciso grande esforço cognitivo para a percepcionar. Sá Pinto é, a partir deste dia, 13 de Fevereiro de 2012, o novo treinador principal da equipa do Sporting Clube de Portugal. Como qualquer outro treinador do nosso clube, o adversário não é unicamente o clube que nos vai defrontar no jogo, mas também o árbitro, o tipo que analisa este, os fiscais. São todos adversários do Sá Pinto.</p> <p align="justify">Indo ao histórico de mensagens por mim publicadas neste humilde blogue (um blogue que em alcance de mensagem nada tem de próximo com outros blogues Sportinguistas, muito mais visitados e comentados), uma das mais recentes mensagens versa precisamente sobre o treinador e o que decidir em relação a ele. Defendi o Domingos Paciência. Defendi-o recentemente, admitindo até que gostaria de ver o seu contrato renovado. Penso que vale a pena repetir a razão, uma delas, para tal: a função de treinador principal exige um projecto, e esse projecto só vencerá se forem garantidas as condições necessárias, uma delas sendo a consolidação da função em si, que não pode ser vista como um cargo cuja alteração permanente do ocupante surte efeitos positivos imediatos. Pronto, mais um treinador atirado projecto fora.</p> <p align="justify">Domingos Paciência, histórica e sentimentalmente ligado a um clube que a honestidade natural do Sportinguista abomina, deve, contudo, ficar em boa memória, apesar de os resultados, principalmente na competição principal, não serem de todo positivos. O Sporting enfrentará muitos obstáculos para sequer conseguir o terceiro lugar, posição já triste para um clube como o nosso. Penso que as circunstâncias não foram amigas do Domingos. Começámos o campeonato mal, mas não por culpa inteiramente nossa, mas porque fomos prejudicados em campo quando outros, com os mesmos objectivo que nós (vencer o campeonato), foram beneficiados. A motivação leonina, caracterizada pelo apoio de milhares ao clube, colocou-se ao lado do Domingos, da competência que eu ainda lhe reconheço, e apoiou o clube. Apresentou médias de assistência fora superiores, enquanto a fé de vencer o campeonato era plausível, a Porto e Benfica, inclusive superando largamente os números do actual vencedor do campeonato, Liga Europa, Taça de Portugal e Supertaça.</p> <p align="justify">E é por esta triste realidade que a saída de Domingos nada vai resolver. O Sporting Clube de Portugal, mesmo com outro rosto a controlar o quadro táctico, continuará a ser roubado, a ser empurrado para baixo, enquanto que outros que não merecem vencer a partida conseguirão fazê-lo, na mais pura, no entanto básicas e previsíveis, das sabotagens. Como não existem, ou pelo menos são muito complicados de encontrar, mais jogadores como o Jardel, o cargo de treinador do Sporting Clube de Portugal será sempre o elo mais fraco de toda a estrutura do Sporting Clube de Portugal, estrutura cuja funcionalidade é viciada pela incapacidade dos mais responsáveis.</p> <p align="justify">A reabilitação do Sporting Clube de Portugal obriga-se por, acima de tudo, até da componente financeira, fortalecer institucionalmente o clube, fazendo vencer a vontade do clube. Sem declarar guerra aos bastidores vermelho e azul que fodem este campeonato quase desde sempre, os projectos do Sporting, mesmo que bem intencionados e construídos, iniciar-se-ão sempre com menos força que todos os outros. </p> <p align="justify">Hoje o sacrificado chama-se Domingos Paciência, das escolhas para treinador que mais motivação conferiram à família leonina. Se nada de substancial se alterar (o que existe a alterar já foi identificado por mim), amanhã será o Sá Pinto o sacrificado. E depois será outro qualquer. E o círculo de destruição de treinadores continuará, qual trituradora verde e branca.</p> <p align="justify">A administração Godinho Lopes, em manifesto desespero, injecta no clube, com prejuízo para o SCP, mais uma cartada de tempo, mais uns meses, mas as debilidades próprias de todo o projecto acabarão por ressurgir. Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.</p> <p align="justify">Exactamente como a auditoria recentemente divulgada aos sócios do Sporting, também este presidente é perito em não atribuir culpas, inocentando-se ilegitimamente. Este pseudo-projecto e o nosso pseudo-presidente pseudo-Sportinguista tratarão de atirar o Sá Pinto para aqui, depois escolhendo outro para carregar as malas da incompetência:</p> <p><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://dicascaseiras.files.wordpress.com/2010/06/fogueira-de-sao-joao.jpg" width="341" height="256"></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-86208249213913940922012-02-11T16:52:00.001-08:002012-02-11T18:00:05.383-08:00Mas qual jogo, Elias?<p><font size="2">«Não conseguimos impor o nosso jogo», Elias, jogador do Sporting Clube de Portugal.</font></p> <p align="justify"><font size="2">Está na hora de iniciar o processo de sanitização do Sporting. Retirar do clube toda a merda que o afoga há mais de dez anos consecutivos. Comecemos no merda-mor, o presidente Godinho Lopes. Que a sanitização que queremos não se cinja a manifestações à la Grécia, sem consequências para os visados. Godinho venceu por uns miseráveis 300 e tal votos, num processo eleitoral tão obscuro quanto o processo eleitoral russo. Godinho é o Putin do Sporting. Fora daqui, mentiroso e servo das outras equipas consideradas grandes. Sendo eu estudante numa universidade fora de Portugal e trabalhador numa instituição também fora de Portugal, reconheço que o manto da hipocrisia pode estar a servir-me, mas, como o fiz em muitas outras ocasiões, estarei sempre disposto a colocar uma pausa, tendo ela de ser breve (não há milagres), se perceber que a minha presença junto dos reabilitadores do Sporting for útil e premente. </font></p> <p align="justify"><font size="2">Penso que chegou a altura de os Sportinguistas entenderem que o futuro do