Muitos dos que hoje, através de blogues, jornais, em conversa com amigos, etc., se lamentam pelo actual estado do Sporting Clube de Portugal, criticando aspectos inacreditavelmente indignos de um clube como o Sporting, defendiam, há poucos meses, JEB e a linha administrativo-monárquica do dito. Ou seja, antes defendiam ferozmente quem “construiu” o Sporting que hoje temos. Causa e consequência, nada mais.
Como Sportinguista que sou, tendo sido sempre racional e lógico quando chamado a votar projectos, presidentes e R&C, sofro muito por aquilo que hoje se vê, que hoje se sente. E o Sporting de hoje não é obra do acaso, de um qualquer louco que bombardeou a sede do clube e tomou conta dele, é resultado de decisões sucessivas de sócios do clube, que nunca hesitaram em dar o “sim” a quem nunca o mereceu.
Haja coerência, respeito pelo clube e, acima de qualquer outra referência, memória!
Nunca como antes esteve o futuro próximo do clube em tão sério risco. Está na altura de agir, de pedir responsabilidades e de responsabilizar, de pedir metas e objectivos concretos, de criar critérios e normas invioláveis (em relação às possibilidades de endividamento, por exemplo), entre outros aspectos que farei questão de colocar no blogue durante as próximas semanas: gestão financeira; gestão desportiva; branding; e explicar no que consiste, e como é efectuada, uma auditoria.
