Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

12 de março de 2011

Lavandaria eleitoral

Baltazar profere uma acusação, que até agora mais não é do que um rumor, gravíssima, que em momento algum poderá passar como um mero fait-diver com objectivos eleitorais. 50 milhões de euros não é uma quantia qualquer. Baltazar, que há dias reuniu com Bruno Carvalho com o objectivo de procurar consensos entre ambos, parece ter subido o nível dos ataques pessoais.

O Sporting é de facto um clube grande. Só assim se explica a vontade de alguns em assumirem a presidência deste gigantesco clube desportivo – parece valer tudo.

Bruno Carvalho refere que Baltazar é o "braço-direito de Godinho Lopes”. Bem, eu penso existe muito terreno comum entre ambas as candidaturas, principalmente no modo como analisam o clube – demasiado futebol e muito pouco do resto; demasiados números (que são fulcrais ao processo de tomada de decisão) e pouca ou nenhuma identidade Sportinguista.

O Sporting Clube de Portugal não é uma instituição qualquer. É um clube grande, enorme, de longe o mais vencedor de Portugal.

Não me parece sensato transformar a campanha eleitoral, tão importante que é, numa campanha de ataques dúbios e não confirmados. Se os candidatos pretenderem consubstanciar algumas das críticas que têm vindo a proferir (jogo sujo tem tido dois praticantes: Godinho Lopes e, mais recentemente, Pedro Baltazar; Bruno Carvalho tem somente utilizado a crítica fundamentada por números e factos), dessa forma adquirindo credibilidade para eles próprios, que o façam em local certo, não através de jornais desportivos, esses que se encontram sedentos de notícias que possam difamar o clube – notícias com títulos como aqueles que são atribuídas a Baltazar vendem mais jornais e conspurcam a necessidade imperiosa de uma campanha eleitoral prolífica em ideias e debate.