Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

14 de agosto de 2011

Os três rivais do Sporting: APAF, Porto e Benfica

No passado Sábado, num estádio de Alvalade bem composto e ávido de apoiar a equipa do Sporting Clube de Portugal, a ladroagem apoderou-se de um jogo que o Sporting dominava evidentemente, sabotando as oportunidades de o Sporting conquistar os, analisando a qualidade demonstrada durante a partida, merecidos 3 pontos – não é de surpreender que o fiscal de linha ladrão é o mesmo do miserável jogo da final da Taça da Liga. Sim, precisamente o tal no qual a arbitragem sentiu a necessidade de criar uma grande penalidade. São sempre as mesmas personagens. Uma questão, apenas por curiosidade: existe na Europa um país que conhece tão bem os seus árbitros e auxiliares como Portugal?

Como Sportinguista orgulhoso, portanto adepto de um clube que rejeita conquistar títulos com ajudas de terceiros, e aqui domina a sempre corrupta arbitragem portuguesa, super-poder do futebol português que permanece em evidência ao empurrar determinados clubes para a vitória e outros para a derrota, é verdade que um jogador do Sporting devia ter sido admoestado com o cartão vermelho, Jeffrén, após uma entrada muito dura sobre um jogador do Olhanense. Sportinguista é um adepto que vê a verdade, fala a a verdade, defende a verdade.

No entanto, esquecendo pormenores de índole táctica, que são importantes, é verdade, porque entrar em campo com Djálo e Hélder Postiga é forçar a equipa a jogar com apenas 9 jogadores, quando do outro lado se prevê defrontar um conjunto de, não 11 jogadores, como mandam as regras deste desporto, mas 14, o que torna ainda mais penosa a missão do nosso Sporting, a arbitragem, cujo trio foi liderado por Carlos Xistra, apoderou-se do jogo e eliminou um golo ao Sporting Clube de Portugal, mais grave ainda sabendo que esse mesmo golo seria atribuído a Hélder Postiga, avançado(?) que luta por conseguir, com a camisola do nosso, enfiar a bola dentro da baliza.

Não se percebe também como é que Carlos Xistra não expulsa um jogador do Olhanense após este barbaramente pontapear Diego Rubio, lance que ocorreu a poucos metros do árbitro, aos 83 minutos, quase 10 minutos após o Sporting, e merecidamente, empatar a partida.

Um dia antes deste jogo, e em situação transversalmente contrária, o Benfica aponta o seu primeiro golo em fora-de-jogo. Ou seja, e para concluir, porque escrever sobre estes aspectos nojentos do futebol português ameaça-se tornar um exercício regular, dado que o Sporting é a principal vítima de uma máfia liderada por Benfica e Porto, com ambos os seus presidentes apanhados em escutas pouco abonatórias a uma postura íntegra que deve ser assumida por instituições desportivas de dimensão considerável, o seguinte aconteceu: o Benfica inicia o campeonato com 1 ponto graças à ajuda do fiscal, enquanto que ao Sporting são rapinados 2 pontos porque o fiscal de linha da nossa partida não permitiu que um golo perfeitamente legal acontecesse.

E hoje, veja-se a “surpresa”, o Porto derrota o Guimarães com um penalty duvidoso assinalado aos 46 minutos da primeira parte, isto é, 1 minuto para lá do tempo regulamentar. O árbitro, eterno pulha, foi Olegário Benquerença, rosto conhecido dos Sportinguistas. Árbitro tão incompetente que o seu último nome ameaça poder tornar-se num adjectivo: “benquerençar” os jogos.

Conclusão desta triste, mas inteiramente expectável, história: o Benfica tem 1 ponto quando devia ter 0; o Sporting tem 1 ponto quando devia ter 3; e o Porto tem três pontos quando devia ter 1. Grande prejudicado: o Sporting Clube de Portugal, o normal alvo.

Sinceramente, admito não saber o que pode o Sporting fazer para que esta bandalheira se dê por terminada. Nesse dia, que por mim será encarado como uma festa, o Sporting entrará em campo com as mesmas possibilidades de um qualquer concorrente seu. Por enquanto, é complicado vislumbrar esse dia, que tarda em acontecer.

No ano passado, importa referir o paralelo de acontecimentos entre o começo desta época e o da época passada, também o Porto necessitou de uma ajuda para derrotar a Naval. Enquanto a arbitragem prestava a este nojento clube a ajuda que ele necessitava para conquistar os 3 pontos e iniciar o campeonato da melhor maneira, Sporting era derrotado pelo Paços de Ferreira, injustamente, num estádio da Mata Real recheado de Sportinguistas fervorosos, numa enchente de adeptos do clube visitante que o presidente do Paços admitiu ter sido “a melhor da história do Paços de Ferreira”.

Esta época encontra-se já minada, pois a classificação inicia-se adulterada. Há algumas épocas, sabemo-lo, o Sporting ficou a um miserável ponto de distância do Porto, num campeonato que nos foi surripiado devido a uma mão de um jogador adversário. O árbitro dessa partida não viu o lance. O Sporting, na altura empenhadamente na luta pelo título, perdeu o jogo. Ilegalmente!

Todos os pontos são importantes, mais ainda os que se conquistam em jogos que o Sporting deve obrigatoriamente vencer: em casa, frente a adversários manifestamente inferiores. Nesta partida, mesmo reconhecendo que o onze-inicial continha dois jogadores banais em produção (Djálo e Postiga) e um deslocado tacticamente (André Santos), o Sporting criou suficientes oportunidades para derrotar o adversário. Não só as criou, como as efectivou, mas o bando corrupto tratou, porque assim lhes incumbiram de o fazer acontecer, de a eliminar.

O Sporting Clube de Portugal defronta três terríveis, corruptos adversários, e estes operam numa espécie de Trio da Vergonha: APAF-Benfica-Porto. Cada um simboliza a face negra do futebol português, há anos viciado nos bastidores.

A tarefa, a de posicionar o clube no primeiro lugar da classificação do campeonato, afigura-se complicada, como um caminhar numa daquelas pontes muito finas e velhas, mas o Sportinguista não deve nem pode desistir. Em Aveiro, para a próxima jornada, marquemos presença: cachecol verde-e-branco, bandeiras, vozes prontas a gritar o nome do Maior. Não podemos desistir. O Sporting, atacado por quem que lhe quer mal, precisa de um Sportinguista disposto a dar a cara, o corpo pelo clube. Se se der por derrotado, se pensar que o Sporting não irá conseguir lutar consistentemente pelo título, o Sportinguista concede a outros o que estes desejam e lutam por fazer ocorrer: eliminar-nos, tornar menor a nossa, para sempre assim será definida, gigantesca grandeza, passe a redundância.

Aos directores do Sporting, principalmente à figura Luís Duque, ele um conhecedor dos meandros rascos deste futebol, exige-se força e persistência. A arbitragem é inimiga do Sporting, é uma rival do Sporting, a sua maldade e tendência para manipular são tão presentes no campeonato quanto um clube qualquer, e é com estas definições no bloco de notas que o Sporting deve actuar.

Mais momentos destes, de uma arbitragem que teima em deixar em campo um pouco do seu vómito de apito, acontecerão, infelizmente.

Em frente, Sporting Clube de Portugal! Contra tudo e contra todos: nunca se ponderou que esta famosa frase fosse tão real!