Sporting joga-se nas próximas semanas. Cada dia que passar com Godinho Lopes na cadeira do poder é um dia mais próximo do fim do Sporting Clube de Portugal que todos amamos, o Sporting cujas grandes decisões nascem nos sócios do Sporting, em Assembleias que nos agregam uns com os outros, locais de puro e fervoroso Sportinguismo. Querem-nos impor um modelo alternativo ao que sempre existiu em Portugal, o do associativismo. Não o fazem não porque acreditam ser a melhor solução para o clube, mas antes porque a incompetência de todos os da sua linha faliu financeiramente o clube. A falência identitária, garantidamente um aspecto mais vital que o financeiro, torna-se cada vez mais possível. Querem-nos impor, através de auditorias maradas, um modelo que vai contra a génese do Sporting Clube de Portugal, pondo-nos a todos entre a espada e a parede, escravizando a autonomia de decisão do sócio, forçando este último a vender a sua presença no clube a um estrangeiro milionário (se for). </font><font size="4"><strong>Um clube como o Sporting, de tão querido sentimento, definitivamente mais especial que qualquer outro em Portugal, aquela querida emoção que nos faz, especialmente quando a tristeza nos bate à porta, sentir cada vez mais orgulho em Ser Sporting, não pode ser controlado por um gajo que, dizem as probabilidades, nem Sportinguista é. O meu pai deu-me a conhecer um Sporting que logo mereceu o meu apoio. Logo me apaixonei pelo Sporting. Agora, passados 23 anos, está em causa o clube que eu adoro. O clube que eu amo. Que o meu pai ama. Que o meu avô e avó amam. Que muitos milhões de Sportinguistas amam.</strong></font></p> <p align="justify"><font size="2">O Elias, sendo entrevistado após a derrota, afirmou que o Sporting não conseguiu impor o seu jogo. Não entendo, juro pela minha alma. Mas que jogo é que Elias se refere? Ao jogo que o Sporting apresentou há meses, que resultava e permitia a obtenção de vitórias? Esse jogo? O Sporting não joga um caralho. Não vale a pena procurar sinónimos simpáticos para caracterizar aquela merda que a equipa do Sporting tenta fazer em campo. Passes de merda, quase sempre para trás, interrompidos pelo comum remate de um defesa-central lá para a frente. Jogadores do meio campo posicionalmente encavalitados um nos outros, sem aparentes missões individuais. Frente ao Marítimo, por exemplo, Ricky, avançado que nesta equipa joga sozinho no sector mais atacante da equipa, cruzou duas ou três vezes a bola para a área. Mas para quem, caralho? Cabe na cabeça de alguém (ou melhor, no quadro táctico de um treinador que se diz competente) ser o avançado, ainda por cima o único da equipa, a cruzar a bola? Mas o que é isto, afinal? O que andam estes gajos a fazer durante a semana? A mamar do bom e a brincar com uma coisa redonda, só pode!</font></p> <p align="justify"><font size="2">A situação financeira, péssima mas no entanto sem culpados (a auditoria, deficiente desde nascença, confirmou o que os Sportinguistas mais interessados já sabiam sobre o clube, mas, ao contrário das auditorias sérias, não apontou dedos nem classificou a gestão praticada até ao dia final da auditoria, vergonhosamente ilibando os criadores da dívida – José Roquete, Dias da Cunha, Soares Franco, Bettencourt e Godinho Lopes), só poderia ser aliviada mediante a classificação do Sporting para a Liga dos Campeões, competição que, caso o SCP ultrapasse a fase de pré-qualificação, surtiria muitos e precisos milhões de euros ao clube, não esquecendo o prestígio que vem com o facto de os competidores serem considerados os melhores clubes de futebol europeus. Faltando ainda alguns meses para o campeonato terminar, o Sporting Clube de Portugal, que no seu plantel tem jogadores capazes de colocar o clube numa posição mais condizente com a sua obrigação histórica (a lista de internacionais é imensa), encontra-se praticamente afastado do terceiro lugar, ocupado pelo modesto Braga, portanto afastado da pré-qualificação da Liga dos Campeões.</font></p> <p align="justify"><font size="2">Há pouco tempo escrevi que apoio o actual treinador do clube. Não apenas manifestei o meu apoio ao Domingos, como opinei que seria inteligente renovar-lhe o contrato, estabilizando tanto o Domingos como a função em si, que no Sporting tem sido trocada de rosto quase ano após ano, numa espiral de despedimentos que parece não ter fim – infelizmente, esta espiral destrutiva pode vir a conhecer mais um episódio nos próximos meses. Agora, contudo, não sei muito bem o que pensar sobre o Domingos. Continuo, apesar dos recentes resultados, a achar o Domingos competente o suficiente para caminhar o necessário trilho até ao primeiro lugar (não na presente época, infelizmente), mas admito não perceber a lógica, se é que ela habita presentemente na cabeça do nosso treinador, que guia as decisões de Domingos. Antes do jogo frente ao Marítimo começar, dei conta que o Pereirinha iria jogar no onze inicial. A minha reacção, juntamente com o meu querido pai ao meu lado, foi de surpresa e também de insatisfação, muita. Pereirinha é dos jogadores que menos aprecio. A sua postura de indiferença, aliada à sua qualidade medíocre, fodem-me o juízo. Jogar com o Pererinha no onze inicial é começar a partida com menos um jogador. As decisões estranhas de Domingos não se ficaram por esta de colocar o Pereirinha, mas não me apetece escrever muito mais sobre elas, ficando-me somente, pelo menos por agora, por esta pergunta:</font></p> <p align="justify"><font size="2">- Domingos, andas com a cabeça aonde? Não aguentas a pressão, demite-te!