Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

8 de fevereiro de 2012

A passagem à final é inteiramente justa; preparem-se para o combate que está a ser congeminado contra nós

Nos próximos dias, muitos tentarão pintar a nossa passagem à final da Taça de Portugal com cores sombrias – e para começar o jogo sujo o presidente do Nacional, o corrupto Rui Alves (uma versão Pinto da Costa light), será um dos mais activos intervenientes. Tentarão fazê-lo em vão, pois, dado que em momento algum da partida o Sporting foi intencionalmente beneficiado. Na primeira parte, o árbitro auxiliar assinalou vários foras-de-jogo erradamente, prejudicando severamente o Sporting Clube de Portugal, que numa das ditas ocasiões conseguiu fazer um golo, o 2-0, o que iria acalmar a nossa equipa e forçar o adversário a arriscar mais, portanto abrindo brechas na defesa e possibilitando ao Sporting mais iniciativas de ataque. A grande penalidade que permite ao Sporting o 2-1 é bem assinalada. O braço do jogador do Nacional, tendo ele sido surpreendido pela súbita paragem de Ínsua, empurra este último para o chão. A expulsão de Rondon peca apenas por ter acontecido demasiado tarde. Na primeira parte, depois de Xandão ter visto, mal, um cartão amarelo, Rondon simula uma falta dentro da grande área do Sporting, para arrancar a Xandão mais um amarelo e atirá-lo para fora do jogo. Simulação, como sabemos, é admoestada com cartão amarelo. Seria o segundo.  Qualquer Sportinguista que cometer a indecência de admitir erros do árbitro em favor do Sporting deve negar admitir ser Sportinguista e comprar um kit sócio dos vermelhos. A análise, a que deve ser feita, é fácil de fazer.

Estando em causa a honestidade do Sporting Clube de Portugal, posta em causa apenas pelos fanáticos azuis ou vermelhos, o resto de semana terá de contar com os Sportinguistas como principal arma de combate contra os bandos que há muito controlam os árbitros. Devemos escrever e falar sempre que for necessário. E será necessário falar, não tenham dúvidas. Não fomos beneficiados, muito pelo contrário. Pedro Proença, sócio do Benfica, tentou decepar as possibilidades do Sporting logo na primeira parte, prejudicando o clube em várias ocasiões, contando com a ajuda de um fiscal de linha imbecil.

Fito Rinaudo, o inequívoco melhor médio-defensivo do campeonato português, regressou ao activo depois de lesão grave e reafirmou a importância dele enquanto jogador do nosso clube. Desarma adversários como ninguém, nunca recorrendo à falta, embora o árbitro, seja ele qual for, não esteja habituado a futebol de contacto legítimo, muitas vezes impedindo este soberbo médio-defensivo de fazer o que tão bem faz. Acho justo fazer uma referência especial a este jogador.

Sofremos muito, do inicio ao fim, literalmente, mas desnecessariamente. O melhor jogador do Nacional, o defesa-central Anderson Polga, bem tentou empurrar a equipa da ilha da Madeira até ao Jamor, mas não conseguiu, e para o impedir de o conseguir esteve o estreante Xandão, talvez a melhor estreia de um jogador do Sporting que eu alguma vez vi, depois de Jardel. Sempre seguro e vencedor em todos os lances. Teve quatro ou cinco excelentes intervenções, uma delas evitando que Mateus rematasse a escassos metros de um Rui Patrício em queda. Acompanhei a análise que alguns Sportinguistas fizeram ao Xandão, a maioria negativa. Embora seja prematuro afirmar que ele ou é muito bom ou fantástico, a sua estreia ensinou-nos que não devemos ser muito céleres a cavar sepulturas, ainda mais quando os dados que alguns utilizaram vieram do outro lado do oceano, de gente obviamente chateada com uma época péssima do São Paulo, de onde o Xandão se transferiu para o Sporting Clube de Portugal. Com o Capitão América apto a jogar, Xandão será a outra metade da dupla de defesa-centrais. Os possíveis entraves qualitativos são de fácil identificação. É necessário que a restante equipa esteja ciente das dificuldades que atingem dois defesas muito altos e lentos.

Qualquer Sporting interessado em ganhar uma partida de futebol e dominar o jogo ao longo dos seus 90 minutos deve atribuir ao chileno Matías Fernandez mais posse de bola, conferindo-lhe mais responsabilidades. O homem trata a bola como poucos. O homem passa a bola como poucos. O homem é digno profissional como poucos. Quando é permitido a Matías mais liberdade, o Sporting imediatamente beneficia das muitas vantagens que as qualidades deste jogador permitem. Matías é um mágico, mas precisa de ter a bola nos pés. Precisa de jogar na zona central do meio-campo. Precisa que lhe passem mais vezes a bola. Deixem o Matías jogar (e bem, pois ele sabe como poucos fazê-lo), caramba!!

O objectivo está conseguido. Vamos ao Jamor jogar a final da Taça de Portugal. Vamos ao Jamor conquistar mais uma Taça de Portugal. Vamos ao Jamor derrotar a Académica. Uns choram com a nossa ida até a Final da Taça de Portugal. As capas de uma possível eliminação do Sporting estavam já guardadas por quem nos adora fazer mal. Foderam-se. E bem. Amanhã, com muita dor da parte deles, as capas serão verdes, bem verdes, e informarão que o Sporting se apurou para a Final.

Esta importante vitória, que queremos ver plenamente concluída com a conquista da Taça de Portugal, é dedicada, primeiramente, aos Sportinguistas. É dedicada também a quem ajudou a construir este clube, a maioria só existente na memória de quem não esquece. Mas é também dedicada, embora em menor grau de importância, a algumas figuras que eu enumero: ao jornal A Bola; à SIC; ao mentiroso Miguel Sousa Tavares (que tem um há muito identificado hábito de mentir em público, seja na televisão ou nos jornais onde escreve crónicas); ao Leonor Pinhão, esse homem com nome de mulher; a muitos outros (que quem lê o que eu escrevo se sinta com total liberdade de adicionar mais).

A esses merdas todos que conspiram contra a mais galardoada instituição desportiva de Portugal, isto: estão convidados. Já sabem, Sporting Clube de Portugal vs Académica, Final da Taça de Portugal, 20 de Maio, Estádio Nacional. E vai-se repetir esta linda e única imagem que só os adeptos do Sporting conseguem proporcionar: