Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

4 de agosto de 2011

O Sporting Clube de Portugal e a CMVM

Considerei estranha, muito mesmo, a forma congruente – em Portugal, desculpem-me os mais insatisfeitos com quem crítica o que existe a criticar, é deveras incomum um visualizar uma instituição que actue conforme a sua missão - como a CMVM, entidade reguladora a quem se exige escrupuloso cumprimento das normas vigentes e actuação imparcial, actuou perante uma SAD cuja sede se encontra geograficamente muito próxima da sede da Sporting, SAD. E tenho em consideração o facto de ter sido exterior a principal forma de protesto, pois ninguém minimamente são acreditaria nos termos definidores do negócio do guarda-redes Roberto, que muitas saudades deixará em Portugal.

ontem escrevi, mas apenas depois de elogiar o soberbo jogador que o Sporting recentemente adquiriu para reforçar o seu já muito interessante plantel, um pouco sobre os contornos, dúbios, do negócio Roberto. A CMVM apenas requereu mais informações depois do clamor de estupefacção, como se todos os interessados em futebol estivessem alcoolizados perante tão surpreendente negócio, deixar de dominar o panorama do debate desportivo. Um negócio tão estranho, ou então imensamente mais, e para estabelecer um paralelo, quanto a justificação jornalística de atribuir a um ex-jogador do Barcelona B tantas capas, tanta atenção, ele que aos olhos dos colaboradores da publicação é um espécie de Mecenas – qualquer coisa no sentido de “o não-sei-quantos é o Deus e o Nolito é o seu profeta”. O negócio Roberto não se definiu unicamente por uma questão de reafirmação de determinados aspectos de um negócio, mas de uma total alteração do mesmo. Um novo interveniente foi dado a conhecer, portanto logo aí identificando que o negócio inicialmente divulgado era uma mentira. O valor do negócio adquirido pela instituição inicialmente divulgada (o clube espanhol), afinal, não era bem aquele divulgado previamente. O desvio era “apenas” de aproximadamente 8,500 milhões de euros. Um pouco pérfido se sabermos que o valor total é de 8,600 milhões de euros. Poucos euros, nada de grave. Cêntimos. Aquelas moedinhas escuras que deixam aquele odor estranho nos dedos depois de as tocarmos.

Concernente à relação entre a Sporting, SAD e a CMVM, não existe muito a escrever sobre a forma como esta entidade reguladora tem actuado, mal e sectariamente, talvez aproveitando a fraqueza na liderança da empresa em questão (Sporting, SAD). É muito fácil, ou então não levanta considerável mediatização, simular cumprir as funções incumbidas perante uma empresa sem importância considerável, não por naturalidade do estatuto mas por péssimo momento então vivido.

Demasiado escrupulosa, a CMVM? Não, pois a importância do sector em questão assim o exige – muitos milhões de euros. Mesquinha? Sim, claro, e crer em contrária opinião é um atestado de insanidade. Chamem quem de função e atirem o tal para o Asilo.

Que não se sintam mal-tratados, pois também vós, querida CMVM e colaboradores, estão convidados para a festa Sportinguista, assim o espero, que se realizará no final da época que dentro de dias começará oficialmente.

Beijinhos e abraços,

um dos 49.000 presentes frente ao Valência.

ps – a CMVM, por acaso, não querendo eu perturbar o seu funcionamento, digamos, normal, procurou indagar sobre o delator que a FC Porto, SAD. tinha na Sporting, SAD?