</font></p> <p align="justify"><font size="2">Parece ter chegado a hora (uns garantiram que ela era certa) de pedirmos ajuda ao católico Guy Fawkes e ao herói de banda desenhada que o tornou célebre, desta vez purgando não um sistema político dos seus elementos nefastos, mas o mais galardoado clube desportivo de Portugal, hoje posto em perigo por uma linha administrativa que se impôs desde o ano 1996:</font></p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://www.freewebs.com/vforvendettagallery/index-center.jpg" width="354" height="284"></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-49849743732332036162012-02-11T09:32:00.001-08:002012-02-11T09:32:57.461-08:00Porque a nossa história nos atribui a grandeza única que nos define<p>Faz hoje 10 anos que um dos grandes jogadores do Sporting partiu. Ao recordar o Travassos não se recorda somente o homem e o jogador, mas também o próprio clube, o Sporting Clube de Portugal.</p> <p><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuWerwVZ23nYIO-J-jl7oXG7ZvpCBGNArOZO5uTaQm7x9_i465xCtgabKBLpT62UjZHLQPFMCd5RF-sl1ZQVZn9pXLCj2HdwVz4QLtCB3nyYqkEp3pwZgNwTTwjXs-8D3YA-9W3V_Vko0/s400/Travassos_ta%C3%A7a.jpg"></p> <p><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://www.sportingcanal.com/wp-content/uploads/2011/02/futebol-travassos.png"></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-63926501604569300122012-02-08T14:47:00.001-08:002012-02-08T15:11:36.956-08:00A passagem à final é inteiramente justa; preparem-se para o combate que está a ser congeminado contra nós<p align="justify">Nos próximos dias, muitos tentarão pintar a nossa passagem à final da Taça de Portugal com cores sombrias – e para começar o jogo sujo o presidente do Nacional, o corrupto Rui Alves (uma versão Pinto da Costa light), será um dos mais activos intervenientes. Tentarão fazê-lo em vão, pois, dado que em momento algum da partida o Sporting foi intencionalmente beneficiado. Na primeira parte, o árbitro auxiliar assinalou vários foras-de-jogo erradamente, prejudicando severamente o Sporting Clube de Portugal, que numa das ditas ocasiões conseguiu fazer um golo, o 2-0, o que iria acalmar a nossa equipa e forçar o adversário a arriscar mais, portanto abrindo brechas na defesa e possibilitando ao Sporting mais iniciativas de ataque. A grande penalidade que permite ao Sporting o 2-1 é bem assinalada. O braço do jogador do Nacional, tendo ele sido surpreendido pela súbita paragem de Ínsua, empurra este último para o chão. A expulsão de Rondon peca apenas por ter acontecido demasiado tarde. Na primeira parte, depois de Xandão ter visto, mal, um cartão amarelo, Rondon simula uma falta dentro da grande área do Sporting, para arrancar a Xandão mais um amarelo e atirá-lo para fora do jogo. Simulação, como sabemos, é admoestada com cartão amarelo. Seria o segundo. Qualquer Sportinguista que cometer a indecência de admitir erros do árbitro em favor do Sporting deve negar admitir ser Sportinguista e comprar um kit sócio dos vermelhos. A análise, a que deve ser feita, é fácil de fazer.</p> <a name='more'></a> <p align="justify">Estando em causa a honestidade do Sporting Clube de Portugal, posta em causa apenas pelos fanáticos azuis ou vermelhos, o resto de semana terá de contar com os Sportinguistas como principal arma de combate contra os bandos que há muito controlam os árbitros. Devemos escrever e falar sempre que for necessário. E será necessário falar, não tenham dúvidas. Não fomos beneficiados, muito pelo contrário. Pedro Proença, sócio do Benfica, tentou decepar as possibilidades do Sporting logo na primeira parte, prejudicando o clube em várias ocasiões, contando com a ajuda de um fiscal de linha imbecil.</p> <p align="justify">Fito Rinaudo, o inequívoco melhor médio-defensivo do campeonato português, regressou ao activo depois de lesão grave e reafirmou a importância dele enquanto jogador do nosso clube. Desarma adversários como ninguém, nunca recorrendo à falta, embora o árbitro, seja ele qual for, não esteja habituado a futebol de contacto legítimo, muitas vezes impedindo este soberbo médio-defensivo de fazer o que tão bem faz. Acho justo fazer uma referência especial a este jogador.</p> <p align="justify">Sofremos muito, do inicio ao fim, literalmente, mas desnecessariamente. O melhor jogador do Nacional, o defesa-central Anderson Polga, bem tentou empurrar a equipa da ilha da Madeira até ao Jamor, mas não conseguiu, e para o impedir de o conseguir esteve o estreante Xandão, talvez a melhor estreia de um jogador do Sporting que eu alguma vez vi, depois de Jardel. Sempre seguro e vencedor em todos os lances. Teve quatro ou cinco excelentes intervenções, uma delas evitando que Mateus rematasse a escassos metros de um Rui Patrício em queda. Acompanhei a análise que alguns Sportinguistas fizeram ao Xandão, a maioria negativa. Embora seja prematuro afirmar que ele ou é muito bom ou fantástico, a sua estreia ensinou-nos que não devemos ser muito céleres a cavar sepulturas, ainda mais quando os dados que alguns utilizaram vieram do outro lado do oceano, de gente obviamente chateada com uma época péssima do São Paulo, de onde o Xandão se transferiu para o Sporting Clube de Portugal. Com o Capitão América apto a jogar, Xandão será a outra metade da dupla de defesa-centrais. Os possíveis entraves qualitativos são de fácil identificação. É necessário que a restante equipa esteja ciente das dificuldades que atingem dois defesas muito altos e lentos.</p> <p align="justify">Qualquer Sporting interessado em ganhar uma partida de futebol e dominar o jogo ao longo dos seus 90 minutos deve atribuir ao chileno Matías Fernandez mais posse de bola, conferindo-lhe mais responsabilidades. O homem trata a bola como poucos. O homem passa a bola como poucos. O homem é digno profissional como poucos. Quando é permitido a Matías mais liberdade, o Sporting imediatamente beneficia das muitas vantagens que as qualidades deste jogador permitem. Matías é um mágico, mas precisa de ter a bola nos pés. Precisa de jogar na zona central do meio-campo. Precisa que lhe passem mais vezes a bola. Deixem o Matías jogar (e bem, pois ele sabe como poucos fazê-lo), caramba!!