Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

29 de novembro de 2011

Obrigatório divulgar…

…o comunicado redigido pela Associação de Adeptos do Sporting, sempre disposta e competente a defender, como é a sua função, os interesses do Sporting e da sua massa associativa.

Aqui.

Aproveito para salientar o ponto do comunicado que confirma que para os lados vermelhos, lados portanto bafientos, a hipocrisia e a má memória são características-chave. Refiro-me ao ponto 1., momento negro da história do futebol português, particularmente do nosso clube, que viu perecer um dos nossos, cobardemente atacado por um criminoso que durante anos fugiu à justiça.

Eu saúdo vivamente, não tenho problemas em o admitir, os problemas que apoquentam uma relação institucional que, por força de objectivos similares entre ambos e por diferenças óbvias entre o comportamento de uma e de outra instituição, porque o Sporting nunca pediu favores a terceiros para tornar um qualquer jogo mais fácil de vencer e porque o Benfica, bando desavergonhado, parece fazê-lo de semana em semana, nunca deveria ser mais do que meramente formal, como aquele bom-dia entre pessoas que se cruzam num elevador de um prédio com 100 andares. Não queremos amizades com quem nos quer ver mal e com quem trabalha para nos ver em mal estado.

Eles não são rapazes, esse é um termo abstracto para definir aquela gente, são animais selvagens, devem portanto ser recebidos e tratados como tal. A tentativa da nossa parte de melhorar o estádio que visitámos no último Sábado será ainda mencionada em várias ocasiões, quererão, esses que muito escrevem sob pretexto incrível de se considerarem jornalistas, fazer de nós maus e arruaceiros, nós que somos e para sempre seremos o modelo mais leal de adepto, mas tal não nos apoquentará, bem pelo contrário, porque à porta estão outros jogos que agora são mais vitais que nunca. Vamos cumprir o nosso dever, ao mesmo tempo um prazer: estar lá a gritar o nome do Sporting Clube de Portugal.

Esperam-se mais informações sobre os assuntos menos nítidos do último clássico de Portugal, mas esperamos igualmente uma campanha difamatória contra o nosso clube, campanha que deve já estar a ser orquestrada numa das muitas secretárias de profissionais que se ousam considerar jornalistas, mas, verdade seja dita, que são apenas bonifrates de um clube que caminha de mão dada com a corrupção, não fosse o actual presidente deles uma figura já muito ouvida numa escuta telefónica.

Em relação aos truques que se preparam para tentar atingir o nosso clube, não me demonstro surpreendido, muito pelo contrário. O Sporting versão 2011/2012 assusta muita gente, pessoal que antes julgava que o Sporting continuaria, indo contra a sua história inigualável, como um clube apenas grande no museu e incapaz de em campo oferecer luta aos que são considerados os mais fortes candidatos a vencer o campeonato nacional.

Um dos lemas mais vezes mencionados, com o qual eu concordo e faço menção recorrentemente, coloca-nos na rota do título, da Taça de Portugal, da Taça da Liga e, com um bocadito de sorte, sempre necessária quando um troféu importante está em jogo, talvez consigamos ir muito longe na Liga Europa, como alcançar as meias-finais, isto sabendo que da Liga dos Campeões aterrarão clubes com possibilidades financeiras muito superiores às do Sporting. Eu acredito que é possível adicionar ao nosso já muito repleto museu mais troféus. Acredito no Domingos Paciência. Acredito no nosso plantel. Acredito nos adeptos do Sporting.

Acredito, principalmente, no trabalho que está a ser desenvolvido diariamente na Academia, nos métodos utilizados e, também muito agradável, no esforço nele imputado. Daí que, por exemplo, após a última partida do campeonato, no qual a vitória não nos sorriu, os mais de 4000 adeptos leoninos tenham, sem excepção ou mínima manifestação de descontentamento, aplaudindo de pé a equipa, esta respondendo também com aplausos.

O Sporting, diz o lema, está de volta. Pois está, e assusta muita gente!

28 de novembro de 2011

Sobre as obras de melhoramento da Luz

Pois, foram isso mesmo, obras que visaram tornar um pouco melhor aquele estádio esteticamente abjecto. Houve, da parte dos muitos Sportinguistas, incluindo muitas centenas que pagaram bilhete que valida uma partida de 90 minutos mas que só puderam ver 50 minutos, uma preocupação de vertente estética.

Mas falhámos. Para tornar aquilo menos feio, só mesmo uma nova obra, o que implicaria eliminar a que hoje subsiste, seria capaz de não considerar aquilo como um estádio feio.

Como ontem escrevi sobre como são realizadas as entradas de adeptos do Sporting naquele estádio, todo ele um ritual que seria mais apropriado a um programa de horário nobre do National Geographic, o que é realmente importante continua despercebido e sem atenção por parte da imprensa, toda ela focada em imagens de cadeiras destruídas, etc.

Ficaremos, Sportinguistas habituados a um tratamento péssimo sempre que o Sporting se desloca ao estádio da Luz, à espera que o manto da inutilidade caia dos ombros da comunicação social, que em Portugal é hoje mais inútil do que nunca, e que factos merecedores de registo e de comunicação sejam escritos e noticiados: a forma como entramos no estádio; o dispositivo de controlo de entradas desproporcionalmente indigno de stewards, quatro ou cinco para vários milhares de adeptos leoninos; a falta de água; a agressão por parte de polícias a mulheres Sportinguistas, etc.

Ir ao Estádio da Luz, além de por si ser uma experiência mentalmente perigosa, é uma aventura que em breve, tenho a certeza, será transformada em documentário.

