Vamos, permitam-me o seguinte exercício, por partes:
1) A calúnia imperou;
2) A colocação inteligente de notícias falsas foi uma constante;
3) A “minha” prestação nos debates foi esclarecedora;
4) “Fui” presenteado com a confiança de mais 1500 sócios que o vencedor;
5) O acto eleitoral infestou-se de estranhezas e momentos verdadeiramente lúdicos;
6) A lista “rival” anunciou contratações fantasiosas, incluindo algumas de outras listas;
Sendo assim, tal como o Bruno Carvalho, também eu teria mau perder (modéstia à parte, eu padeço de um mau perder crónico – que acontece tantas vezes quanto o Djálo consegue dominar uma bola em condições decentes -, admito-o sem grandes problemas, mas consciente que não é de todo louvável).
Uma nota rápida: aconselho-vos a visitar o blogue do Correio da Manhã, novo, exactamente o mesmo estilo de “jornalismo”: reles, brejeiro e dotado de um português atroz – venha daí uma nova revisão ortográfica, esta definida globalmente pela eliminação de vírgulas e sentido lexical…
Reparem, eu sou a favor de unidade e conjugação de forças e atitudes, mas, atenção, de uma unidade construída seriamente e através do debate saudável e frutuoso. A unidade que hoje muitos apregoam relembra a famosa tentativa de unicidade sindical do pós-25 de Abril, ou seja, “unidade” forçada e controlada por uma minoria fanática e autoritária.
ps – quem é que Lino de Castro pensa que é? Alguém o conhecia antes do acto eleitoral? Ficou famoso, como muitos outros que transitaram no Sporting Clube de Portugal dos últimos 15 anos, por motivos, hmmm, aporéticos.