Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

5 de março de 2011

Curtas[14]–Candidatos

O candidato surpresa, a meu ver, é Dias Ferreira – não em ser candidato, mas naquilo que poderá vir a fazer e dizer. O nome Futre, que aparentemente se manterá na lista (bem, seria um golpe palaciano retirá-lo…) é o ponto marcadamente mais fraco desta candidatura, mas admito que, não tendo ficado contente com a postura e discurso de Dias Ferreira ao longo dos últimos anos, em clara conivência com a gestão então praticada, penso que Dias Ferreira é o candidato estrategicamente mais apto a desestabilizar a candidatura da linha da continuidade, Godinho Lopes. São rostos da mesma linha, ou seja, um terá obviamente que criticar o outro se quiser demarcar-se. Dias Ferreira, que assume que esta candidatura é uma realidade e não uma mera intenção do momento, terá de criticar a gestão até agora praticada.

O debate que se realizará hoje à noite possui matéria pessoal suficiente para descambar em acusações dolorosas para determinados candidatos: Pedro Baltazar (devido à acção interposta contra a SAD), Godinho Lopes (continuidade), Abrantes Mendes (pela sua bem pensada e temporizada capacidade de comentar a realidade leonina- apenas em momentos negativos, que se têm multiplicado ao longo dos últimos anos) e Dias Ferreira (por ter sido porta-voz não-oficial da gestão Bettencourt e pelo trapezismo opinativo).