27 de novembro de 2011

Vai uma aposta virtual, portanto sem nada material em jogo?

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A figura que aqui refiro celebrizou-se após um jogo no qual a sua equipa, o Paços de Ferreira, saiu derrotada. Nesse jogo, que a equipa treinada por ele estava a ganhar por 2-0 sem que nada de identificável fosse suficiente para perceber porque estava assim o resultado, e como o adversário dessa jornada era o Sporting Clube de Portugal, por si só imediatamente tido como favorito, o resultado sofreu uma reviravolta daquelas que perduram na memória de quem beneficiou dela, os Sportinguistas.

Depois do jogo, numa deslocação que sempre foi de tradição complicada para o Sporting, o treinador derrotado, obviamente muito aborrecido com uma desfeita que o Sporting operou em poucos minutos, não deu, em boa maneira dos habituais rostos que ocupam aquele lugar naquele clube, qualquer mérito ao adversário, e ele tivera-o, mas antes optou por culpar o homem que em campo utiliza um apito como ferramenta de trabalho. Culpou o árbitro pela derrota.

O modo como o Sporting virou o resultado, de um 2-0 para um esclarecedor 3-2, serviu de catapulta de esforços e de confianças para o campeonato que decorreu a partir desse mesmo jogo, no qual o Sporting era já considerado como um clube incapaz de ombrear com os outros dois comuns candidatos ao título, e que até àquela jornada foram beneficiados em três ou quatro jogos, também esse um aspecto comum, e é portanto percebível o porquê de o treinador do Paços de Ferreira ter ficado como ficou, rapidamente pronto a, isto após colocar na tola aquele tão muito conhecido chapéu para efeitos publicitários, procurar um culpado para a derrota que não a equipa que treina.

Já perto do entrevistador, de rosto saturado e de testa humedecida pelo suor que habitualmente acompanha as figuras que sofrem com o desenrolar dos jogos de futebol, o treinador pouca margem de manobra concedeu ao entrevistador e começou imediatamente a congeminar teorias para a derrota. Não congeminou várias, congeminou uma: que a sua equipa perdeu o jogo porque “outros” – na verdade, foram somente os jogadores do Sporting, sem ajudas exteriores aos mesmos, que trabalharam para transformar uma quase garantida derrota numa espectacular vitória – queriam que o Sporting continuasse na luta pelo título. Assim, sem mais nem menos.

Foi despedido. Sim, essa figura de tiques criativos foi despedida, após a sua equipa, há já muitas jornadas fustigada por “outros” (a possibilidade de ele não perceber patavina da profissão que exerce nunca foi chamada a qualquer artigo de opinião…), não conseguir conquistar os necessários pontos ao objectivo que o clube assumiu, a permanência.

Vai uma aposta que este aprendiz de treinador, mas garantidamente um hábil sujeito a formular culpados surreais, vai, numa daquelas entrevistas que ocupam num jornal um espaço pouco maior que um guardanapo dobrado em três (estive para colocar “dobrado em dois”, mas não me parece que o assunto mereça tão dimensional destaque), dar o jogo frente ao Sporting, referindo os tais “outros”, como ponto fulcral do motivo pelo qual ele não teve sucesso no Paços de Ferreira?

Caro Luís Miguel, penso ser esse o teu nome (Péssimo Treinador também serve), podes sempre, numa qualquer conversa das que surgirão quando estiveres a beber café ou cerveja no estabelecimento local, aquele nos quais os donos nunca mais te viram após pensares que serias elevado a uma espécie de Mourinho dos clubes pequenos, mencionar que o teu ponto alto enquanto treinador foi defrontar o Sporting Clube de Portugal. Conseguiste, estando no banco e a comandar a equipa, treinar um conjunto de que pensou ir derrotar o Grande Sporting.

Perdeste o jogo, é verdade, e por momentos desse mesmo jogo sentiste que irias conquistar os três pontos, que caminharias para o flash-interview confiante e superiormente identificado, mas é natural que o contrário tenha ocorrido: saíste desse jogo sem nada no bolso senão o escape fácil de culpar outros por uma derrota inteiramente justificada. Utilizaste o método preferido do tipo que mais vezes foi positivamente referido nesse mesmo cargo, que agora treina um clube sediado na capital de Portugal, também ele perito em ter sempre uma análise para jogos contra o Sporting e uma outra análise para jogos contra o clube do seu coração, o Porto. Tenho quase a certeza que ambos, não fosses tu parente do actual treinador do Porto, partilham dos mesmos gostos clubísticos.

Este artigo de opinião não tem apenas o objectivo de recordar um homem como aquele que figura aqui e a sua ridícula de desculpabilização, mas para referir, talvez bem mais importante que o falso treinador aqui visado, que os próximos dias serão prolíficos em artigos de opinião que diabolizarão os adeptos do Sporting. O clube, subjacente alvo de tudo, será também várias vezes abordado negativamente.

A nossa resposta só pode ser uma: prontidão para a guerra que se maquina neste preciso momento contra o Sporting. A verdade e a honestidade da luta, desde sempre, estão do nosso lado. Eu batalho, fazendo-o com o mais puro dos prazeres, como que um dever inerente ao meu clube, pelo Sporting através de dois meios: o físico, marcando presença nos jogos, e o virtual, escrevendo as minhas opiniões que fazem ver o Sporting por aquilo que o clube é: a mais galardoada instituição desportiva deste país.

Sempre foi um fã de música tecno, adoro dançar os seus rápidos ritmos, e utilizarei esse estilo de música para homenagear os Anti-Sportinguistas, abundantes serão nos próximos tempos: Dj Assault (é para ser entendido metaforicamente, atenção!). É só clicar no nome.

