Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

20 de janeiro de 2011

Mais uma decisão criteriosa

Ricardo, antigo guarda-redes do nosso clube, tem, diz ele, um pré-acordo com o nosso clube. No entanto, este pré-acordo só se tornará num pleno acordo se a rescisão do contrato de Hildebrand tiver sucesso.

Ricardo, por mais penalties que consiga marcar e por mais penalties que consiga defender sem luvas, ficará na minha memória por três razões, todas elas negativas:

1) Mesmo considerando a particularidade do lance em questão, golo do Luisão, um lance cuja arbitrariedade do árbitro jamais permitiria a este último negar um golo de tamanha importância a um clube nojento e corrupto como o Benfica, Ricardo falhou, não acertando na bola nem no jogador (pequena área);

2) Na final frente ao CSKA, num jogo onde ocorreram lances unicamente passíveis de acontecerem ao nosso clube (lance do Tello, por exemplo, e aqueles tremendos 20 minutos pós-golo do Rogério, jogador cujo profissionalismo e qualidade deixam saudades), Ricardo falha no 1º golo da equipa adversária, estando mal posicionado;

3) Ao sair do Sporting, clube que sempre o defendeu, para ir para o monstruoso gigante do futebol europeu, o Bétis;

Mais do que criticar este ou aquele director, sendo ou não proveniente da banca ou de outro sector qualquer, valorizo o critério tido em conta no negócio, no contrato. Se Ricardo assinar pelo Sporting, será mais uma, entre muitas outras, decisões absurdas do Sporting dos últimos anos. Rui Patrício é o titular da nossa equipa, Tiago é o 2º guarda-redes e, ao mesmo tempo, o elemento profissional e sábio do grupo, digamos assim, incutindo Sportinguismo a quem acabou de chegar. Com a possível vinda do Ricardo, passaremos a ter 2 elementos de características similares (menos o Sportinguismo). Tendo em conta a surpreendente pré-época do jovem Vitor Golas, apraz-me dizer que o último poderá seguir o caminho de muitos outros talentos (Nuno Santos, Beto, Alemão, entre muitos outros) guarda-redes formados no nosso clube nos últimos anos: não são aproveitados.

Uma palavra para caracterizar a intenção deste negócio: ébrio.