Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

3 de outubro de 2011

Sobre ontem….

Com a Paixão habitual, aquele toquezinho romântico de decisões estranhas às regras básicas do futebol, o árbitro, esse tão fulcral personagem em jogos do Sporting Clube de Portugal, tentou, e muito cedo na partida, capitular o clube ao expulsar o melhor médio defensivo do campeonato português, inequívoco facto baseado na qualidade do jogador, o incansável Fito Rinaudo, que cedo os Sportinguistas afirmaram ir ser vítima garantida do homem do apito, o monstro que junto ao peito tem as insígnias da FIFA, uma organização cuja seriedade não é a característica mais presente, bem pelo contrário. O rudimentar aspecto, mental e físico, de quem gere a FPF, homens velhos com interesses e donos velhos, tem paralelo na FIFA, que assim se compreende estar no peito de árbitros como o de ontem – o lote de “internacionais” compreende outros como o Olegário, esse também uma espécie muito peculiar de árbitro português.

A equipa recebeu de peito aberto o acto vingativo do corrupto Bruno Paixão, de cognome O Merdas, ou então o Baby Face Bitch, que há anos contamina o futebol português com a sua gritante falta de qualidade, e conseguiu levar de vencida o Vitória de Guimarães, clube de complicada deslocação a clubes que almejam conquistar o título. A dificuldade por nós encontrada, ontem, não se ficou pelo vértice meramente desportivo, ou melhor, por motivos relacionados com a qualidade do adversário (que, permitam-me, é deveras banal e tem toda a sua qualidade, pouca, sustentada na capacidade de passe de um jogador que outrora foi impedido de jogar por “aditivos” ilegais) mas, habitual, pela constante tentativa de sabotagem do jogo e do objectivo, vencer a partida, sendo o sabotador sempre o mesmo rosto, o árbitro.

Este campeonato, como outros antes, tem sido um hino ao futebol português. Sim, um hino ao futebol português. Porquê? Simples de explicar. Como podemos definir os campeonatos portugueses? Decisões absurdas, cuja justificação racional pode, apenas, ser explicada por pedidos feitos anteriormente aos jogos em questão. Mérito em campo é algo que há muito, desde a já muito distante época 2001/2002 (naturalmente, o nosso sagrou-se campeão nacional nessa bonita, feliz época), rareia neste país. Não só em futebol, como em toda outra competição que inclua ora o clube de vermelho, ora o clube de azul. Comum costuma ser o prejudicado, o grande Sporting Clube de Portugal, cujo sucesso recente, em campo e nas bancadas, tem provocado demasiadas idas à casa de banho a quem se diz apoiante de vermelho ou azul…ou preto.

Já em terras de Sua Majestade, chegado há poucas horas, marquei, ontem, fazendo apenas o meu dever, presença em Guimarães. Poucas palavras, pressionando poucas vezes as teclas deste meu teclado, para descrever a presença leonina em Guimarães: avassaladora. Única. Milhares de adeptos do Sporting presentes.

Dentro de duas semanas, o Sporting regressará ao nível que o define desde que nasceu, em 1906: dominador, naturalmente ganhador. Portanto, duas semanas de tranquilidade emocional (e intestinal) para vermelhos, azuis e pretos. Não há que negar que o campeonato presente oferece adversários interessantes, como o Braga ou o Marítimo, mas o principal veste de preto, tem um apito como ferramenta principal de trabalho, é conhecido adulador de ofertas extra-trabalho, como prostituas, chocolates e móveis, e está motivado em afastar-nos dos vários locais de festa, que esperamos encher em Maio.

Restam ainda, nas mentes de quem vê futebol em Portugal, dúvidas de quem é diferente, para melhor? Depois de anos de péssima prestação desportiva, financeira e institucional, com muitos divagando sobre o hipotético – um mero desejo, nada mais – fim do Sporting, o Sporting, e por consequência o adepto Sportinguista, renasce, cria ambientes únicos em Portugal – qual inferno vermelho, qual bordel azul –, dá uma ajuda à equipa que apoia e, assim, comanda o respeito e receio de todos. Mais: numa cidade que muitos afirmam ser dominada pelo Guimarães, com todos os outros clubes cingidos a raros sobreviventes, o Sporting Clube de Portugal reuniu, numa iniciativa de soberba importância, 400 jovens, no Tour do Leão. E é assim o Sporting: clube de milhões de pessoas. O Sportinguista, não só em Portugal como em todos os locais preenchidos por portugueses, é como a famosa pedra da calçada: está em todo o lado e em números de respeito. E é também resistente!

Em relação a outros desportos praticados pelo mais galardoado clube português, a equipa de andebol do Sporting venceu o Madeira SAD, uma vitória importante, assim como a equipa de futsal, que na semana passada não conseguiu, indo contra o que seria normal e expectável, vencer o bi-derrotado, venceu a renovada equipa do Belenenses, no campo do adversário. E é assim este clube: vitorioso.

Força Sporting Clube de Portugal. E o Sporting é nosso grande amor.

ps – interessante, muito, a imagem que o blogue O Cacifo do Paulinho publica, assim como a interpretação que daí tem origem. Lindo! Certamente, como bem escreve o autor da dita crónica, que a vitória tem um sabor…mais apaixonante.