Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

27 de fevereiro de 2012

Comportamentos bipolares típicos de um benfiquista incapaz de enfrentar a realidade actual

Li agora que o comentador que representa o Benfica no programa de debate sobre futebol “O Dia Seguinte” se demonstra triste, agastado, até revoltado com a presente realidade do clube que ele apoia. Quem não é insano perceberá que a tristeza se percebe. O estar agastado, como a tristeza, também se entende. Revoltado, sendo o motivo a arbitragem, já não se entende.

Há algumas semanas, estando o Benfica a 5 pontos de vantagem do Porto, os ânimos das hostes lampiónicas ousavam quebrar novos patamares de motivação e confiança. Eram os maiores. Ninguém os pararia. O Porto da época passada não era nada comparado com o Benfica 2011/2012. O Jesus era uma versão mal vestida e mal faladora do Mourinho, mas tão ou mais competente tacticamente. Vieira, isto sempre de acordo com o que pensavam os benfiquistas (como conheço muitos, sei o que eles pensam), era uma versão mais higiénica do Pinto da Costa. O Rui Costa era…não era nada, porque há algum tempo que a figura do dito se encontra afastada das câmaras de televisão e dos microfones dos jornalistas. Nem o Jornal A Bola, que durante épocas e épocas consecutivas noticiava o regresso do “maestro”, possibilidades sempre goradas até ao dia em que o Milan não o queria nem para apertar as botas ao Kaká, hoje fala do Rui, coitado.

Dois maus resultados depois, o Benfica prepara-se para receber o Porto com os mesmos pontos que este último. Um jogo que se adivinha escaldante, um jogo que oporá ambos os clubes que representam o lado negro do futebol, o mais poderoso, o tal que não gosta do Sporting Clube de Portugal. Nós agradecemos o desgosto que eles sentem por nós. Não me sentiria bem se a arbitragem “gostasse” do Sporting. Vou ver o jogo no estádio, a convite de alguns amigos benfiquistas que, não sendo eles exemplo do estereótipo benfiquista (QI abaixo de 80, principalmente, e uma capacidade analítica de futebol inacreditavelmente criativa, além de uma doentia propensão a destruir bens sempre que o clube não vence), me julgam boa companhia, isto apesar de o meu Sportinguismo fanático permitir poucos debates com eles sobre o meu clube. Comigo, não se preocupem, o Sporting está sempre bem representado. Com ou sem razão do lado do nosso clube, o Sporting sai sempre vencedor. Sempre.

Sá Pinto, agora escrevendo sobre o que toca no coração Sportinguista, para o campeonato nacional, só sabe vencer. Venceu ambos os jogos que a sua equipa disputou. Embora a qualidade de jogo esteja longe do mínimo dos mínimos que uma equipa de um clube como o Sporting Clube de Portugal deve apresentar, não deixa de ser verdade que se pode constatar uma melhoria táctica, mesmo que ténue, sempre que um novo jogo acontece. Além das melhorias motivacionais, denota-se uma evolução num aspecto que eu julgo fulcral no futuro futebolístico do Sporting: aumento da velocidade de jogo.