Bem, a única dúvida é saber em quem é que a banca vai depositar a sua fé. Sabemos que este último modelo administrativo, personificado ultimamente em JEB, se encontra em apuros, rodeado pelos vários quadrantes do mundo Sportinguista, pelo que aposto numa solução encoberta, meio escondida por entre promessas de levar o Sporting a um rumo diferente.
Tal como foi a banca, BES e BCP, a subscrever e a desenvolver este último “plano de restruturação” (a Sporting, SAD prefigurará na história como a empresa mais vezes restruturada, tenho a certeza), será também ela a propor, desta vez de forma diferente, escondida, encoberta, outro fantoche, mais um que vá para o Sporting servir-se do Sporting. Para efeitos de prática estratégica, procurando que o fim desejado seja de facto alcançado, será, a bem dos interesses de todos menos do clube, propor mais do que um candidato, ou seja, disseminar o voto, dar a entender que não existe nenhum candidato meramente preocupado, como JEB e anteriores, em garantir que o interesse bancário, o serviço da dívida, seja efectivado. Que o Sporting continue a possuir um plantel banal, um treinador incapacitado, dois directores desportivos inconsequentes, não faz mal. Eles merecem o benefício da dúvida. Pelo menos até o nosso adorado clube fechar portas. A partir desse momento, que nunca esteve tão perto, deixará de haver dívida, deixará de haver necessidade de ver o clube ser escravizado perante quem supostamente nos deveria representar.
E a culpa – dos maus resultados, do afastamento mais que prematuro do campeonato, da Taça de Portugal, do gradual esvaziamento de sócios e de identidade Sportinguista, do constante vender do que ainda nos resta – será sempre da sempre perigosa e gigantesca “oposição”.
Ah, não sei se reparam, mas este blogue não escreve de acordo com o acordo ortográfico que nos foi impingido, enfiado pela goela. Aqui privilegia-se o português de Portugal. Sem desrespeito pelo Brasil.