Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

27 de novembro de 2011

Vai uma aposta virtual, portanto sem nada material em jogo?

image

A figura que aqui refiro celebrizou-se após um jogo no qual a sua equipa, o Paços de Ferreira, saiu derrotada. Nesse jogo, que a equipa treinada por ele estava a ganhar por 2-0 sem que nada de identificável fosse suficiente para perceber porque estava assim o resultado, e como o adversário dessa jornada era o Sporting Clube de Portugal, por si só imediatamente tido como favorito, o resultado sofreu uma reviravolta daquelas que perduram na memória de quem beneficiou dela, os Sportinguistas.

Depois do jogo, numa deslocação que sempre foi de tradição complicada para o Sporting, o treinador derrotado, obviamente muito aborrecido com uma desfeita que o Sporting operou em poucos minutos, não deu, em boa maneira dos habituais rostos que ocupam aquele lugar naquele clube, qualquer mérito ao adversário, e ele tivera-o, mas antes optou por culpar o homem que em campo utiliza um apito como ferramenta de trabalho. Culpou o árbitro pela derrota.

O modo como o Sporting virou o resultado, de um 2-0 para um esclarecedor 3-2, serviu de catapulta de esforços e de confianças para o campeonato que decorreu a partir desse mesmo jogo, no qual o Sporting era já considerado como um clube incapaz de ombrear com os outros dois comuns candidatos ao título, e que até àquela jornada foram beneficiados em três ou quatro jogos, também esse um aspecto comum, e é portanto percebível o porquê de o treinador do Paços de Ferreira ter ficado como ficou, rapidamente pronto a, isto após colocar na tola aquele tão muito conhecido chapéu para efeitos publicitários, procurar um culpado para a derrota que não a equipa que treina.

Já perto do entrevistador, de rosto saturado e de testa humedecida pelo suor que habitualmente acompanha as figuras que sofrem com o desenrolar dos jogos de futebol, o treinador pouca margem de manobra concedeu ao entrevistador e começou imediatamente a congeminar teorias para a derrota. Não congeminou várias, congeminou uma: que a sua equipa perdeu o jogo porque “outros” – na verdade, foram somente os jogadores do Sporting, sem ajudas exteriores aos mesmos, que trabalharam para transformar uma quase garantida derrota numa espectacular vitória – queriam que o Sporting continuasse na luta pelo título. Assim, sem mais nem menos.

Foi despedido. Sim, essa figura de tiques criativos foi despedida, após a sua equipa, há já muitas jornadas fustigada por “outros” (a possibilidade de ele não perceber patavina da profissão que exerce nunca foi chamada a qualquer artigo de opinião…), não conseguir conquistar os necessários pontos ao objectivo que o clube assumiu, a permanência.

Vai uma aposta que este aprendiz de treinador, mas garantidamente um hábil sujeito a formular culpados surreais, vai, numa daquelas entrevistas que ocupam num jornal um espaço pouco maior que um guardanapo dobrado em três (estive para colocar “dobrado em dois”, mas não me parece que o assunto mereça tão dimensional destaque), dar o jogo frente ao Sporting, referindo os tais “outros”, como ponto fulcral do motivo pelo qual ele não teve sucesso no Paços de Ferreira?

Caro Luís Miguel, penso ser esse o teu nome (Péssimo Treinador também serve), podes sempre, numa qualquer conversa das que surgirão quando estiveres a beber café ou cerveja no estabelecimento local, aquele nos quais os donos nunca mais te viram após pensares que serias elevado a uma espécie de Mourinho dos clubes pequenos, mencionar que o teu ponto alto enquanto treinador foi defrontar o Sporting Clube de Portugal. Conseguiste, estando no banco e a comandar a equipa, treinar um conjunto de que pensou ir derrotar o Grande Sporting.

Perdeste o jogo, é verdade, e por momentos desse mesmo jogo sentiste que irias conquistar os três pontos, que caminharias para o flash-interview confiante e superiormente identificado, mas é natural que o contrário tenha ocorrido: saíste desse jogo sem nada no bolso senão o escape fácil de culpar outros por uma derrota inteiramente justificada. Utilizaste o método preferido do tipo que mais vezes foi positivamente referido nesse mesmo cargo, que agora treina um clube sediado na capital de Portugal, também ele perito em ter sempre uma análise para jogos contra o Sporting e uma outra análise para jogos contra o clube do seu coração, o Porto. Tenho quase a certeza que ambos, não fosses tu parente do actual treinador do Porto, partilham dos mesmos gostos clubísticos.

Este artigo de opinião não tem apenas o objectivo de recordar um homem como aquele que figura aqui e a sua ridícula de desculpabilização, mas para referir, talvez bem mais importante que o falso treinador aqui visado, que os próximos dias serão prolíficos em artigos de opinião que diabolizarão os adeptos do Sporting. O clube, subjacente alvo de tudo, será também várias vezes abordado negativamente.

A nossa resposta só pode ser uma: prontidão para a guerra que se maquina neste preciso momento contra o Sporting. A verdade e a honestidade da luta, desde sempre, estão do nosso lado. Eu batalho, fazendo-o com o mais puro dos prazeres, como que um dever inerente ao meu clube, pelo Sporting através de dois meios: o físico, marcando presença nos jogos, e o virtual, escrevendo as minhas opiniões que fazem ver o Sporting por aquilo que o clube é: a mais galardoada instituição desportiva deste país.

Sempre foi um fã de música tecno, adoro dançar os seus rápidos ritmos, e utilizarei esse estilo de música para homenagear os Anti-Sportinguistas, abundantes serão nos próximos tempos: Dj Assault (é para ser entendido metaforicamente, atenção!). É só clicar no nome.

Sporting Clube de Portugal…Sempre! Orgulhosamente Sportinguista!