Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

8 de março de 2011

Debate: Conclusões e possíveis cenários[2]

Tendo colocado a primeira parte no dia a seguir ao debate, continuarei aqui a análise que desenvolvi, isto após lembrar-me de alguns aspectos que ficaram por referir na análise inicial.

Outro post longo, este com 2800 palavras, mas o momento incide em tal necessidade. Vale a pena, garanto-vos.

Pedro Baltazar

O derrotado da noite, do debate. Não por culpa de uma hipotética falta de ideias ou soluções, dado que, ao contrário daquele que é considerado um dos mais fortes candidatos à presidência do clube, Godinho Lopes, o candidato Pedro Baltazar tem um projecto, apesar de alguns toques genéricos, inteiramente realizado por si, o que, apesar de tudo, é de louvar. É um sinal evidente de iniciativa.

O candidato Pedro Baltazar, não fugindo à conclusão unânime da mesa de debate, começa por reconhecer que o momento actual do Sporting é dos mais difíceis da história do clube, o que é verdade, infelizmente.

Reconhece a pouca competitividade da equipa de futebol, a sua incapacidade de competir de igual modo com os seus rivais, tendo até referido o nome do jogador Evaldo como, de acordo com Pedro Baltazar, o elo mais fraco da defesa. Referiu, também, que alguma da incapacidade dos centrais advém do ex-treinador do clube, Paulo Sérgio.

Referiu que o seu principal ponto positivo enquanto candidato à presidência do Sporting Clube de Portugal é a sua vasta ligação ao Sporting, como sócio e accionista da SAD do clube, e a sua credibilidade enquanto gestor.

Não pretende ser monetariamente remunerado. A sua remuneração, afirma o próprio, será em vitórias. Concordo, devo dizer. Ao contrário do candidato Bruno Carvalho, por exemplo, Pedro Baltazar é CEO de uma empresa de dimensão considerável, pelo que não se coloca em questão a possibilidade deste necessitar de um salário. É justo, além de revelar consciência pessoal e clubística.

Em relação ao pavilhão, Pedro Baltazar concorda com a ideia de o pavilhão se o mesmo possuir uma solução de financiamento total. Bem, solução de financiamento total não é propriamente algo muito cristalino, mas creio que o candidato refere que o pavilhão só poderá avançar se o método de financiamento do mesmo providenciar o capital total à sua construcção, não havendo necessidade de garantir capital proveniente de outras estruturas do clube, talvez um empréstimo da SAD ao clube, por exemplo.

Colocou em causa – aqui um erro indesculpável – a permanência do futsal enquanto modalidade do Sporting Clube de Portugal. Bem, isto, em palavras simples, é uma idiotice de todo o tamanho. Somos campeões nacionais em título, somos a maior instituição desportiva da modalidade, além de que a modalidade em si é, actualmente, a seguir ao futebol, a que mais apoiantes e praticantes angaria.

Tem um pré-acordo com Zico (ou, se preferirem e para ser mais correcto, já encetou contactos directos com o próprio), treinador luso-brasileiro e considerado um dos melhores jogadores de futebol de sempre, cujo pai é Sportinguista, e referiu que Zico não impôs qualquer jogador. Afirmou também que Zico tem interesse em vir para Lisboa, para Portugal, para o Sporting, respectivamente.

Defendeu que Paulo Bento não foi acarinhado em Alvalade.

Afirmou que o actual plantel é resultado de uma proximidade entre o Sporting e o empresário Jorge Mendes.

Entende como prioritário o reforço da equipa com laterais e um avançado.

Concluindo, não gostei nada da prestação do candidato Pedro Baltazar. A par de Godinho Lopes – por questões ligadas a quem apoia a sua candidatura – e Bruno Carvalho – por questões de mérito e de interesse em construir um projecto baseado em premissas financeiras sólidas e actuais –, Pedro Baltazar encontra-se conhecedor de toda a realidade financeira da SAD, apesar de, por diversas vezes, ter procurado concordância facial com Godinho Lopes. A questão levantada a propósito do futsal foi o seu maior erro. Indesculpável. Numa altura em que se pedem mais modalidades ao clube, Pedro Baltazar contesta uma em que o clube a que pretende presidir é campeão nacional, além de sermos a instituição com mais títulos e vitórias na modalidade. O treinador que propõe não me diz muito, apesar de reconhecer algum do trabalho realizado por Zico em outros clubes.

Abrantes Mendes

Um candidato universalmente conhecido pelo mundo Sportinguista, tendo inclusive ido a eleições frente a Soares Franco.

