Godinho Lopes, citado pelo jornal Record, começa a sua campanha de forma estrategicamente óbvia: amedrontando os Sportinguistas e fazendo prevalecer a ideia de que só um candidato intimamente ligado à banca pode ser presidente do SCP. A solução de Godinho é simples: para resolver problemas de tesouraria criados pela linha administrativa (Gestão Roquete) que ele representa, é necessário, crê ele, eleger outro candidato da famigerada linha. É um paradoxo, sabemo-lo bem, mas a verdade é que tem sido este o paradoxo que tem gerido o Sporting, e sempre com o assentimento de parte considerável dos sócios do Sporting Clube de Portugal, nos últimos 15 anos.
O que o Sporting precisa, caro Godinho, é de um presidente com uma estratégia ambiciosa, credível, exequível; de um presidente líder e capaz de confrontar, corajosamente, com o apoio de milhões de Sportinguistas, os podres do futebol português e aqueles que minam o Sporting diariamente. Precisa de um presidente que saiba decidir bem, acima de tudo.