Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

11 de outubro de 2011

O gajo que vai ocupar o cargo de Presidente da FPF e o Sporting [1]

Para mais tarde uma reflexão mais profunda, certamente mais completa, mas o apoio manifestado pelo Sporting a Fernando Gomes é de dual conclusão: bom por um lado, dado que o Sporting não pode dar-se ao luxo de não ter um candidato, e reconheço a debilidade de um apoio oficial a um candidato como Fernando Gomes (este já apaparicado por Benfica e Porto, instituições corruptas e controladoras dos bastidores desportivos portugueses), elemento outrora activo numa SAD que tresanda a corrupção, mau por outro, porque demonstra que a SAD do clube não preparou antecipadamente o seu candidato, o que implicaria, entre outros, cortejar os restantes clubes de modo a garantir apoios substanciais ao nome escolhido.

A FPF, futuramente com Fernando Gomes no lugar de máxima capacidade decisória, sai renovada nalguns aspectos (o homem procurará demonstrar ser um reformador), mas permanecerá velha em outros, talvez estes os mais importantes para o Sporting, os que têm que ver com a corrupção no futebol, procurando meios para expurgar do futebol toda a corrupção que neste momento, e de há muito, o invade e define. Fernando Gomes, fruto do seu passado, não é o nome ideal para tão honrosa missão. Bem pelo contrário, fez parte na perpetuação da lama. Foi um dos homens-chave no jogo de interesses que auxiliou azuis a “planearem” jogos ora dos próprios, ora do rival, o sempre odiado e roubado Sporting Clube de Portugal, instituição odiada, invejada e vilipendiada por muitos. Pelos inferiores, isto é.

Menção positiva para a vitória da equipa de futsal em terras açorianas, frente ao clube da região, num pavilhão lotado de Sportinguistas, mais uma vez atribuindo ao nosso grandioso clube a dimensão verdadeiramente nacional, um símbolo de Portugal, que o define, e não uma de ténue, artificial representatividade, com um gajo ali e outro gajo acolá, mas em números deveras surpreendentes: maioritários, orgulhosamente ostentando o verde-e-branco, a cor do encanto, como diz uma das nossas muitas belas músicas. Outra menção positiva, esta para a equipa de andebol, que derrotou o clube da corrupção, o de azul.