Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

26 de fevereiro de 2011

Curtas[4]

Godinho Lopes, citado pelo jornal Record, começa a sua campanha de forma estrategicamente óbvia: amedrontando os Sportinguistas e fazendo prevalecer a ideia de que só um candidato intimamente ligado à banca pode ser presidente do SCP. A solução de Godinho é simples: para resolver problemas de tesouraria criados pela linha administrativa (Gestão Roquete) que ele representa, é necessário, crê ele, eleger outro candidato da famigerada linha. É um paradoxo, sabemo-lo bem, mas a verdade é que tem sido este o paradoxo que tem gerido o Sporting, e sempre com o assentimento de parte considerável dos sócios do Sporting Clube de Portugal, nos últimos 15 anos.

O que o Sporting precisa, caro Godinho, é de um presidente com uma estratégia ambiciosa, credível, exequível; de um presidente líder e capaz de confrontar, corajosamente, com o apoio de milhões de Sportinguistas, os podres do futebol português e aqueles que minam o Sporting diariamente. Precisa de um presidente que saiba decidir bem, acima de tudo.