</p> <p align="justify">O objectivo está conseguido. Vamos ao Jamor jogar a final da Taça de Portugal. Vamos ao Jamor conquistar mais uma Taça de Portugal. Vamos ao Jamor derrotar a Académica. Uns choram com a nossa ida até a Final da Taça de Portugal. As capas de uma possível eliminação do Sporting estavam já guardadas por quem nos adora fazer mal. Foderam-se. E bem. Amanhã, com muita dor da parte deles, as capas serão verdes, bem verdes, e informarão que o Sporting se apurou para a Final.</p> <p align="justify">Esta importante vitória, que queremos ver plenamente concluída com a conquista da Taça de Portugal, é dedicada, primeiramente, aos Sportinguistas. É dedicada também a quem ajudou a construir este clube, a maioria só existente na memória de quem não esquece. Mas é também dedicada, embora em menor grau de importância, a algumas figuras que eu enumero: ao jornal A Bola; à SIC; ao mentiroso Miguel Sousa Tavares (que tem um há muito identificado hábito de mentir em público, seja na televisão ou nos jornais onde escreve crónicas); ao Leonor Pinhão, esse homem com nome de mulher; a muitos outros (que quem lê o que eu escrevo se sinta com total liberdade de adicionar mais).</p> <p align="justify">A esses merdas todos que conspiram contra a mais galardoada instituição desportiva de Portugal, isto: estão convidados. Já sabem, Sporting Clube de Portugal vs Académica, Final da Taça de Portugal, 20 de Maio, Estádio Nacional. E vai-se repetir esta linda e única imagem que só os adeptos do Sporting conseguem proporcionar:</p> <p align="justify"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://img265.imageshack.us/img265/3226/sportingxportofinaldatahn5.jpg" width="451" height="300"></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-40301485829767812122012-02-08T09:08:00.001-08:002012-02-08T09:08:27.319-08:00Só um destino é-nos aceitável<p><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiptRpkPw5Bynr1SMeyBKVu7ap5pbRAlD-SLkulP4NrKd0BrK9ZKu7TLo9CfVnUNlfyvKH8KMNUlTzE0LxkkMtSQYhf21VfXWGNBIW4BrC-gkYJW-qKYXmCXynMX41bJJbgEdsTAFdUmhFp/s1600/jamor-2011.jpg" width="367" height="255"></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-1570867127240997512012-02-04T16:02:00.001-08:002012-02-04T16:13:38.088-08:00Irmãs e Irmãos Sportinguistas, a união de todos nós nunca foi tão necessária quanto hoje<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp85LT4Z5zJpaKXd-YuutkFi1jjbeas0OF7vVLyMh5MT8ukxDgpTmGfipqJ08DbfAK-0XVds1GsdpVeRqXfpd4XmEidPXD7dq9iRs4ra2EkWhzZlS3oKBHVOTi-wsQOjwc8Kns-3zqqMb8/s1600-h/avatar_5714%25255B3%25255D.gif"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" title="avatar_5714" alt="avatar_5714" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggbehG8MNStETwmANzMiBNkqmTq6D8LlF18h5ZkfQ19deETNGxXvse2GXoVvYdXcPid0bz5sgQqSM3fLmgP129B8MavnEZuddX5SGVbTyAJ_rzvVUILwh3FZS0QONu1Coy3bybWEZIHEvy/?imgmax=800" width="114" height="141"></a></p> <p align="justify">É verdade que a grande penalidade que o árbitro não assinalou, somando à falta o respectivo cartão vermelho que ficou por demonstrar ao jogador do adversário, poderia ter alterado o rumo do jogo, ainda por cima quando ficariam a faltar minutos suficientes para o Sporting operar a muito necessária reviravolta do resultado, mas, aqui reside o problema, o Sporting só decidiu fazer pela vida quando se viu encostado à parede. Não creio que um clube da nossa dimensão, independentemente da conjuntura pouco simpática que paira sobre ele, necessite de se ver reduzido a 10 e a perder por um golo para abrir a pestana, arregaçar as mangas e ir à procura da vitória, cenário que, como se sabia antes do jogo começar, era o único que a equipa do nosso clube devia ter em conta. A equipa, não reconhecendo a tarefa de conclusão única que marcava o jogo, entrou a dormir, jogou de forma lenta, preguiçosa, sem pensamento pré-definido, permitindo que o adversário, motivado por ter derrotado o clube dos bares de alterne por 3-1, sentisse que alcançar um resultado positiva era possível.</p> <p align="justify">Uns clamam pela cabeça de Domingos Paciência. Para quê, eu pergunto? Para lá ficar o presidente fraco? Para lá ficarem Polga, João Pereira e muitos outros? Para a arbitragem permanecer no regime poluído em que vive há muito? Para o Benfica e Porto deslocarem ainda mais de nós? Para o SCP ir à Madeira sem treinador em clima de ausência de responsabilidade? Para atirarmos para o baú de treinadores perdidos um que é, na verdade, competente, apesar dos erros evidenciados? Não comecemos no mais inocente dos elementos, meus caros! O problema do Sporting não é no banco de treinadores, é no gabinete de administradores!</p> <p align="justify">Salvam-se dois ou três jogadores. Não os vou enumerar, no entanto. Domingos, coitado, nunca pensou que a vida de um treinador do Sporting fosse tão árdua. Pois é, caro Domingos, a vida no clube do Leão é como a vida do animal que vive no símbolo do clube. É a selva pura e dura, mas não com árvores exóticas e animais potencialmente perigosos, assim como uma tribo ainda não destruída pela mão corrosiva do homem ganancioso, mas com prédios, estádios, jornais maliciosos, directores incompetentes, falências técnicas, jogadores preguiçosos. Estes pontos negativos são combatidos por um ponto positivo que, por culpa do mau momento e das persistentes más notícias sobre o futuro do clube, se vai evaporar, ou então muito reduzido, ao longo da restante época: a força dos adeptos.