Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

16 de março de 2011

Fala, Milhazes, que o meu amigo sabe mais do que 99,9% dos que, fruto da sua profissão, escrevem sobre tal.

Citações deste artigo escrito pelo jornalista José Milhazes.

“[…]um camarada jornalista de um órgão de informação português telefonou-me para confirmar se realmente eu tinha visto em pessoa Leonid Tiagatchov, Alexandre Nazarov e Iúri Passetchnik. Respondi que “não só vi, mas cumprimentei e conversei com eles”. Sublinhei que “eles realmente existem”.”

“Tendo em conta o curriculum vitae dos potenciais investidores no Sporting caso Bruno Carvalho, não duvido da capacidade deles conseguirem arranjar 50 milhões de euros.”

“Numa conversa com um homem que trabalhou durante muitos anos com Tiagatchov no Comité Olímpico da Rússia, ele disse-me: “Tiagatchov pode não ter no bolso 50 milhões para investir no Sporting, mas tem tantas ligações a nível de ministros, oligarcas e políticos, que não terá dificuldade em arranjar essa quantia”.”

“Os investidores russos sublinharam várias vezes que os contactos foram estabelecidos e acompanhados pela Embaixada da Rússia em Lisboa, acrescentando que decidiram avançar depois de receberem informações dos diplomatas russos sobre Bruno Carvalho.”

“Segundo eles, os contactos entre Bruno Carvalho e os russos já tem mais de dez anos.”

O melhor fica para o fim (embora este excerto esteja no ínicio do artigo de José Milhazes). Comprova como existem Sportinguistas ferozmente empenhados em desmentir e descredibilizar as soluções – concretas – dos outros candidatos, garantindo que o candidato que apoiam possa garantir a vitória nas eleições, não por aspectos relacionados e construídos através do mérito do próprio, mas através da descredibilização, muitas vezes fantasiosa, das restantes. Bem, as personagens em questão nem podem ser consideradas Sportinguistas, mas como “facilitadores” desta ou daquela campanha. Talvez daquela que apelidou o Bruno Carvalho de “Vale e Azevedo de terceira categoria”.

“Além disso, recebi alguns mails de sócios do Sporting a tentarem saber mais pormenores. Eram muitos aqueles que esperavam que se tratava de um forte “bluff” na luta pela presidência do Sporting.”

Nem a lampionagem faria um jogo tão desleal e sectário – esse bando anda preocupado com o candidato Bruno Carvalho, acreditem. A preocupação essencial, a meu ver (eu que estou unicamente interessado em garantir o meu apoio a soluções credíveis e autênticas no seu objectivo final: que o Sporting conquiste vitórias e se torne num clube financeiramente sustentável e apetecível), destes “associados”, aparentemente, foi tentar saber – um desejo ardente deles, sem dúvida - se o Fundo era falso, uma invenção de uma candidatura desesperada, e não se o Fundo, que atribui ao Sporting outra capacidade competitiva, era verdadeiro, capaz de solucionar alguns problemas que perturbam o nosso adorado clube.

Este tipo de jogo fica bem sumarizado numa única palavra: lamentável.