Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

5 de abril de 2011

Mau perder?

Vamos, permitam-me o seguinte exercício, por partes:

1) A calúnia imperou;

2) A colocação inteligente de notícias falsas foi uma constante;

3) A “minha” prestação nos debates foi esclarecedora;

4) “Fui” presenteado com a confiança de mais 1500 sócios que o vencedor;

5) O acto eleitoral infestou-se de estranhezas e momentos verdadeiramente lúdicos;

6) A lista “rival” anunciou contratações fantasiosas, incluindo algumas de outras listas;

Sendo assim, tal como o Bruno Carvalho, também eu teria mau perder (modéstia à parte, eu padeço de um mau perder crónico – que acontece tantas vezes quanto o Djálo consegue dominar uma bola em condições decentes -, admito-o sem grandes problemas, mas consciente que não é de todo louvável).

Uma nota rápida: aconselho-vos a visitar o blogue do Correio da Manhã, novo, exactamente o mesmo estilo de “jornalismo”: reles, brejeiro e dotado de um português atroz – venha daí uma nova revisão ortográfica, esta definida globalmente pela eliminação de vírgulas e sentido lexical…

Reparem, eu sou a favor de unidade e conjugação de forças e atitudes, mas, atenção, de uma unidade construída seriamente e através do debate saudável e frutuoso. A unidade que hoje muitos apregoam relembra a famosa tentativa de unicidade sindical do pós-25 de Abril, ou seja, “unidade” forçada e controlada por uma minoria fanática e autoritária.

ps – quem é que Lino de Castro pensa que é? Alguém o conhecia antes do acto eleitoral? Ficou famoso, como muitos outros que transitaram no Sporting Clube de Portugal dos últimos 15 anos, por motivos, hmmm, aporéticos.