</p> <p align="justify">Quando o Sporting se apresentou no inicio da época 2011/2012, os adeptos do Sporting Clube de Portugal, ao contrário do campeão nacional e do clube dos “6 milhões”, esgotaram o estádio do seu clube quando o jogo de apresentação aconteceu. Estavam 50.000 pessoas no Estádio de Alvalade, num clima de alegria e motivação que serviu para fazer ver que o clube estava vivo. A época anterior foi péssima, um terror autêntico, desportivo e administrativo, com um presidente eleito por todos a demitir-se e dar lugar a um que venceu por uns estranhos e pouco claros 300 e pouco votos (uma espécie de eleições <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/United_States_presidential_election,_2000">EUA 2000</a> versão SCP, com Godinho a fazer de Bush Jr. e Bruno Carvalho no papel de Al Gore). </p> <p align="justify">O jogo de apresentação não correu como os 50.000 que esgotaram o estádio desejaram. Perdemos a partida. Contudo, a motivação não esmoreceu, apenas foi doseada com um pouco de realidade, essa dura mas importante variável que na vida do Sportinguista é tão essencial quanto oxigénio (a realidade, nos últimos tempos, tem-nos sido muito cruel, sabemos isso muito bem). A equipa foi reforçada com alguns jogadores cuja opinião sobre os mesmos era toda ela positiva (não temos em conta os sempre presentes pessimistas, esses tão negativos em relação a tudo o que se faz que creio que nem a contratação do Cristiano Ronaldo os satisfaria). O treinador Domingos Paciência, por mim muitas vezes elogiado, vinha de um clube onde apresentou um trabalho, positivo, que outros juraram nunca poder ser igualado, quanto mais ultrapassado. Levou o modesto Braga (digam o que disserem e classifiquem-se em que lugar for, o adjectivo “modesto” é tão apropriado ontem como hoje) a um patamar que ainda hoje, como no futuro, provoca em muitos um certa estranheza – existe inclusive um livro que pretende caracterizar o modelo de gestão do Braga como “único”.</p> <p align="justify">O campeonato começou e os aspectos negativos que se evidenciaram frente ao Valência, como a defesa incapaz de reagir e o ataque sem dinâmicas e jogador goleador, permaneceram. Os resultados iniciais foram maus, contrastando com os resultados positivos dos rivais, mesmo que o mais imparcial dos adeptos – raridade quando o tema em debate é futebol (ou política) - reconheça que as iniciais vitórias de Benfica e Porto não foram de acordo com as regras mais básicas do futebol. Já ultrapassámos a primeira metade do campeonato e essas ajudas continuam. Não são acontecimentos exclusivos da época 2011/2012, são antes aspectos tão básicos quanto a bola que os jogadores utilizam para jogar futebol. Em Portugal, a manipulação do árbitro é uma parte nuclear do jogo. Resta saber em que momento da partida vai acontecer. Sabemos, todavia, que o SCP será sempre sequestrado por estes homens corruptos.</p> <p align="justify">A história do campeonato alterou-se, de súbito. Os rivais mais directos bloquearam em algumas partidas e o Sporting, frente ao sempre complicado Paços de Ferreira, virou um resultado que uns já contavam utilizar para chacinar o clube na imprensa, tentando empurrá-lo para um buraco impossível de ultrapassar. A motivação de início de época voltou. Sendo fiel à verdade, ela nunca fugiu, antes esteve um pouco escondida quando as ocorrências nos eram pouco simpáticas. De um momento para o outro, a gentes leoninas regressaram ao palco de combate: o estádio.</p> <p align="justify">O Sporting Clube de Portugal é, além de genuína e meritoriamente uma instituição desportiva grande, peculiar. Sim, peculiar. Está em baixo, todos de outra cor tentam feri-lo, mas rapidamente, como um Leão faminto, ressurge, pronto a enfrentar todos aqueles que disputam o mesmo objectivo que ele. A média de assistências do Sporting em jogos fora é superior à do Porto, por exemplo, e a distância de um para o outro não é de uma ou duas centenas de pessoas. Nalguns jogos essa diferença chega aos 8000 espectadores. Noutro fantástico exemplo, e recente, o Sporting apresentou em Leiria mais de 2000 Sportinguistas, numa noite fria…para ver jogar a equipa júnior do Sporting. Já novamente instalado o momento mau, com ambos os rivais a uma quase irrecuperável (quem não sonha, não é Sportinguista, e a esperança, como se sabe, é verde) distância pontual, o Sporting apresenta quase 40.000 pessoas. No outro lado da estrada, não se conseguiu chegar a tão nobre número…estando em primeiro lugar do campeonato.</p> <p align="justify">Ontem, frente a um Gil Vicente que no campeonato foi despachado por uns esclarecedores 6-1, o Sporting entrou tímido, qual Leão mortalmente ferido e rodeado por imensas hienas, e, por consequência da atitude demonstrada, claudicou. Fomos eliminados da Taça da Liga, uma das competições que o Sporting tenta há muito conquistar. A verdade, que sabemos quase nunca vestir a camisola verde-e-branca, atribuir-nos-ia, pelo menos, uma Taça da Liga, mas essa, em época de alto investimento por parte do clube adversário na final, foi-nos surripiada pelo tradicional sabotador de jogos: o árbitro.</p> <p align="justify">Restam-nos, então, quatro muito importantes objectivos (a ordem depende de cada um):</p> <ul> <li> <div align="justify">1) Alcançar o terceiro lugar da classificação, apurando o clube para uma das pré-eliminatórias da Liga dos Campeões;</div></li> <li> <div align="justify">2) Eliminar o Nacional da Madeira, garantindo o apuramento para a Final da Taça de Portugal, e conquistar esta competição;</div></li> <li> <div align="justify">3) Ultrapassar o Légia de Varsóvia, na Liga Europa, e defrontar dignamente o adversário mais expectável dessa eliminatória, o sordidamente rico Manchester City;</div></li> <li> <div align="justify">4) Ponderar, via um debate sério e disciplinado, o futuro do clube e saber aprovar as medidas necessárias;</div></li></ul> <p align="justify">O futuro não é aterrador. Não é também paradisíaco. É incerto. É necessário pensar o Sporting. Repetitiva e surda oposição não beneficia o clube, antes afasta os sócios cujos votos são essenciais à revolução que o clube há muito anseia. Precisamos de pensar o clube. De fazer crescer o lote de ideias capazes de transformar o Sporting no clube que ele verdadeiramente é. Cada vez mais me consciencializo de que o Sporting Clube de Portugal, para ultrapassar de vez a crise financeira que o teima em impedir de crescer, necessitará de caminhar num deserto durante 2 ou 3 anos, pagando dívida. Mas é impossível recuperar o clube sem recuperar o sentimento que faz muitos sofrerem por ele. Os Sportinguistas, como mais ninguém neste país, não gostam do Sporting porque este vence. Infelizmente, o Sporting, em futebol, pouco vence.