A postura de Abrantes Mendes não foi uma de contribuição, de ideias teóricas ou práticas para o clube, mas uma postura de pragmatismo, realismo e apelo aos fundamentais do Sportinguismo. Apesar da opacidade (em ideias, atenção) da sua presença, louvo Abrantes Mendes e o seu Sportinguismo. Ah, jamais deixar passar em claro a coerência deste candidato. Fez questão de apresentar um artigo seu escrito no jornal Record aquando do inicio do projecto Roquete. Nesse artigo, que apresentou fisicamente no debate, escreveu estar contra o Projecto Roquete, apelidando-o, e tal era o título do dito artigo, como um fracasso. Toda a razão, amigo Abrantes Mendes.

Trata-se de uma candidatura realista, pragmática, de apelo à credibilidade genuína – não aquela que é fabricada por candidatos com história no Ministério Público – e à boa gestão, racional e em favor dos interesses do Sporting Clube de Portugal.

Em termos de ideias, como escrevi, não temos algo concreto, mas antes um conjunto de frases que, não sendo portadoras de teoria financeira ou desportiva, são correctas.

Abrantes Mendes não confirma se será ou não remunerado, deixando a questão para o Conselho Leonino.

Diz que fará anúncios (sobre a sua candidatura, nomeadamente nomes) quando for conveniente à sua candidatura, não com timings definidos pela imprensa.

José Couceiro, que Abrantes Mendes referiu ter sido o nome escolhido por ele quando concorreu frente ao Soares Franco, é um nome pelo qual nutre simpatia e respeito, elogiando o seu trabalho, principalmente a atitude frente ao Benfica, para a Taça da Liga.

Aumentar a massa associativa (nº sócios) é essencial.

Diz não ter necessidade de conhecer os números, dado que a situação financeira é conhecida por todos: o Sporting Clube de Portugal e a SAD estão em péssima situação.

Concluindo, é um candidato verdadeiramente pragmático no que diz respeito a uma análise geral do clube e da SAD. O seu Sportinguismo é verdadeiro, puro. É dos poucos rostos, com voz no mundo Sportinguista, coerentes. Criticou os pressupostos do Projecto Roquete quando este foi iniciado.

Conclusões

A presença de Bruno Carvalho, a forma como explicitou as suas ideias e como criticou, através de números e prazos concretos, as ideias de Godinho Lopes, foi a mais elucidativa da noite. É penoso constatar que, sabendo que Godinho Lopes é apoiado por todos aqueles que provocaram o actual estado financeiro e desportivo do Sporting, este se tenha “enganado” em relação ao prazo de execução dos VMOC (disse 2016, o que é mentira, tendo Bruno Carvalho corrigido: 2013, isto se as entidades credoras, que subscreveram 97% da emissão em questão, assim o decidirem).

Pedro Baltazar, antes do debate, assumia-se como um candidato de terceira-via, digamos assim. Uma harmonia entre a linha da continuidade, baseada fundamentalmente numa gestão financeira e empresarial do clube (sem resultados financeiros, principalmente, e desportivos, bem pelo contrário), e a linha de ruptura, que deseja implementar uma gestão caracterizada por pragmatismo e aproximação de bases e identidade clubística. Ao questionar o futsal, um erro que nunca poderá ser desculpado como um mero lapso ou engano, demonstrou claramente que segue uma via nada diferente àquela que temos presenciado e vivido nos últimos anos: de gradual, e sempre consciente, detioração da vertente eclética do clube. Como referi num post anterior, as similaridades entre Santana Lopes, nome escolhido por Pedro Baltazar para Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e Pedro Baltazar: má gestão e dissipar – justificando erradamente com critérios de sustentabilidade (falta dela) – de património identitário: modalidades do mais vencedor clube português, o Sporting.

Godinho Lopes é mais do mesmo. A única diferença entre a candidatura deste e as candidaturas de Filipe Soares Franco ou José Eduardo Bettencourt, por exemplo, é o facto de congregar na sua lista Luís Duque e Carlos Freitas, falsos mecenas de gestão desportiva. Aliás, qualquer declaração deste candidato – qual estratégia eleitoral… – resume-se a referir estes dois nomes. Carlos Freitas, o tal que contratou 55 jogadores durante o seu consulado, e Luís Duque, que só surge numa lista quando se encontra visado judicialmente devido ao imbróglio BPN. Coincidências? Não me parece. Um cargo no mundo do futebol é, sabemo-lo muito bem, um escudo de protecção contra a lei. Vale e Azevedo que o diga, que só foi detido após a confirmação da sua derrota nas eleições de então. Pinto da Costa que o diga; esse pulha que continua livre, isto após sucessivas escutas confirmarem a podridão de carácter e a forma como este garante vitórias.

