Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

29 de março de 2011

Curtas[32]–o desejo de Duque e alguns números eleitorais

Tantas as ocasiões em que tentaram – e certamente conseguiram em alguns Sportinguistas – caluniar e injuriar Bruno Carvalho. Agora, aparentemente, desejam a ajuda e a participação do “Vale e Azevedo de terceira categoria”. É este o carácter das pessoas que governam o Sporting. Uma face nas eleições, assumindo-se dotado de invejável credibilidade e competência e sempre atacando, de forma sinistra, o candidato mais capaz de os derrotar, outra face no pós-eleições, ventilando, hipocritamente, o desejo de unir todos os Sportinguistas. O candidato que venceu as eleições por gloriosa margem de 0,5% pretende unir todos os Sportinguistas, após estranhas ocorrências e sendo ele rosto – não neguemos o óbvio – de uma linha administrativa que empurrou o nosso clube para o seu actual estado.

O resultado eleitoral é deveras simples de reconhecer:

Continuidade: 36.55%

Modernidade (eu sei, escolhi tal denominação mesmo agora): 54.64%

Não-sabemos-muito-bem: 8.80%

Outra circunstância democrática que merece ser realçada:

Godinho Lopes: 4515 sócios votantes (30.98%)

Bruno Carvalho: 6047 sócios votantes (41,53%)

Analisando unicamente o universo de votantes que participou nas eleições, e utilizando o estilo de análise igual à primeira numerização, fica assim:

Continuidade: 4515 sócios

Modernidade: 8858 sócios

Não-sabemos-muito-bem: 1191 sócios

De todos os sócios que participaram no acto eleitoral do passado Sábado, 60.84% votaram em favor de um novo pensamento e género de gestão para o Sporting. A maioria perdeu, fica claro.

O desejo de união, e a sua tentativa de efectivação, ficará a cargo da minoria. E imaginem os resultados eleitorais com a participação das dezenas de milhares de sócios que deixaram de o ser devido ao rumo decidido nos últimos anos. Seria, para o candidato Godinho Lopes, uma derrota avassaladora. Nem as inconformidades o salvariam.