</p> <p align="justify">Nenhum género de crise, financeira, desportiva, institucional ou clubística, é ultrapassável se os Sportinguistas não estiverem ao lado do clube, dispostos a fazer parte do projecto. Nenhum clube crescerá se não tiver o aspecto humano com quem compartilhar as alegrias e as infelicidades. Nos últimos anos, temos partilhado excessivas infelicidades, é verdade, mas estamos, eu sei, dispostos a unir-nos em torno de uma ideia, de um projecto, de um homem, capaz de pegar no Leão e torná-lo o rei desta selva que é futebol português. Mas nenhum homem, por mais sábio e competente que seja, será capaz de o fazer se nós, Sportinguistas de coração, não nos propusermos a pegar em armas e fazer parte do combate.</p> <p align="justify">Objectivo: Pensar o Sporting, estando sempre ao lado dele!</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-61811418012478646522012-02-04T06:50:00.001-08:002012-02-04T06:51:35.354-08:00Figuras que, infelizmente, conhecemos e que nos ludibriam há muito<img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" src="http://img0.rtp.pt/icm//thumb/phpThumb.php?src=/noticias/images/b3/b3af67988bcc7ced35ccd4097f1dceab_N.jpg" width="218" height="174"> <p align="justify">Camilo Lourenço é uma figura conhecida dos Sportinguistas. Não só dos Sportinguistas, é certo, mas os Sportinguistas conhecem-no melhor do que os restantes adeptos. Camilo Lourenço é um conhecido (não necessariamente reputado, admitamos) economista. É uma figura que muitas vezes é chamada a comentar a actualidade económica, principalmente a realidade que tende a influenciar a vida económica do cidadão comum. As televisões apreciam Camilo Lourenço porque este último tem a capacidade de simplificar a muito complexa teoria económica.</p> <p align="justify">Marca presença em vários canais de televisão. Já tive oportunidade de o ver na RTP, o canal que o recebe na imagem acima colocada, na RTP Notícias, onde inclusive teve (ainda tem?) um programa por ele apresentado, e na TVI, num daqueles programas que recheiam as manhãs dos portugueses. </p> <p align="justify">Todavia, os adeptos do Sporting deram de caras com este homem não em programas sobre economia, mas sobre as apreciações, muitas e quase em base semanal, que ele fez sobre a gestão do ex-presidente Soares Franco. Todas as semanas, principalmente no jornal Record e num outro diário económico (não posso garantir que tenha sido no Record, atenção), Camilo Lourenço saudava as iniciativas administrativas de Soares Franco. Vender o património não-desportivo, na altura a ideia que Soares Franco informava ser o tiro certeiro nos problemas financeiros do Sporting, era opinado pelo Camilo Lourenço como uma ideia positiva, uma ideia que, podendo gerar conflitos entre sócios, era contudo necessária.</p> <p align="justify">Mas Camilo Lourenço, sobre Soares Franco e gestão deste último, não se ficou por aqui. Soares Franco, opinava Camilo Lourenço, apresentava-se como um gestor competente cujo plano – redução de custos e mais rigorosa profissionalização de gestão – representava o futuro da SAD, não só a nossa como também da dos rivais. Ou seja, Soares Franco era o remédio que o Sporting estava a precisar. Tão bom remédio era que os rivais do Sporting seriam compelidos a congeminarem os seus próprios Soares Franco’s.</p> <p align="justify">A memória de uns pode ser como a gelatina, treme muito, mas a minha, pelo menos pelo tempo presente, não o é. Lembro-me das opiniões dos tecnocratas, com o Camilo Lourenço a chefiar a comitiva, sobre Soares Franco e a sua gestão. Que era boa, que os resultados seriam melhores e que o Sporting, o alvo de todas as opiniões ditas, daria mais um passo que os rivais. </p> <p align="justify">Agora, depois de o consulado Soares Franco, o dito que Camilo Lourenço afirmava ser necessário para a estabilidade financeira do Sporting, depois de serem aplicadas (venda do património não-desportivo) as ideias desse mesmo presidente, o Sporting, diz-nos o sábio Camilo Lourenço, “só pode ser comprado por um mecenas”. Estamos, nós, Sportinguistas, perante um problema que nos apoquenta há muito tempo: somos permanentemente enganados. </p> <p align="justify">Pedro Santos Guerreiro, presente director do Jornal de Negócios, escreveu, na rúbrica que assina no jornal Record, que “<a href="http://www.record.xl.pt/opiniao/cronistas/abrir%20o%20jogo/interior.aspx?content_id=739160">há anos</a> que o Camilo Lourenço diz isso do Sporting [da sua insolvência]. Meu caro Pedro Santos Guerreiro, cujo jornal eu muito aprecio e cujas opiniões eu dou valor, você está enganado – o código da sua profissão não o recomenda a estudar melhor as fontes que cita? </p> <p align="justify">O Camilo Lourenço nunca disse que o Sporting precisava de um mecenas. Disse, sim, que as ideias aplicadas por outros iriam garantir estabilidade ao Sporting. Disse-o sobre a venda do património não-desportivo. Escreveu e disse várias vezes que Soares Franco era o gestor ideal para o Sporting. </p> <p align="justify">E agora, Camilo?</p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-9124263733951316362012-02-03T09:11:00.001-08:002012-02-03T09:11:45.912-08:00Devem ser dadas a conhecer as boas (infelizmente, poucas, pelo menos por enquanto) contribuições de Sportinguistas<p><a href="http://reflexivoleonino.wordpress.com/2012/02/01/auditoria-investidor-ver/">Aqui.