Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

5 de maio de 2011

7 aspectos de uma política desportiva ruinosa

1) Varela;

2) João Moutinho;

3) Miguel Garcia;

4) Hugo Viana;

5) Emídio Rafael;

6) Beto;

7) Custódio;

Jogadores que representam os clubes que estarão presentes na final, em Dublin, da edição deste ano da Liga Europa. A ordem é aleatória. Verdadeiramente analisando, a final de Dublin terá representadas duas cidades, nada mais, Porto e Braga. A final não é de Portugal, é de dois clubes de Portugal. Um final portuguesa seria Sporting CP, claro, contra os vermelhos. Não congratulo o Braga por se ter apurado para a final. É mesquinho não o fazer, dir-me-ão? Não, é até uma dos benefícios de possuir dupla-nacionalidade. Hoje fiz questão de activar a parte britânica. E ao Porto, indagarão alguns? Foda-se. A pergunta que se coloca, sabendo a composição clubística da final e a localização da mesma, é: conseguirão as massas associativas dos clubes em questão encher o estádio? Não me parece, aqui admito. Os irlandeses agradecem, pois poderão eles mesmos comprar muitos dos bilhetes que restarão e marcar presença no jogo.

Esperemos que a próxima época, que conta já com uma contratação, a do jovem-potencial Carrillo, augure sucesso desportivo, principalmente, e institucional, uma consequência natural do primeiro aspecto mencionado.

Não porque estejamos, que estamos, fartos de não ganhar, mas porque o Sporting Clube de Portugal o merece. A história e o significado deste clube não mais podem continuar sem a conquista da competição máxima do futebol português.

Quando esse dia radioso chegar, a nossa festa será de natureza nacional, chegando a todos os cantos de Portugal, e internacional, nos vários países com presença portuguesa. A festa verde-e-branca, única, bela e de proporções surpreendentes, jamais se cingirá a uma varanda ou a um ajuntamento inocente e cabal de um grupo de amigos que há muito abandonou uma determinada cidade. A festa verde-e-branca assolará todas as cidades de Portugal, todas as localidades, todas as ruelas. Não temos “Portugal” no nome por capricho, mas porque não o ter seria injusto, irreal. Somos, de facto, um clube de Portugal, dos portugueses.

Somos grandes não porque o dizemos, mas porque a nossa história nos permite sê-lo. Grandes desde o primeiro dia de existência, para sempre, não obstante os inúmeros obstáculos a nós colocados, internos e externos, o continuaremos a ser.

O Sportinguista não é um qualquer adepto, um qualquer sujeito ou sujeita que ergue um cachecol verde-e-branco sem razão para tal, ou apenas porque alguém o disse ou pediu. O Sportinguista é especial, apoia um clube de características únicas. Todos os Sportinguistas se devem comportar à altura dos pergaminhos do clube.

Esta meia-final, que hoje foi concluída com a eliminação justíssima de um clube que há meses vem sendo empurrado e motivado pelos meios noticiosos, não nos oferece qualquer oportunidade de felicidade, pelo contrário, expõe antes as debilidades do nosso adorado clube. Não queremos passar a ideia de que somos uma massa associativa que se degusta unicamente dos insucessos de terceiros, mesmo que rivais históricos, porque isso confere, mesmo que injustamente devido a um ou outro que não compreende o significado da alma Sportinguista, um estatuto de inequívoca banalidade.

Regressando aos jogos que hoje se disputaram, aproveito para transcrever para o blog uma opinião de um colega meu, italiano e fã do AC Milan, que na altura dos jogos estudava comigo:

“Bragi [sic] against Porto? That must be one of the weakest finals of the UEFA Cup!”

O que posso dizer? Nada, a não ser concordar com o meu querido amigo e colega Francesco.