Ora vejamos:
Em apenas duas jornadas, o Porto tem 4 pontos a mais, o Benfica tem 3 pontos a mais, e o Sporting tem 2 pontos a menos.
Campeonato mutante. O Olhanense, apenas para fornecer um exemplo, que há minutos empatava com o Setúbal a 2 bolas, marca o golo do empate através de um jogador que devia ter sido expulso em Alvalade após brutalmente pontapear a jovem estrela Diego Rubio. É o desporto chamado “futebol”, um desporto que, enquanto permanecer intocável o obsceno poder exercido pelo árbitro, é escandalosamente manipulado por homens que não os que jogam à bola.
Estes factos – sim, são factos! – não desculpam a falta de futebol do Sporting, mas nem todos os campeões nacionais vencem todos os jogos de forma evidente, merecida. Que seja a falta de qualidade ou de sorte a concluir uma partida de futebol, e não um árbitro.
Não só o Sporting é roubado, como os seus adversários, sempre os mesmos, eternas personagens em sórdidas escutas telefónicas, são empurrados para a vitória, ou então contra a derrota. É uma espécie de sanduíche do apito: roubar o rival e ajudar o que pede, o que exige a ajuda. Numa jornada, os árbitros “comercializam” 6 pontos, 3 pontos a favor do clube corrupto, que neste país se identifica através de dois clubes, os vermelhos sujos e os azuis bafientos, e 3 pontos sonegados ao rival, o verde honesto.
Os árbitros portugueses, ralé de apito, transformam 3 pontos em 1, uma vitória numa derrota, uma derrota num empate (por falta de tempo, senão…), um golo limpo num fora de jogo, uma entrada grosseira num lance comum, etc.