Sporting Clube de Portugal…Sempre! Orgulhosamente Sportinguista!

O adepto leonino não é como os outros: não tem, porque o invejam e o odeiam, direitos

Antes de pensar escrever sobre o jogo e sobre o que aconteceu dentro do recinto, prefiro debruçar-me, embora brevemente, sobre tudo o que precede a partida em si, ou seja, o momento em que os adeptos do Sporting, mais de 3500, esperam para poder entrar no recinto desportivo do rival e ver a equipa do Sporting.

Não é preciso escrever muito sobre a forma como se desenrola a entrada de adeptos leoninos naquele estádio, preferindo eu resumir tudo da seguinte forma: deve violar uns quantos artigos dos Direitos Universais do Homem.

O irritante é que o contrário nunca acontece. Quando adeptos do Porto se deslocam a Alvalade, a polícia impede os adeptos da casa de se deslocarem livremente ao longo do estádio, e abrindo caminho para os visitantes, na maior das simpatias que em contrário nunca acontecem, entrarem e poderem ver a partida desde o minuto inicial. Em situação oposta, nada semelhante acontece. Nas idas à Luz, milhares e milhares de Sportinguistas ficam confinados, desumanamente, a espaços reduzidíssimos, uns em cima dos outros, às vezes obrigados a encolher a barriga e a colocar os braços no ar, quase 1 hora em tão ofensiva postura, e por vezes a solução, apenas para ganhar tempo, é chamar uns quantos nomes aos cães de capacete azul e de colete amarelo que regulam todo o processo, isto tudo enquanto poucas dezenas de lampiões de merda andam a passear no local por onde os Sportinguistas acedem ao estádio.

Basta desta pouca vergonha que nem em países do terceiro mundo ocorre! Metam a jaula, a caixa, seja lá o que chamam àquilo, no cu, que mais não faz do que antagonizar os adeptos visitantes.

Quando o Benfica se deslocar a Alvalade para disputar – e perder – a eliminatória de então da Taça de Portugal, tratemos os lampiões como eles nos tratam a nós. Só entram em Alvalade depois de todos os Sportinguistas estarem dentro da sua casa, o Estádio de Alvalade.

Estes homens de capacete azul e de bastão na mão são uma vergonha para a profissão, nem homens em si são, pois não se coíbem de bater em mulheres de alguma idade, como aconteceu aconteceu à saída do estádio, agridem adeptos de costas voltadas, empurrados pelos que atrás se encontram animalmente comprimidos.

Mas algo de positivo ontem aconteceu em tudo o diz respeito a como se procedem as entradas naquele estádio: os directores do Sporting, que rejeitaram o convite da direcção do rival para se sentarem no camarote, puderam apreciar a pouca vergonha que define a vida de um adepto do Sporting que paga vários euros para ir apoiar o seu clube – ontem, só se fez ouvir uma classe de adeptos, a nossa, e reduzimos os lampiões aos seu verdadeiro estatuto: súbditos, por genética, do poder leonino – e que acaba agredido, tratado como um animal, desprovido de direitos que lhe são conferidos pelos regulamentos da Liga.

É justo um blogue leonino ajudar, por força das palavras, a criar um ambiente de violência, de medo? Não é, mas ainda se não possuir razões que o ajudem a legitimar, mas eu espero, porque a nós nos é justo pedi-lo, que os Sportinguistas saibam, quando o clube vermelho vier jogar connosco a Alvalade, aterrorizar tudo o que não seja do Sporting, pois é a única resposta possível a tão injusto e cruel tratamento. É em cima deles, rapinar tudo o que não for verde, esperar pelo bando vermelho e atirar-lhe pedras, garrafas, tochas e petardos em cima.

Um dirigente daquele clube de labregos e de bêbados, após o jogo de ontem e chamado a dar opinião sobre a caixa de segurança, disse o que disse, outra pouca vergonha em palavras cuja exactidão, por este blogue ser Sportinguistas, não pode nunca ser aqui transcrita.

Sportinguistas, em cima deles!

24 de novembro de 2011

Hoje como antes e sempre, Hilário demonstra a honradez do Sportinguismo

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Já se escreveu muito sobre o que uma figura notória de um rival nosso disse sobre a mais vitoriosa instituição desportiva de Portugal, o Sporting Clube de Portugal, desde 1906 a arrecadar títulos como nenhum outro clube português. Muito mesmo. Linhas e linhas de opinião, a maioria dela, a que resulta de gente bem educada e sensata, condições que são inatas ao Sportinguismo, a reprovar o constante anti-Sportinguismo dessa mesma figura, que recorre a mentiras e  calúnias para ser ainda recordado pela imprensa, mais aquela que sempre o apaparica e o eleva a uma condição, a de ser, dizem eles, o melhor, que não merece, nem antes, nem hoje, e muito menos nos anos que aí vêm. Mas permitam-me a seguinte confissão: sendo o opinador o tal mal-formado ex-jogador, jamais ser elogiado por tão abjecta figura. Que o Sporting Clube de Portugal nunca seja elogiado por esse traste. Nem pensar!

Hoje, Hilário, unanimemente considerado o melhor defesa-esquerdo da história do futebol português, aparece juntamente com o tal traste, lado a lado, abraçado, Hilário vestindo a bela verde-e-branca, o outro vestindo aquela merda encarnada que nem para limpar o rabo serve, em jeito de amizade, fechando com um “Somos Irmãos”. Não me sinto minimamente irmão de gente daquela cor clubística, antes os desprezo e os considero como aquilo que são: gente mesquinha, gente que sorve quantidades abusivas de vinho tinto, que levanta a mão à mulher diariamente, que atira pratos à parede como se de um passatempo se tratasse, que de língua portuguesa nada sabe. Mas o Hilário, esse grande, grande homem, criado em cenário histórico diferente do actual, garantidamente diferente do meu, demonstra-me que até o mais nojento humano lhe merece consideração.