</a></p> <p>Saliento este parágrafo, cujas ligações são melhor entendidas no original:</p> <blockquote> <p>“Suspeito que algures nos próximos meses será convocada uma Assembleia Geral do Sporting para votar uma hipotética entrada de capital privado na SAD. Em si própria, parece ser uma boa ideia – especialmente admitindo a manutenção do estilo de vida e gestão do universo Sporting em geral e da Sporting SAD em particular. No entanto, também significa a abertura de uma caixa de Pandora – <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Chelsea_F.C.">a eliminação dos sócios na vida e gestão do futebol do Clube</a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1laga_CF">a utilização da equipa como entreposto para a especulação</a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Manchester_United_F.C.">a conversão da SAD num depósito de dívidas importadas pelo acionista</a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Paris_Saint-Germain_F.C.">a transformação de um clube com história num brinquedo caro de um qualquer excêntrico</a>, ou <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/fc_porto">o aprofundamento de um poço escuro</a> de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/sl_benfica">gestão danosa</a> - só a experiência poderá mostrar as consequências da abertura da SAD a investidores.”</p></blockquote> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-30111961537429904392012-02-01T11:10:00.001-08:002012-02-01T14:19:46.371-08:00Os resultados e divulgação desta auditoria servem somente um propósito:<a name='more'></a> <p align="justify">de fazer ver, mentirosamente, aos Sportinguistas que a <em>única</em> solução possível (tão única quanto aquela que Soares Franco defendeu durante anos e anos quando a venda do património não-desportivo era por ele informada como fulcral para a redução da dívida do clube/SAD, ao mesmo tempo que os famigerados “notáveis” o apoiavam na sua senda de “salvar o clube”, e para o fomento de uma melhor capacidade desportiva do clube) é permitir a alienação de parte do capital da SAD, sendo o Sporting Clube de Portugal o accionista lesado, do Sporting para mãos externas ao clube e associados.</p> <p align="justify">Não se enganem, amigos Sportinguistas. O Sporting Clube de Portugal foi alvo, desde o começo do Projecto Roquete, de um genuíno <em>coup de e’tat</em> que se verá efectivado em tempos próximos – na próxima época, creio, poderão surgir desenvolvimentos reais a este respeito (não é imaturo entender que o actual elenco já está avançado em contactos com interessados em “investir”). Resta perceber com que poder ficarão, se acontecer ficarem com qualquer réstia de poder decisorial, os sócios do Sporting, ou se o Sporting será, como o foi quando inaugurou o modelo SAD em solo português, o primeiro clube de Portugal a ser controlado através do modelo gestão britânico (existem outros, é certo, mas este, fruto do celeuma entre os adeptos do Manchester United e a família norte-americana que sequestrou – o termo é apropriado - o clube, é o mais conhecido).</p> <p align="justify">Existe uma verdade a reter, a bem do Sporting e do intenso debate, espero eu, que virá a acontecer em tempos vindouros: <u>o estado de falência técnica da SAD não é novidade alguma</u>. O mais comum dos informados sobre o estado do clube já o sabia. Na última campanha eleitoral foram lançados factos sobre o estado do Sporting, sobre quem o provocou (Linha Roquete). No entanto, esta auditoria vem tornar público e confirmado o facto – o culpado, contudo, é o “futebol”, não os rostos que geriam o futebol, uma das muitas curiosidades desta auditoria que, sendo eu um trabalhador da área, considero amputada, em credibilidade e alcance de informação, desde a nascença. Agora, como aconteceu antes com outros presidentes que nunca se negaram a colocar os sócios perante escolhas de vida ou de morte, escolhas essas que se revelaram falsas no alcance dos objectivos que com elas foram prometidos (onde está a redução da dívida?, a promessa mais vezes mencionada quando o SCP vendeu património e jogadores), seremos novamente confrontados com cenários de uma só solução, e ela será divulgada assim: ou fazem “isto”, ou o Sporting acaba.</p> <p align="justify">Este documento é mais do que um papel com muitas palavras e números. É dor. É dor em formato de papel. É anti-Sportinguismo. É a prova última de que um homem, José Roquete, enganou os Sportinguistas quando prometeu um Sporting forte, regularmente vencedor, quando a verdade que o presente nos impõe é a que nós conhecemos, que nos faz sofrer muito: um Sporting falido e incapaz de lutar pelo título, um Sporting incapaz de se fazer defender nos meios que regulam o futebol, um Sporting sempre traído pelos mesmos, no entanto, com a conivência permanente do presidente Godinho (ou de Soares Franco ou de Dias da Cunha). Mas tudo é ainda mais aterrador: não só o SCP é hoje um clube com sérias dificuldades competitivas e financeiras, sendo um factor consequência do outro, e vice-versa, como a própria existência do Sporting como o conhecemos, ou seja, como ele foi fundado em 1906, está em risco. Não sejamos ingénuos ao ponto de pensarmos que o Sporting, por ser a mais premiada instituição desportiva de Portugal, é indestrutível. O nome Sporting Clube de Portugal pode nunca vir a acabar, a ser empurrado para as memórias mais felizes de milhões, aí fechado para todo o sempre, mas pode tornar-se permanentemente incapaz de se fazer ver como a história o exige. Pode vir tornar-se num clube outrora grande mas em permanente e irremediável estado vegetativo, ligado à maquina. O que seria a máquina? O nome, a história.</p> <p align="justify">A Linha Roquete não faliu o Sporting apenas financeiramente. Faliu-o, de longe o mais doloroso, sentimentalmente. Senta-se alegremente com quem trabalhou avidamente contra o Sporting. Permitiu que a luta contra a corrupção no futebol fosse transferida para o mais corrupto dos clubes portugueses. Contratou lixo atrás de lixo, milhões de preciosos euros atirados para o bolso de uns quantos pulhas que, com a ajuda de quem supostamente deveria servir o Sporting, souberam perceber quem quem estava no Sporting fazia-o para enriquecer a própria conta bancária. Promessas atrás de promessas, qual Sporting tipo política nacional. O pérfido nesta Linha é ela ter sido, acto eleitoral após acto eleitoral, permitida, via voto dos sócios, a continuar o seu destrutivo trabalho no Sporting, desmembrando o clube e minimizando o sentimento Sportinguista.