Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

3 de agosto de 2011

Mais um artista!

Contratando mais um, depois de Diego Capel, virtuoso para o nosso plantel, cada vez é mais lógica a crença de que a equipa edição 2011/2012 do Sporting Clube de Portugal nos pode oferecer o tão apetecido título nacional. A defesa parece ser o sector menos bom da equipa (atenção ao jogo de palavras: “menos bom” não é igual a “mais fraco”), o meio-campo, na minha humilde opinião, do Sporting é o mais forte do campeonato nacional. As alas, que contam com Jeffrén como última adição, são muito poderosas. Clamávamos insistentemente pelo tal jogador “abre-latas”, e fomos presentados não com um, Diego Capel, mas com dois, e ambos excelentes jogadores.

Atenção: Jeffrén não era da equipa B do Barcelona, como o tal jogador que é tratado por um ignóbil jornal desportivo português, o bonifrate em formato papel do clube vermelho, como uma dádiva do Deus do Futebol (para mim, esse Deus é Peyroteo, já agora, o melhor dos melhores, o mais letal avançado da história do futebol português, de longe). Era um elemento consistente do principal plantel do Barcelona, o actual campeão espanhol (que mediocrizou a equipa de Mourinho) e europeu (varrendo o Manchester United num final cujo vencedor sempre se conheceu antes do devido tempo, por força da superior qualidade de jogo). Sim, compreensível o facto de ele não ser titular, mas torna-se complicado garantir esse estatuto numa frente de ataque que conta com Messi, David Villa e Pedro Rodriguez.

Quando qualquer um dos muitos defesas do campeonato nacional defrontarem Capel ou Jeffren, e outros haverão no plantel do nosso clube capazes de fazer desesperar os adversários, não vale chorar. Não vale fazer queixinhas junto do árbitro, mesmo sabendo que o corrupto com o apito se encontra em campo com o mesmo objectivo de qualquer adversário do Sporting: derrotar quem veste a bela Verde-e-Branca. Simulem encontrarem-se indispostos, talvez a massa do jantar tenha caído mal, não sei.

O jogo frente ao Valência não correu bem, mas o belo aconteceu: quase 50.000 pessoas presentes. Para um clube dado por muitos como defunto, esses lorpas que nunca souberam esconder o ódio que sentem por esta magnífica instituição desportiva, o Sporting Clube de Portugal tem na sua massa adepta a sua maior força.

Aconteça o que acontecer no vindouro torneio em Espanha, façamos o favor de marcar presença no jogo frente ao Olhanense. Pelo menos 40.000 almas leoninas, 40.000 Leões!

Exercício criativo da semana: vender um jogador por 8,6 milhões de euros – com direito a capa! – a um clube espanhol – falido - que garante apenas pagar quase 90 mil euros por esse mesmo jogador, depois, mas apenas porque a pressão se materializou após um comunicado, mesclando no negócio uma “empresa espanhola”. A contabilidade criativa sempre foi uma particularidade muito forte para os conspurcados lados avermelhados. A instituição reguladora, não muito habitual estar atenta a esta empresa vermelha, estranhou, e difícil seria não o fazer. Em termos financeiros, o activo é tóxico, comprovou-o, para nossa felicidade, várias vezes na época transacta, tornando-se manifesta essa definição, mas foi alienada como se garantisse níveis de rentabilidade jamais vistos.

A entidade reguladora pediu esclarecimentos, portanto. A empresa que vendeu o dito activo não fez, inicialmente, qualquer menção, violando claramente as normas que regem as comunicações em questão, preferindo depois “esclarecer”. O esclarecimento, coisa pequena para os avermelhados, coisa insignificante, visava o seguinte: informar que o clube comprador, que no dia anterior era o único interveniente em todo o processo, apenas seria parte em cerca de 90 mil euros do valor total do negócio. Dia 1: 100% dos surpreendentes 8,6 milhões de euros. Dia 2: 1,05% dos 8,6 milhões de euros.

Hino à transparência. Corrupção? Onde?! Que falta de educação, que rudeza, sequer ponderar tal cenário!