Hilário é assim: é bom homem, aparece pouco na televisão, não é nem nunca será um boneco de um presidente, fala pouco mas diz muito, e é, para o definir da melhor forma possível, o seguinte: uma lenda deste clube, e não uma lenda de quadro, de museu, de fotografia antiga compilada em livros de memória, só recordada entre conversas bonitas entre netos e avôs, conversa de colo e de memórias contentes de outrora, mas ao vivo, em carne e osso, disponível, sempre, para defender o Sporting e fazer ver que todo ele é verde-e-branco.

Hilário ama o Sporting. O Sporting ama o Hilário. O Daniel ama o Sporting. O Daniel ama o Hilário. Hilário é o Sporting, Sporting é o Hilário. Somos assim. Somos uma família de orgulho infindável, plenamente justificado. Somos um só. Não existe parte que se possa separar, que se possa colocar de lado. Somos uno. O Sporting somos nós, nós somos o Sporting. É uma simbiose a que eu orgulhosa e eternamente pertenço. A música, uma delas, que hoje ecoa pelos estádios que recebem o Sporting, som que obscura os entoados pelo adversário, que os torna ridículos, exprime-o de forma sublime: Sporting, tu és a minha vida; eu, sem ti não sei viver.

Hilário ajudou muito, durante muitos anos vestindo a camisola do clube e jogando em campo o melhor que sabia, desarmando adversários e fechando o lado esquerdo da defesa, um tormento para os adversários, a tornar o Sporting no que o Sporting é hoje: um clube de dimensão divina, dimensão glorificada num museu composto por milhares de troféus e acessórios de vitória. Por isso, que é muito, é uma lenda e deve ser tido em conta por todos nós como tal.

Ave Hilário!

23 de novembro de 2011

21 de novembro de 2011

Hilário, bom homem e magnífico Sportinguista:

Comecemos primeiro mencionando o que vale a pena, o que é bom, o que nos faz sentir orgulho naqueles que ajudaram a construir o Sporting. É impensável escrever seja o que for sobre grandes jogadores deste clube, são muitos, sem mencionar o nome de uma verdadeira lenda do Sporting Clube de Portugal, felizmente ainda caminha entre nós: Hilário. Chega ao Sporting de Portugal vindo do Sporting de Lourenço Marques em 1959. Saiu do clube, ao mesmo tempo terminando a carreira de jogador, em 1973: melhor defesa esquerdo não só do clube, como de Portugal. No entanto, por cá continua. Obrigado. Vi-o, há uns anos, em Alvalade, passeava o Hilário perto da bilheteira que fica à entrada do Alvaláxia. Eu tinha acabado de sair da estação do metro, ia ao centro comercial almoçar com uns amigos da minha turma, quando o vi. Reconheci-o imediatamente. A tez e o rosto são inconfundíveis. Aproximei-me dele. Ele não deu conta. Pus-me à sua frente e estiquei o meu braço. Disse, “Hilário, sou sócio do Sporting e quero agradecer tudo o que fez pelo meu clube.” Hilário olhou para mim surpreendido, tímido. Retorquiu agradecendo-me pelas palavras que lhe enderecei. Fiz o meu dever, nada mais. O que torna o momento inesquecível foi o rosto do Hilário quando lhe agradeci. Sentiu-se surpreendido por um jovem saber quem ele era… Para um Sportinguista digno desse mesmo estatuto, não saber quem é o Hilário é o mesmo que um Jesuíta desconhecer Jesus Cristo. Mas acontece, infelizmente.

Grande Hilário! Super Hilário! O melhor defesa-esquerdo português de sempre!

A melhor forma de resumir parte da entrevista disponível no site do Record (retirada à parte principal que faz parte do jornal Sporting) é assim: o melhor defesa-esquerdo português de todos os tempos responde ao terceiro ou quarto, ou talvez mais adiante, melhor avançado português de sempre:

aqui.

As palhaçadas do Eusébio, cujos números enquanto jogador são uma vergonha quando comparadas com o verdadeiro Rei do futebol português, Fernando Peyroteo, continuam a passar livres de reacção justa, isto é, condenatória.

Por exemplo, não deve o Sporting reagir, fazendo outros ver o pouco digno comportamento deste ex-jogador e agora inútil/pendura/boneco de LFV que se notabilizou também num pouco digno clube, quando o Eusébio, talvez preocupado por já ninguém de interesse lhe prestar atenção, acompanha sempre, qual herpes com pernas, Cristiano Ronaldo, jogador formado no Sporting Clube de Portugal?

As declarações do Eusébio espelham o declarante, nada mais. Quando o Eusébio deixar de fazer parte deste mundo, ora indo para a terra, devolvido, ora para o céu, cada qual acredita no que acredita, a minha resposta será a seguinte: “Que horas é que são?” Espero ter alguém ao meu lado que me possa dizer as horas. Não uso relógio. Nunca cultivei esse hábito, admito. Aliás, é também um pretexto interessante para meter conversas com terceiros…terceiras, melhor dizendo.

Não merece respeito quem não o atribui a outros. Fácil.

No próximo Sábado, tu, longe de seres o melhor português de sempre na modalidade de futebol, vais chorar. Tu e outros centenas de milhares. No próximo Sábado, os três pontos serão conquistados na Luz mas entregues em Alvalade.

