Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

21 de abril de 2011

Leonor Pinhão, a benfiquista que adora…o Sporting

Era eu um rapazito como outro qualquer, ainda fã de brinquedos das Tartarugas Ninja e um ávido colecionador de jogadores-miniatura do campeonato inglês (os referentes a Portugal só surgiram muitos anos após estes), quando o meu pai, meu mentor leonino, me fez questão de avisar sobre uma cronista muito conhecida nos meandros do futebol português e nos meios de comunicação desportivos. Essa cronista, dizia-me o meu pai, era fanática pelo clube dela, mas, curiosamente, muitas vezes dedicava grandes partes das suas crónicas ao Sporting, o eterno rival do clube da dita.

Fica aqui um pequeno registo, obviamente limitado às partes que validam a minha ideia, porque ninguém no seu perfeito juízo se permitirá a divulgar tão descarado anti-Sportinguismo.

Hmm, e cingir-me-ei àquilo que está disponível na internet, via google, porque escasseiam jornais portugueses por estes lados longínquos.

26 de Novembro, 2010:

“O responsável pela segurança do estádio do Sporting[…]”

18 de Novembro, 2010:

“[…]que marcou dois golos ao Sporting […]”

12 de Novembro, 2010:

“Curiosamente, o diário francês L’Équipe, que é um colosso da informação desportiva mundial, já produzira na sua edição on-line de segunda-feira um lapso embaraçante para Jesus, para o Benfica e… para o Sporting[…]”

29 de Outubro, 2010:

“Depois do Benfica, chegou a vez do Sporting[…]”

22 de Outubro, 2010:

“[…]os stewards em causa são taxativamente Sportinguistas[…]”

14 de Outubro, 2010:

“O Sporting queixa-se de ser perseguido pela Comunicação Social[…]”

8 de Outubro, 2010:

“Carlos Martins foi chamado à Selecção Nacional por Paulo Bento, treinador com quem teve alguns conflitos quando ambos eram funcionários do Sporting.”

2 de Outubro, 2010:

“O Sporting que, por exemplo, lamentou ter dado tantos dias de descanso ao Benfica antes do derby[…]”

24 de Setembro, 2010:

“Ou seja, quase desde aquele campeonato em que o Sporting entrou triunfalmente[…]”

17 de Setembro, 2010:

“- E o rapaz não pode ir já no domingo apitar o Benfica-Sporting?”

Bem, penso que posso dar por terminado o exercício penoso a que vos sujeitei, mas a minha ideia sobre as crónicas da Leonor Pinhão não deixa margem para dúvidas. Ela adora-nos, como é óbvio. Como é perceptível, a regularidade da referência ao nosso clube é semanal, ou seja, todas as semanas o nome do nosso clube sai da caneta, ou do teclado, da cronista em questão. Agora, e para tornar todo este processo realmente sádico, imaginem o mesmo multiplicado por todos os anos que têm possibilitado a esta senhora escrever sobre futebol…sobre o Sporting e, só às vezes, sobre o clube dela.

Leonor, querida, faz-te sócia que isso passa. Garanto-te que te sentirás outra pessoa, refrescada, purificada. Diferente!