Abrantes Mendes é um candidato que merece a nossa simpatia. A sua coerência opinativa nos últimos anos garante-lhe tal. Sempre mereceu o maior respeito da minha parte. Tal nem poderia ser diferente. Nunca participou em qualquer decisão executiva dos últimos anos, activa ou passivamente, pelo que se encontra inocentado de toda a miséria que tem acontecido nos últimos 15 anos.

Zeferino Boal, embora em menor grau que Abrantes Mendes, é uma candidatura também ela séria. Em ideias concretas, apresentou tanto quanto Abrantes Mendes, embora Zeferino não seja tão mediático quanto Abrantes Mendes. Sócio há 30 anos, algo que merece o meu total respeito e admiração (quantos milhares não abandonaram já o barco, deixando os restantes, como eu, sozinhos a confrontar esta oligarquia incompetente?), também Zeferino tem na sua opinião o dom da coerência. Votou sempre contra a Linha Roquete. Identifiquei, porém, um erro na sua argumentação, erro que deixei passar em claro na minha primeira análise. Zeferino pretende reduzir os custos com o futebol em cerca de 30%. Bem, o que o Sporting necessita é precisamente o contrário. Precisamos de aumentar o investimento no futebol, mas, ainda mais importante, necessitamos de o fazer criteriosamente, algo que tem faltado, e de que maneira, às anteriores administrações.

Dias Ferreira pessoaliza uma candidatura extremamente difícil de caracterizar. Por um lado, tinha sido, durante anos a fio, um dos mais ferozes críticos ao rumo seguido pelos dirigentes do Sporting de então. Criticou por diversas vezes a forma passiva como o Sporting se fazia representar perante os centros de decisão – a forma como Dias Ferreira criticou os rostos do sistema, nomeadamente Valentim Loureiro, ficará para sempre na memória dos que lutam por um futebol saudável e íntegro: dos três grandes, só os Sportinguistas o fazem/fizeram. Criticou a forma demasiada financeira como se fazia representar a relação entre o presidente e a massa associativa, que só ouvia falar em dívida, passivos, banca, etc. Por outro lado, e tem sido este o ponto negativo e impeditivo de lhe garantir uma visibilidade e apoio mais unânimes, deu um trambolhão argumentativo, quando decidiu apoiar a alienação do património não-desportivo, isto na era Soares Franco, o tal presidente que prometeu a pés juntos deixar o SCP com um passivo na ordem dos 150 milhões de euros. Pois. Analisando o actual panorama eleitoral, a sua candidatura tem evidenciado um defeito que terá de ser, a bem do Sporting Clube de Portugal e da própria candidatura, melhor explicado: Dias Ferreira tem-se esquivado a explicar como irá garantir capital suficiente para fazer face à dívida de curto prazo – nunca é insuficiente divulgar que as actuais deficiências, severas e perigosas, de tesouraria do Sporting foram provocadas pela gestão de presidentes cuja linha agora apoia Godinho Lopes.

Possíveis Cenários

O jornal A Bola conduziu uma sondagem baseada em critérios iguais àqueles que definirão as eleições de 26 de Março: sócio, número de sócio, número de anos de associativismo, número de votos.

Nessa mesma sondagem, até agora a única que merece consideração por parte do universo Sportinguista (outras que serpenteiam pela internet incluem lampiões e tripeiros, algo que não serve absolutamente para nada, a não ser rápida criação de “notícias”), Bruno Carvalho lidera, seguido por Godinho Lopes, o candidato cuja estratégia e solução para os problemas do nosso clube se resume a Luís Duque, envolvido no esquema BPN, e Carlos Freitas, o DD que contratou 55 jogadores e que gerou zero retorno.

Esta sondagem, que consagra o valor de Bruno Carvalho enquanto candidato e que premeia o seu projecto e a sua candidatura, providencia uma alavanca de credibilidade que não pode ser perdida, negligenciada, subaproveitada. É preciso capitalizar, aproveitar o momento. Como? O apoio de Eduardo Barroso, anteriormente um acérrimo defensor de JEB, é bem-vindo. Penso que Bruno Carvalho deve contactar Paulo de Andrade, rosto que merece total simpatia da minha parte. Divulgando, ainda mais, as suas ideias, as suas soluções e referindo factos concretos relacionados com a demência financeira, institucional e desportiva cometidos contra o Sporting Clube de Portugal. Passo a enumerar:

Demência financeira: antecipação de receitas; VMOC; prémios salariais por desempenhos desportivos ofensivos, medíocres; o gradual crescimento do passivo da SAD;

