Já o escrevi há tempos: desejo a convergência entre listas, nomeadamente, principalmente, a de Bruno Carvalho, o melhor candidato, e Dias Ferreira, um nome importante. No entanto, e como deixei claro neste post (na parte “possíveis cenários”), a escolha Futre é um problema sério. Dias Ferreira não procurou sondar o mundo Sportinguista acerca da sua possível candidatura, preferiu antes bombardear, digamos assim, as eleições com dois nomes: Futre e Rijkaard. Garantiu mediatismo, aspecto valioso para quem deseja ser imediatamente tido em conta como candidato sério e decidido – talvez a resposta ao receio de a sua candidatura não ser alvo de credibilidade, por antes ter desistido.
O facto de Bruno Carvalho admitir que Futre é “o” entrave à convergência entre a sua candidatura e a de Dias Ferreira é um sinal muito claro dado aos Sportinguistas: no Sporting Clube de Portugal de Bruno Carvalho não há lugares para figuras estranhas à verdadeira identidade Sportinguista. Futre é conhecido, mas não é certamente da estirpe Sportinguista que precisamos.
Pedro Baltazar continua a procurar recuperar a sua plataforma de candidatura, isto após aquele tremendo erro no debate (futsal). Dias Ferreira, na minha humilde opinião, decidirá as eleições. Só Dias Ferreira conseguirá demover os Sportinguistas que planeiam votar em Godinho Lopes, candidato, em termos práticos (na teoria ele é o campeão dos campeões), fraquíssimo.