Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

13 de dezembro de 2011

Em entrevista ao jornal Record, o nosso defesa-central Onyewu já percebeu o que é o Sporting

 

Record: Passados estes primeiros meses, qual é a sua impressão sobre o Sporting enquanto clube?

Onyewu: Acho que é um gigante adormecido.

E é de facto um gigante adormecido. Já opinei que considero o mesmo e utilizei exactamente as mesmas palavras.

Que o Sporting, o monstro adormecido, desperte do sono que o impede de atingir um estatuto que mais não é do que merecido e justo: de terminar um qualquer campeonato em primeiro lugar, levando os milhões de adeptos do Sporting à rua para festejar.

Onyewu é o único defesa-central que merece, mantendo a qualidade que hoje apresenta em campo, ser considerado titular indiscutível. Numa qualquer crónica por mim escrita durante a pré-época e sobre este jogador em particular, certamente afirmei que este jogador se iria afirmar na equipa do Sporting. E afirmei-o não porque conhecia dele qualidades técnicas que assim o afirmassem, mas porque a sua tremenda força física é uma característica que não se encontra há muito presente no eixo central da defesa do Sporting. Com a força física e altura que o definem, é impossível não o considerar um titular. E os anteriores jogos do nosso clube têm-no comprovado: é sempre o Capitão América o defesa que corta as bolas que os adversários bombeiam para a nossa área.

Adoro o seu espírito combativo em campo. Espírito combativo, é certo, mas nada agressivo. Adoro o esforço que define as suas exibições, sempre presente nas jogadas ofensivas do adversário e sempre disposto a correr o necessário para que o adversário termine no momento a sua iniciativa. Adoro a forma como salta por entre a defesa contrária e dá a óptima conclusão a um canto do Sporting, ou seja, encaminhando a bola para dentro da baliza do adversário, situação que há muito não vemos no Sporting, já desde os tempos de Tonel. E gostei de como não reagiu de pior forma quando tentou cumprimentar um adversário derrotado e este não reciprocou a simpática atitude do vencedor, talvez porque esse mal-formado jogador seja um produto de uma escola que serve um clube sem escrúpulos.

No acordar do gigante adormecido, o Onyewu será uma das causas.