Termino pedindo desculpa ao eternamente grande Hilário por mesclar o nome Eusébio num post que serve principalmente para reconhecer o Hilário por aquilo que ele vale: muito, sem possibilidade de definir valor!

14 de novembro de 2011

Esta política de bilheteira tem contornos de máfia italiana

Só após 4 telefonemas e 10 sms é que consegui contactar quem me conseguisse arranjar um bilhete para o derby de Portugal – mesmo assim, estou curto em um ingresso, e se não arranjar esse não irei marcar presença no jogo, porque me parece infeliz prometer a um outro amigo uma ida àquele estádio e não o cumprir -, a realizar no dia 26 de Novembro, naquele estádio feio e, após vários anos desde a sua inauguração, ainda incompleto, cujos ares fedorentos são apenas ligeiramente atenuados quando o Sportinguista lá se desloca. Todos os meus outros contactos, a quem agradeci a pronta resposta, tinham já despachado os bilhetes que tinham em sua posse para os interessados, felizmente muitos. Como saberão, estudo em Inglaterra, na cidade de Londres, pelo que vir a Portugal especificamente para comprar um bilhete é virtualmente impossível.

Vagueando pela internet a procurar as reacções dos muitos Sportinguistas ao facto de os mais de 3400 bilhetes para esse jogo contra o Benfica terem já esgotado, em supersónicas 3 horas, situação que tinha já sido prevista pelo mais comum dos adeptos leoninos, dou conta da insatisfação de grande parte de Sportinguistas que, em situação idêntica à minha, privados de maior contacto com o clube por culpa da imensa distância que os separa da cidade onde está sediado o maior de Portugal, o Sporting, Lisboa, não conseguiram comprar o tão desejado ingresso para o jogo.

A rápida comercialização dos bilhetes, apenas por si, agrada-me bastante: é bom ver que o Sportinguista está interessado em apoiar o seu clube num jogo que o oporá a uma parte do bastião da corrupção desportiva portuguesa, o asqueroso Benfica, cuja maior figura, que ao mesmo tempo desempenha funções supra-clube na equipa de todos os portugueses, a Selecção Nacional, continua a ofender o clube que mais contribui para o engrandecimento qualitativo de todas as camadas jovens do futebol que veste a camisola Portugal. A esse tipo, um badameco que tem como retrete a boca, o Sportinguista não deve atribuir demasiada atenção, porque atenção precisa ele todos os dias, não vá o clube dele conceder-lhe o mesmo destino que um outro que terminou a sua vida, após anos e anos a servir gloriosamente o seu clube, na cama, abandonado, a contar os dias até o último respirar.

Novamente sobre os bilhetes, pude ler que os ingressos destinados a “detentores de GB e acompanhantes”, como está escrito na notícia de um jornal desportivo português, esgotaram em poucas horas, 3 e alguns minutinhos. O meu problema é o seguinte: “acompanhantes”. Posso supor que o “acompanhante” não é nem sócio do Sporting, nem detentor de Gamebox, mas apenas um adepto, um simpatizante, ou então um tipo que coloca o seu anti-benfiquismo bem à frente do seu Sportinguismo? Sim, posso? Então, aqui reside a minha indignação relativamente a esta política defeituosa praticada pelo Sporting, que na pessoa do seu presidente pretende, e muito bem, engrandecer de forma significativa o número de sócios do Sporting Clube de Portugal. Bem, é simples concluir que não é negligenciado a prioridade que se lhes deve que o número de associados vai crescer, isso posso eu garantir. Num Sporting virado para o associativismo, o sócio deve ser elevado a estatuto principesco, ficando o rei e a rainha para as glórias que ajudaram a tornar o Sporting no clube de dimensão inigualável que é hoje.

Um outro assunto da mesma esfera que este merece também algumas palavras da minha parte. A claque Directivo, informa no site da mesma, disponibiliza os bilhetes para o jogo em questão mediante dois critérios: associado da claque e não-associado. O associado da claque pagará 25 euros, enquanto que o não-associado pagará 35 euros. Estes dois valores provocam-me algumas comichões opinativas. A diferença entre um critério e outro é de 10 euros, um aumento de 40%. Portanto, a claque, servindo-se do sentimento de amor ao clube que alguns sentem, capitaliza 40%, numa conjuntura que se verá agravada por causa do aumento do IVA no próximo ano, sobre esse mesmo sentimento. Mas outras situações menos nítidas merecem reflexão: se o objectivo é diferenciar um estatuto do outro, então por que não pedir ao Sporting que absorva antes parte do custo original, em vez de a claque o encaminhar, com uns escandalosos 40% de aumento, para o adepto? Mas eu não termino aqui: este comportamento nada Sportinguista da claque Directivo, que eu creio ir ser idêntico ao das outras duas claques do nosso clube, expõe a deficiência que é a política original, a que permite que um acompanhante compre um bilhete. Não só o detentor da GB Sócio não consegue comprar bilhete, como se vê ultrapassado por um adepto que não faz pelo clube o que o associado faz, nomeadamente pagar quotas e comprar bilhetes de época anuais. Eu sou ferrenho adepto da economia de mercado, e nesta situação existe uma relação entre a oferta e a procura, com clara insuficiência na parte da oferta, mas uma diferença básica deve ser exposta: o Sporting Clube de Portugal não é um electrodoméstico, não é um bem que suprime uma necessidade que surgiu entretanto, no momento, não durável no tempo; é um sentimento e vive das emoções, bastantes, que desperta no movimento de milhões que o apoia semanalmente, no movimento que diariamente o pretende ver vencer e ser respeitado.

