5 partidas disputadas, 5 vitórias, 1 golo consentido, vários, muitos, marcados. É este o balanço de uma pré-época que tem dado aos Sportinguistas razões suficientes para levantarem o rabo do sofá e marcarem presença nos estádios que receberem o nosso clube. O Sporting Clube de Portugal é muito, muito grande. É enorme. Merece ser respeitado como tal. E esse respeito, essa missão honrosa, cabe primeiramente a quem se considera Sportinguista. Sportinguista que se preze não verga perante qualquer outro clube, perante qualquer adversário, humano ou institucional, e temos contra nós muitos inimigos de ambos os critérios.
Não foi contra um colosso como o Dijon, ou mesmo os amigos de Friburgo, um grupo restrito de super-jogadores congeminados à última hora, é verdade, foi apenas, escrevo-o modestamente, contra uma das principais equipas da história do futebol mundial. Uma vitória claríssima, incontestável seja qual for a vertente em que a análise incidir, num jogo onde os adeptos do Sporting presentes souberam estar à altura do clube, aproveitando igualmente para contrariar algumas notícias que davam conta de uma superioridade italiana de cerca de 70% para 30% de portugueses.
De resto, e sabendo que formularei uma análise mais detalhada depois do jogo de apresentação frente ao Valência, jogo esse que merece a presença do maior número possível de adeptos leoninos, denota-se qualidade suficiente para lutar pelo título nacional. Rinaudo é um monstro naquele meio-campo e será um problema sério, para nós uma vantagem fantástica, para os nosso adversários. O único elemento que pode menorizar a qualidade deste jogador é aquele que frente à Juventus deixou a sua marca, ou seja, o canalha de apito, que frente à Juventus assinalou 4 faltas erradamente a Rinaudo, e perdoou uma agressão selvática de um jogador que neste momento deveria marcar presença não em campos de futebol, porque esses, mesmo que nem sempre tal ocorra, estão reservados a jogadores de futebol, mas num lar de idosos, o pulha Luca Toni, vergado no seu ego pela marcação superior de um trinco de qualidade óbvia aos olhos de qualquer observador.
E podemos também delinear um paralelo: derrotamos o clube do CalcioCaos – o árbitro que apitou este amigável é uma espécime sublime da negociata que eu refiro no começo deste paragrafo. Em Portugal, o clube respectivo a semelhantes comportamentos, de mãos dadas com o outro clube de Lisboa (sim, a lógica empurrar-nos-ia para o Belenenses, o outro grande de Lisboa, mas eu refiro-me ao outro clube da capital, o de vermelho) permanece intocado, imune às garras da justiça. Mas, porém, também esse, o clube presidido por um sujeito com um gosto muito particular por meninas de profissão não prevista na lei, será vergado pelo Sporting. Continuarão corruptos, ora pois, porque contrário evento seria tão paradoxal quanto um Sol frio, mas desta vez serão corruptos…mas derrotados.
Domingos Paciência é, já o mencionei em várias ocasiões, um dos elementos mais fortes deste Sporting 2011/2012, um Sporting que merece dos adeptos um apoio forte, constante, ávido. Podemos acreditar neste Sporting. Cumpramos a nossa tarefa: apoiar, estar presenta, defender o nosso clube.
Preocupa-me apenas, mas tem origens positivas (porque a dúvida apenas ocorre porque o plantel vários bons jogadores, o que torna extenso o repertório de soluções disponíveis), um cenário que não inclua Matías no onze inicial. Não que tenha qualquer fetiche por este jogador, longe disso, nem por este nem por qualquer outro, mas considero suprema a necessidade de o Sporting ter no onze um virtuoso como Matías, e penso que esta ideia sai reforçada quando um jogador como Diego Capel faz parte do elenco do Sporting 2011/2012, um jogador que, conhecendo as suas características, rápido e dotado tecnicamente, pode muito bem beneficiar da qualidade de passe de Matías. Ricky, um jogador com uma capacidade de mobilidade muito interessante, pode jogar muito melhor se um jogador como Capel, que direcionará muitas bolas para os nosso avançados, tiver acesso a um 10 criativo.
Força Sporting Clube de Portugal.
Eu quero ver o monstro verde-e-branco acordado! São muitos os anos em que se encontra adormecido, manso por sabotagens internas e externas, este clube de especial identidade. Para um clube como o nosso, o lugar ao mesmo é só um: lá em cima, em primeiro lugar, a vencer tudo e todos.