</p> <p align="justify">Acreditem no seguinte: a existência dos próximos 100 anos do clube joga-se, no máximo, nos próximos tempos, quando a “solução” para o actual problema for apresentada… por quem criou o problema. Paradoxos da Linha Roquete, não existam dúvidas a esse respeito. Aos “notáveis” que muito gostam de falar com a imprensa, calem-se e façam algo verdadeiramente Sportinguista: apresentem-se à frente, vistam a “farda” e “lutem” pelo Sporting. Enfastiado das vossas merdas fúteis estou e muitos outros Sportinguistas. </p> <p align="justify">Deixem-se de se preocupar – agora para o mundo Sportinguista e especialmente para os blogues que apoiam o Sporting - com merdinhas como a transferência do há pouco tempo desempregado Djálo, e preocupem-se com o Sporting. Com o clube, isto é, não com banalidades que uns esperam servir para dividir o mundo Sportinguista, para o distrair enquanto os mesmos de sempre, internos e externos, fodem o clube até ao momento em que este não mais se poderá erguer. O caso Djálo é já um sucesso propagandístico contra o Sporting. Os Sportinguistas, talvez apenas os necessitados de debate ignóbil, vão atrás e continuam a brincadeira que contra nós é realizada diariamente.</p> <p align="justify">A resposta de alguns Sportinguistas (com todo o respeito, questiono o Sportinguismo de muitos que o dizem ser) à dívida é mencionar a dívida dos rivais, principalmente a do rival que geograficamente está mais próximo de nós. Não deixa de ser verídico que a dívida do bando vermelho é superior à nossa (muitos mistérios para aqueles lados, de facto), mas esse é um problema que a mim me diz tanto como a necessidade de a gente daquele clube arranjar as torneiras das casas de banho do estádio deles. Não me interessa a realidade dos outros, embora possamos comparar realidades, porque só assim, seja em futebol ou em outro qualquer assunto, podemos perceber o que vai bem, e porque assim acontece, e o que vai mal, e por aí adiante. Um Sportinguista, um verdadeiro, não pode menosprezar a incompetência, talvez até criminosa, de quem gere o Sporting, com anos e anos de dívida acumulada e decisões cuja sanidade não se compreende, mencionando a triste realidade de outros. Sejamos sérios, pelo menos: a realidade dos outros é melhor do que a nossa. E não precisa de o ser. O Sporting Clube de Portugal, quando pretende ser campeão, não pensa em algo impossível. Pensa não só no possível, como no exigível. Somos o Sporting Clube de Portugal!!</p> <p align="justify">Este é o verdadeiro Sporting. Não peço o impossível, apenas o real, e o Sporting, se acarinhado e bem administrado, é assim:</p> <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisPb6COTvgRLjc7RmXtizJC0u4Iis9NCvUF62zCA_8QHxUmfrPwdgkuvDf15rnRtTuU1VQWNnqPnau4tzrhdeIzK9vSo3dswcmZzLDZWAhtL6yd4WHy9tVpuxhJxSAilxUtK7KXM1C-quF/s1600-h/sociossporting865%25255B24%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="sociossporting86" border="0" alt="sociossporting86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFuKV0E47LC-3Hb9LjSvRcQDSbDeVIFQpo6fb0_NphXDPWYVnFz1EnZN3EFl6QSfLUb2sFRZVoFjlS8fBXgW-qyNiqza_XWCwl83nzZmCtrSZjHoWI3LcbxsPcYiTqmH8Zp9BkMvf-BkbB/?imgmax=800" width="412" height="309"></a></p> <p>SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, FUNDADO EM 1906, INSTITUIÇÃO DESPORTIVA PORTUGUESA MAIS GALARDOADA.</p> <p align="justify"><strong>Eu sinto o Sporting como uma religião. Costumo até dizer que sou um fundamentalista Sportinguista – para gritar pelo Sporting, estou em todo o lado, faço o que for necessário, porque foi assim que fui educado enquanto Sportinguista, tornando-se o clube uma extensão não-física da minha existência. Assim sendo, declaro guerra santa à escumalha que fode o meu adorado clube deste há muitos anos. Aos infiéis que se dizem Sportinguistas, puta que os pariu a todos, corruptos de merda, mentirosos do caralho, bando de sanguessugas. </strong></p> Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1543062935299331478.post-7227100291605946342012-01-30T18:16:00.001-08:002012-01-30T19:44:34.546-08:00Prémios merecidos e transferências que não interessam a quase ninguém (excepto aos transferidos)<p align="justify">Sem truques, ilegalidades e esquemas, <a href="http://ocacifodopaulinho.wordpress.com/2012/01/30/sem-banhas/">o Sporting vence</a>.</p> <p align="justify">Parabéns ao <a href="http://ocacifodopaulinho.wordpress.com/">O Cacifo</a> do Paulinho.</p> <p align="justify">ps – não encontro razão legítima que me explique a preocupação que muitos Sportinguistas manifestam em relação à ida de Yannick para o clube vermelho. A mim, sinceramente, cheira-me a uma espécie de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Double-Cross_System">Double-Cross System</a> versão futebol. Assim termino: se aquele bando vermelho é impaciente com quem já marca muitos golos, como reagirão a um que marca não só muitos menos golos, como tem o hábito de prejudicar quem veste a mesma camisola que ele? Que o SCP receba os milhões de euros devidos, mais nada. Concordo que algum esclarecimento em relação à ida de Djálo para o Nice, no fim abortada, era bem recebido por mim, mas as preocupações Sportinguistas que mais tempo me consomem são outras. O positivo? É menos um a receber dinheiro do Estado (subsídios), significando então uma redução da despesa do país e também da taxa de desemprego – conhecendo o estado actual da economia de Portugal, saúdo esta pequena mas importante evolução.</p> Unknownnoreply@blogger.com