Sócios do Sporting sempre em primeiro lugar. Não é a negligenciar o associado, ainda por cima trocando os seus direitos, inteiramente merecidos e com custos associados, por interesses de grupos, ainda por cima estes lucrando, que o Sporting irá aumentar o número de associados para um número mais condizente com a dimensão do clube. O Sporting informou no seu site que requisitou ao clube visitado mais bilhetes, embora não tendo ainda recebido qualquer resposta. Ao contrário da maioria, eu creio que o clube visitado vai aceder ao pedido de mais bilhetes, mas não ao número que o Sporting pediu, cerca de 5000, mas antes 500, talvez um pouco mais. Quando esses bilhetes chegarem a Alvalade e forem postos à venda, que sejam atribuídos a sócios do Sporting, sem amigos ou “acompanhantes”, mas através da apresentação do cartão de associado.

ps – os números da vitória da nossa equipa de andebol sobre o Benfica foram anormais, pois foram. A diferença justa seria sempre acima dos dois dígitos. Ganhando como ganhámos apenas por 9 golos, fiquei um bocadito chateado. Senti-me como aquele mano que pensa que vai comer lagosta e acaba por comer douradinhos.

ps2 – a cuspidela de vinho mascarada de diálogo do Eusébio relativamente ao Alan dever ficar ofendido se lhe chamassem branco deveria provocar em mim, que sou caucasiano, pelo menos de Outubro a Junho, indignação, ou a mesma está circunscrita a quando o emissor é branco e o receptor é preto?

10 de novembro de 2011

Deixando de lado o fiasco de hoje, importa recordar a liga na qual o Sporting é campeão há décadas consecutivas

Via o blogue Sportinguista “Mercado Leonino”, que pode ser acedido através deste link, percebe-se a razão pela qual o Sporting não é hoje, dia 11 de Novembro, líder isolado do campeonato nacional, não com 1 ponto de vantagem, mas com 4 preciosos pontos que hoje não são uma realidade porque outros, sempre os habituais, o impediram.

Portanto, embora nada que não soubéssemos, a verdade, como o Sporting, é a grande derrotada em todas as competições que incluam o Benfica e o Porto.

Ao intervalo, que tenha sido esta uma das frases que o treinador Domingos disse aos jogadores:

“Meus caros, mais uma parte como aquela que agora terminou e nenhum de vós jogará nos próximos 5 jogos, nem que para isso tenha de recorrer aos escolinhas do clube.”

Dignidade, acima de tudo. Há ali gente que não anda a jogar à bola, mas a passear o cão…sem cão.

A festa é de Angola, mas o Sporting não é bobo de ninguém.

É amigável, é verdade, para uns justificação para que determinados jogadores se comportem desinteressadamente, mas está em jogo o nome do clube e de Portugal. Cativemos os angolanos, centenas de milhares deles adeptos fervorosos do Sporting, jogando futebol digno do clube que hoje defronta a equipa nacional de Angola.

edit depois do fim do jogo: o resultado, apesar de saber que em campo não jogaram os habituais titulares do Sporting, é uma afronta ao clube e aos milhares de angolanos Sportinguistas presentes nas bancadas e no país em si. Apresentando uma exibição e atitudes destas, nem 100.000 dólares nos serão oferecidos em tempos próximos. Colocando momentaneamente como secundária a quantia recebida, esta era uma oportunidade de mais amplo significado, que termina desperdiçada: não apresentando a melhor equipa, poucos se sentirão respeitados por um Sporting secundário e pouco interessado em jogar futebol; jogando de forma tão desinteressada, nenhum adepto que não já do Sporting se sentirá motivado em tornar-se Sportinguista. Fomos promover o quê, realmente? Um Sporting que só pensou em visitar os Sportinguistas angolanos quando lhe foi oferecido quase 1 milhão de euros? Um Sporting que jogou pior futebol do que quase todos os clubes do Girabola? Um Sporting que em campo apresentou jogadores que demonstrariam mais interesse em ir à pesca? Hoje, o Sporting saiu envergonhado. Aliás, o meu telemóvel é veículo disso mesmo, que já recebeu mais de 10 sms de amigos angolanos. E outro mesmo agora.

Vão passear!

9 de novembro de 2011

No Sporting Clube de Portugal não existe espaço para atitudes que prejudicam o clube

É sensato da minha parte fazer uma referência à agressão cometida pelo jogador João Pereira quando nos outros clubes acontece o mesmo, na maior parte das vezes passando tais atitudes impunes?

É. Sim. Yes. Oui. Ja. Sí.

Porque, como fica entendido no título desta mensagem, no Sporting Clube de Portugal, clube com mais de 100 anos de vida e formador dos melhores talentos desportivos que este país já viu, exigimos jogadores com brio, integridade e bom comportamento – sai vencedor o clube. Acima de tudo, que respeitem a camisola e que entendam que primeiro que eles está o clube e o símbolo que o identifica, que pesa muito por resultado da sua enorme substância histórica. Quando um jogador que é importante na equipa principal, dos poucos que no iniciar da época era considerado unanimemente como titular e como um dos grandes jogadores do nosso plantel e dos melhores do campeonato português, agride um jogador da forma como João Pereira o fez, logo naquele instante colocando em causa a sua presença na partida de então, que estava complicada de assegurar a vitória, coloca em perigo um objectivo que a nós todos nos parece alcançável, que é conquistar o campeonato. Não colocando apenas em risco os três pontos que estavam complicados de conquistar frente ao União de Leiria, João Pereira, repetente jogador em atitudes puníveis com cartão vermelho, pode muito bem ser privado de defrontar um clube que é não só o principal rival do nosso clube, como está a um ténue  ponto de vantagem de nós, margem essa que pode muito bem, esperamo-lo, ver-se decapitada na próxima jornada, quando o Sporting Clube de Portugal se fizer deslocar ao campo do rival, no dia 26 do presente mês, naquele que é o principal encontro desportivo de Portugal.