Demência desportiva: contratação de jogadores banais; negócios (valores) ruinosos e desprovidos de critério ou justificação (Pongolle, o principal); ausência de uma estratégia entre formação e plantel principal: contratação de directores-desportivos sem experiência e sem história no clube, pelo contrário; venda de jogadores carismáticos a rivais, a preço de saldo e sob espectro de acusações e clima de suspeição;

Demência institucional: marca Sporting, abandonada e severamente subaproveitada; subserviência a instituições desportivas de dimensão regional e corruptas; a postura passiva no tratamento de provas relacionadas com a corrupção no futebol português; a forma como se permite que jornais ataquem o clube; “encontros alimentares” com rostos que conspiram contra o SCP;

Bruno Carvalho deve, inclusive em pensamento próprio, realizar que a sua candidatura  recebeu uma gigantesca prova de vida. Não mais é um candidato-sombra, bem pelo contrário. Antes, era o candidato, jovem e desconhecido (dito muitas vezes de forma ofensiva e redutora), que tinha um projecto sério; hoje, é um candidato conhecido universalmente e com projecto, ao contrário, volto a repetir, daquele que vem em 2º lugar, Godinho Lopes, o rosto da vergonhosa e inábil continuidade.

Duvido que ambas as candidaturas compitam baseado em pressupostos somente criados pelas mesmas. Dias Ferreira é um nome a ter em conta, e não me importaria de ver a sua lista convergir com a de Bruno Carvalho, apesar de reconhecer que Futre, principalmente, e Frank Rijkaard são entraves à convergência que eu desejo. Futre não é um símbolo do Sporting, pelo contrário, é um rosto que antes feriu o clube, além de, em pleno Estoril Open, ter proferido um conjunto de ideias algo estranhas.

A lista da continuidade joga sujo, não só internamente, encontrando-se a delapidar o Sporting Clube de Portugal há mais de 10 anos, como externamente, possuindo um repertório vasto de contactos na comunicação social. Aliás, o principal sponsor da candidatura de Godinho Lopes é José Maria Ricciardi, CEO do Banco Espírito do Santo, Investimento, S.A, pelo que se trata de um rosto com poder e palavra na sociedade, nomeadamente na imprensa. A estratégia comum da linha da continuidade, que só existe porque continua a beneficiar, ridiculamente, do apoio da chamada “velha guarda” da massa associativa do Sporting, tem sido referir, acto eleitoral após acto eleitoral, a necessidade de qualquer candidato ser conhecido pela banca, inclusive tendo de receber a bênção desta. Aqui vislumbro um paradoxo que caracteriza muito bem esta tenebrosa linha: a dívida que hoje enjaula o SCP perante a banca foi criada precisamente por aqueles que hoje referem como indispensável a necessidade de qualquer candidato possuir conhecimentos financeiros profundos e de ser apoiado por entidades credoras.

Prevejo ataques ao carácter de Bruno Carvalho, apelidando-o de incapaz e de aventureiro (terminologia que vingava diariamente em outras eleições). Prevejo ataques à seriedade do seu projecto, nomeadamente ao Fundo que Bruno Carvalho planeia criar. É certo, é garantido que tal irá acontecer. Se eu fosse um dos abutres que hoje rodeia o semi-cadáver do SCP (que precisa de muito pouco para ressurgir!!), faria exactamente o mesmo.

Godinho Lopes, após uma prestação vocal obnóxia no debate, está assustado. Acredito seriamente em tal. A forma raivosa como pressionava o ecrã do seu IPAD, literalmente testando os imensos testes de qualidade pelos quais o aparelho passou, em pleno debate, procurando congeminar desculpas (que nunca chegou sequer a apresentar, principalmente no que diz respeito à sua participação no projecto do complexo Alvalade XXI e em relação ao prazo fraudulento dos VMOC) que impedissem a trituração da sua candidatura pelo excelentemente preparado Bruno Carvalho, de longe a candidatura mais capaz e íntegra. Esta, caros amigos Sportinguistas desprovidos de interesses ou de favores prometidos por terceiros, é a candidatura que precisamos. Não só nós, Sportinguistas insatisfeitos, como o clube, a gigantesca, prestigiada e vitoriosa instituição Sporting Clube de Portugal.

O travo populista, que mais não será do que uma resposta desesperada de uma candidatura amedrontada por outra de real valor, virá, tenho a certeza, além dos ataques encapotados a Bruno Carvalho, através de nomes de jogadores.

EM FRENTE, BRUNO CARVALHO!
POR UM SPORTING FIEL À SUA IDENTIDADE E HISTÓRIA!