Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

28 de dezembro de 2011

Dia 7 próximo, a Honestidade enfrentará a Corrupção (parte dela apenas)

Pois é, meus amigos Sportinguistas. Está quase. Às 20h15 do dia 7 a bola será pontapeada de um lado para o outro, e esperamos nós que a eficácia maior, quando chegado o momento de comentar o jogo e meditar sobre o que e como tudo aconteceu, acabe por ser atribuída ao nosso clube.

O jogo por que aguardo, quase de forma doentia, há muito está ao virar da esquina. As dimensões das rivalidades entre nós e Benfica e o Porto, sobre qual será a mais importante, já motivou, é certo, muito debate, muita confusão, muito argumento, muitos dados, informações, factos, recordações, pelo que não é imprudente reflectir um pouco sobre as mesmas.

Historicamente, o Benfica é o mais importante rival do nosso clube. É natural que a rivalidade entre o Sporting Clube de Portugal e o bando vermelho assim seja dada a conhecer. A rivalidade em questão supera a cidade que alberga os recintos de ambos os clubes. É uma rivalidade de Portugal, dos portugueses. É uma rivalidade que tem tanto de importante quanto toda a história do futebol português. É impossível dissociar o futebol nacional, desde o momento em que a competição se tornou oficial, da rivalidade vivenciada entre o SCP e agremiação que veste de encarnado e cujo estádio há muito suspira pela conclusão da sua construção.

Importa perguntar o seguinte: por ser a principal rivalidade experimentada em solo português, significará portanto que o jogo em questão será sempre, emocional e desportivamente, superior a qualquer outro? Claro que não. Quando, na feliz época de 1999/2000, o Sporting venceu o campeonato nacional, o Porto, considerava então eu, era o principal rival do Sporting. Assim o era porque era o Porto, na altura, o clube mais forte e apto, por variados motivos, a vencer o campeonato, e a lógica nos diz, e raramente ela falha, que é preciso conseguir derrotar o mais forte para se vencer um troféu.

É significativo saber e querer discernir a diferença entre rivalidade histórica, que para sempre existirá e que por vários motivos será sempre importante, e rivalidade do momento, no qual, por culpa das circunstâncias que podem definir um dado estágio da época (um problema entre adeptos, uma afirmação obscena de um dirigente, etc.), um clube considerado por muitos como um outro qualquer merece, da nossa parte, Sportinguistas, uma especial atenção. Negativa, claro está, e podemos muito bem recordar o Nacional da Madeira, por culpa do seu lúdico presidente que um dia julgou, certamente por razões de excesso de consumo de álcool e por interferência de substâncias que o código da Estrada nos dá a conhecer como “psicotrópicas”, que o clube a que preside, uma instituição que não é mais do que local, quase como uma daquelas associações de reformados, competia pelos mesmos objectivos que o nosso, o centenário Sporting Clube de Portugal, desde 1906, a data da sua fundação, a instituição desportiva de Portugal mais galardoada.

Regressando então ao Porto e à época 1999/2000, utilizo esta última campanha desportiva como exemplo de uma outra rivalidade que, pelas variáveis que mencionei em anterior paragrafo, supera a rivalidade histórica entre Sporting e corja vermelha. Nesse ano, lembro-me perfeitamente de como encarava cada jogo próximo do Sporting como se minha própria vida estivesse em jogo e fazia sempre questão de, num rádio antigo, ouvir uma cassete que me cantarolava, na linda voz da belíssima Maria José Valério, a marcha do Sporting e muitos outros cânticos que na altura me suavizavam um espírito que queria por tudo ver o SCP terminar o campeonato em primeiro lugar, derrotar o Porto era o sinal de que o Sporting era de facto, e assim acabou por ser, o clube mais forte. Garanto-vos que nunca, seja em que momento for, incluindo as idas à casa de banho, pensei no Benfica. Era o Porto o clube que a minha mente mais queria ver derrotado pelo Sporting. O Porto e só o Porto. O Pinto da Costa. O Secretário, que importa referir a soberba assistência para Acosta. Vítor Baía, eterno arrogante que julgou sempre ser um Deus entre os postes. E, novamente, Pinto da Costa. Sim, Pinto da Costa, talvez o rosto do futebol português que mais abomino.

Sobre a figura Pinto da Costa, publicarei neste blogue, num dia próximo do evento que colocará o seu regional clube defronte do Enorme Sporting Clube de Portugal, uma novella, a ser escrita nos próximos dias, que retrata uma figura próxima, em personalidade e comportamento, de PC, e só não é uma biografia não-oficial por motivos jurídicos, não vá o homem decidir dar trabalho a um conjunto de homens, advogados, por quem paga muitos euros todos os meses.

Toca a comprar bilhetes! O dever é único e impossível de deixar ser esquecido ou adiado: apoiar o Sporting Clube de Portugal.