A resposta do Sporting ao seu próprio jogador, não devendo ser expectante de eventual castigo surgir pelo agora renascido método do sumaríssimo, método punitivo que permaneceu sempre na sombra até agora, algo que é tudo menos estranho, e trazido à tona do debate por um jornal que em toda a sua escrita é lampiónica, um pasquim que se presta a valorizar jogadores mais do que o próprio clube que detém os seus passes (Gaítan já fez mais capas nesse jornal do que as vezes em que foi considerado o mais preponderante elemento em campo…, e é um processo tão básico e cíclico que dentro de poucos meses surgirá outro jogador fetiche), deve ser exemplar: puni-lo severamente. E puni-lo monetariamente deve ser a forma encontrada, não privando-o de jogar, pois isso João Pereira fá-lo bem, sendo de forma inegável a melhor solução para a posição que o Sporting tem no plantel. O castigo, via retenção de salário através de multa, deve ser pesado, mas também pedagógico, por assim dizer. O importante não é reduzir o salário ao jogador, mas educar o mesmo. João Pereira, que esta época já envergou em seu braço a braçadeira de capitão, feito que incrementa as responsabilidades dele no plantel, sabe melhor do que ninguém a importância que tem na equipa. Agredir um qualquer jogador, mesmo que este mereça, não é solução desejável, bem pelo contrário. É altamente lesivo para o clube. Não é a primeira vez que este jogador se comporta assim. Uma vez fê-lo e obrigou o Sporting a defrontar quase 90 minutos o eterno rival com menos um jogador, num jogo que terminou com um resultado obsceno.

Sou um decidido adepto de processos sumaríssimos, não muito da ferramenta em si, mas muito mais do que a mesma pode oferecer ao futebol português se aplicada sempre que os momentos o exigirem. O futebol português, muito fraco em jogadores e paupérrimo em representação institucional, beneficiaria de uma atitude mais proficiente de quem os impõe, de preferência imparcialmente, não para subjugar clubes sem poder, por culpa da sua dimensão reduzida ou porque assim o preferem, como o Sporting, que não quer nada com quem, Benfica e Porto, começa todos os campeonatos com um factor de vantagem sobre todos os outros – a presente edição então é um coma. Este futebol, o português, está impregnado de simuladores, de gajos mascarados de futebolistas que ao primeiro toque se atiram para o relvado e desvirtuam o objectivo do jogo, que é jogar à bola. Não há jogo em que mais de 80% das faltas sejam resultado de pouca atitude competitiva dos jogadores, não de violações das normas. Em Portugal, determinados clubes têm jogadores peritos em congeminar faltas. Lá em cima existe um que é tão perito a “criar” faltas quanto o seu presidente a entrar em relações com mulheres de proveniência duvidosa. Sumaríssimos nesses gajos todos, nem que para isso os clubes tenham de recorrer a escalões inferiores para encher a lista de convocados. Eu, devo admitir, sou até bastante extremista nas punições: grande penalidades simuladas devem ser punidas com 10 jogos de suspensão. Garanto-vos que elas deixarão de existir.

Se um castigo surgir, algo que eu creio ser provável devido ao nome do próximo adversário, o Sporting Clube de Portugal não deve aceitar a decisão levianamente, sem se insurgir contra a mesma e a expor como sectária. Deve rapidamente expor todos os outros casos existentes, e esses existem em abundância. Se o João Pereira ficar de fora da próxima partida do campeonato nacional, também o regulamento que o privar do próximo jogo deve impedir outros, e que vestem de vermelho, marquem presença. Com toda a certeza existirão momentos que justificarão castigos idênticos a jogadores dos vermelhos.

Eu sempre critiquei jogadores que fazem da agressividade cobarde uma das suas características-chave. Javi Garcia, por exemplo, conta pelo menos uma agressão por jogo. Sempre que disputa uma bola pelo ar agride o jogador adversário com os seus cotovelos demasiado livres de movimento. Ou isso, ou o jogador espanhol crê poder voar. Como a última questão está humanamente colocada como impossível, é óbvio que Javi adora, além de ofender outros por motivos raciais, agredir companheiros de profissão. Antes dele, outros o fizeram sempre: Petit, por exemplo, que, não chegando agredir tudo o que se aproximava a um metro da bola, também adorava banhar os árbitros com saliva. Mesmo banhando-os, passou sempre impune. Lá mais para cima, onde o vinho é dos bens mais queridos e exportados, também existiu um jogador que adorava testar a resistência óssea dos seus adversários, o sebento Bruno Alves.

Concluo com um desejo de rápidas melhoras para os Sportinguistas que tombaram no fosso de Alvalade. Espero que possam marcar presença no próximo jogo do Sporting, pois o vosso lugar é no estádio de Alvalade, não no Hospital Santa Maria. A atitude de Capel também merece ser referida: é destas atitudes que o clube precisa e é assim que ele é dignificado. Capel merece ser ídolo das gentes de Alvalade. Merece-o desportiva, porque em campo é sempre dos melhores e dos que mais entrega demonstra, e humanamente, algo que rareia no futebol.

