Tantas as ocasiões em que tentaram – e certamente conseguiram em alguns Sportinguistas – caluniar e injuriar Bruno Carvalho. Agora, aparentemente, desejam a ajuda e a participação do “Vale e Azevedo de terceira categoria”. É este o carácter das pessoas que governam o Sporting. Uma face nas eleições, assumindo-se dotado de invejável credibilidade e competência e sempre atacando, de forma sinistra, o candidato mais capaz de os derrotar, outra face no pós-eleições, ventilando, hipocritamente, o desejo de unir todos os Sportinguistas. O candidato que venceu as eleições por gloriosa margem de 0,5% pretende unir todos os Sportinguistas, após estranhas ocorrências e sendo ele rosto – não neguemos o óbvio – de uma linha administrativa que empurrou o nosso clube para o seu actual estado.
O resultado eleitoral é deveras simples de reconhecer:
Continuidade: 36.55%
Modernidade (eu sei, escolhi tal denominação mesmo agora): 54.64%
Não-sabemos-muito-bem: 8.80%
Outra circunstância democrática que merece ser realçada:
Godinho Lopes: 4515 sócios votantes (30.98%)
Bruno Carvalho: 6047 sócios votantes (41,53%)
Analisando unicamente o universo de votantes que participou nas eleições, e utilizando o estilo de análise igual à primeira numerização, fica assim:
Continuidade: 4515 sócios
Modernidade: 8858 sócios
Não-sabemos-muito-bem: 1191 sócios
De todos os sócios que participaram no acto eleitoral do passado Sábado, 60.84% votaram em favor de um novo pensamento e género de gestão para o Sporting. A maioria perdeu, fica claro.
O desejo de união, e a sua tentativa de efectivação, ficará a cargo da minoria. E imaginem os resultados eleitorais com a participação das dezenas de milhares de sócios que deixaram de o ser devido ao rumo decidido nos últimos anos. Seria, para o candidato Godinho Lopes, uma derrota avassaladora. Nem as inconformidades o salvariam.