1 de novembro de 2011

O sempre fácil de utilizar “vamos levantar a cabeça”, e o melhor recuperador de bolas a pisar campos portugueses

De “tanto levantar a cabeça”, há quem esteja a escassos centímetros de bater com os cornos na Lua. Depois de Buzz Aldrin e Neil Armonstrong, os mais famosos humanos a caminhar na Lua, o gajo de quem estou a falar, o tal que de integridade não tem absolutamente nada, prepara-se para ser o primeiro português a fazê-lo, o que não deixa de ser surpreendente dada a não existência de um programa espacial português. Com aquela cabeçona gigante e a importância que o próprio lhe atribui, é desnecessário qualquer fato. O outro, o que pintou o cabelo, diz que, sendo preciso, está disposto a dar o peito às balas. Sim, desde que abram antes a porta do balneário e que tenha sempre alguém no banco pronto para o aconchegar e dar beijinhos e festinhas na cabecinha loirinha, tudo bem. Se a equipa em questão tem tido em Portugal as arbitragens que recebe lá fora, e mesmo hoje foi beneficiada, a equipa a que aqui me refiro, que veste de azul, estaria a competir pela Liga Europa, não pelo campeonato. Como é presidido por aquele que sabemos ser um dos mais aptos mafiosos de Portugal, a história é outra.

Seria sábio, agora sobre outro tema que não o da sempre básica justificação, que Domingos não colocasse Rinaudo no jogo frente ao adversário do próximo fim-de-semana, o/a (nunca percebi bem, admito) Leiria. Não há que duvidar que quem entrar em campo com apito na boca (leia-se sarjeta com dentes) fará tudo para colocar o melhor médio-defensivo a jogar em Portugal de fora do clássico. “Estou, olhe, é para avisar que o Rinaudo tem de levar um amarelo, está a ouvir?”, ouvir-se-á do outro lado quando o jogo se aproximar. O árbitro, uma das partes desta conversa, acederá ao pedido. É preciso que o Sporting saiba antecipar este cenário, tão certo quanto a existência do Sol.

Rinaudo, no próximo jogo do campeonato, na bancada, a ver o jogo, é a melhor opção. Frente ao bando vermelho, em campo, a fazer o que faz melhor do que qualquer outro em Portugal: desarmar adversários e colocar em sentido os jogadores da equipa contrária. E mesmo nessa partida será muito complicado, qual missão para Aquiles, que o árbitro não ceda à tentação de o punir injustamente com o cartão que o coloca fora de campo e o envia para o balneário. E tenho também a certeza, chamem-me Prof.Karamba, de que “coisas” estranhas acontecerão no próximo jogo.

Há quem refira que o Sporting, via treinador e jogador, deve ou alterar a forma de jogar do Rinaudo, ou trabalhar a ideia de que a arbitragem passe a encarar com outros olhos como ele joga. Ora bem, nem uma, nem outra, caros amigos. Pedir ao fabuloso Rinaudo que jogue de forma diferente é amputar o jogador, é retirar-lhe aquilo que o define e o faz assumir-se como o espectacular jogador que é: a garra, nunca desiste dos lances e um sentido muito apurado de desarme. Irá alguém, considerado são, pedir, por exemplo, a Cristiano Ronaldo – o melhor do mundo - que não faça uma das suas muitas fintas porque estas irritam os adversários e os forçam a possivelmente o lesionarem como retaliação? A arbitragem, pardon my french, que vá à secção dos classificados do Correio da Manhã e encomende “massagens”, encomenda que as gentes da APAF muito bem conhecem, ou então que se dedique a relação muito próxima com a genitália um dos outros. A outra solução apontada, a de a arbitragem interpretar de uma outra forma, supostamente mais leviana, a forma como ele joga, também não serve, pois isso seria assumir que existe somente um problema de má interpretação da parte dos homens de apito. Não existe, nem por sombras. Os pulhas sabem muito bem quando é falta e quando não é falta, bastando para isso relembrar a forma como o grande boi Paixão tratou o Rinaudo no jogo em que o expulsou. Estamos, portanto, a falar de uma atitude penalizadora que é despoletada intencionalmente contra o jogador, porque Rinaudo joga assim e porque ele é jogador do Sporting, sendo este último factor o mais decisivo – é do Sporting, é para cortar, pensam assim os bois de duas pernas. Se fosse porventura jogador do clube do outro lado, seria alvo da misericórdia que é semanalmente concedida a um jogador que agride jogadores por hábito, Javi Garcia. Rinaudo é um mestre do desarme. Pedir-lhe mais calma ou menos garra é o mesmo que pedir ao Sporting que deixe de equipar de cor verde. O reparo de Carlos Xavier a Rinaudo não tem premissa válida, escrevo-o já. E vir para o público falar assim só confere à escumalha de apito moral para continuar a penalizar injustamente um jogador que joga limpo.

As notícias referentes à maneira como o Jeffrén se sentiu depois de se ter novamente lesionado conferem ao jogador mais um ponto de amizade e consideração. O jogador sofre porque quer demonstrar aos adeptos do Sporting a sua qualidade, quer justificar perante a massa associativa do Sporting que a sua contratação foi uma atitude inteligente por parte do corpo de directores, que a sua presença no plantel do Barcelona, o que jogava na primeira divisão, não era obra do divino. Os Sportinguistas não só identificam mais um bom aspecto no próprio jogador, porque o outro é a sua qualidade inegável, como ficamos também conscientes de que o balneário se encontra unido, consolidado do ponto de vista relacional. A união faz a força, como sabemos, e esta é uma das várias características do Sporting 2011/2012.

ps – sim, também o Sociedade Sporting pretende melhorar o seu grafismo. A última alteração, pequena, de acentuar a primeira letra de cada paragrafo é irrisória, não há que demonstrar receio em o admitir. No fundo, é uma merdinha. Ou como dizia o outro, mestre da sapiência que na sua secretária escrevia grandes epopeias, uma benfiquice.