Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

26 de março de 2011

Uma breve consideração

Se é verdade o facto de terem sido uns meros 340 votos a separar Godinho Lopes de Bruno Carvalho, então, e procurando defender os interesses do SCP, só resta uma solução: novo acto eleitoral.

O candidato, de entre todos os outros, que necessitava de uma forte confirmação era Godinho Lopes. Exactamente. Bruno Carvalho, o mais forte opositor, perde as eleições por que margem, 0,5%?

Somando todos os candidatos, a escolha da família Sportinguista é clara: fim da Continuidade. No entanto, aparentemente, esta manter-se-á na presidência por causa de uma vantagem residual sobre o segundo candidato mais votado.

Se Godinho tivesse vencido por uma margem considerável, penso que seria justo permitir que tal cenário decorresse. Mas não estamos perante tal cenário. O mais forte candidato anti-Continuidade, e eram 4 no total, não vence por uns incríveis 340 votos. Se adicionarmos a restante corrente opinativa dos sócios do Sporting, o resultado é facilmente identificável: fim da Continuidade.

No fundo, estaremos a falar de quê? De 30% que concordam e de 60% que discordam, mais ou menos. Os 30% venceram. Não nos encontramos perante um novo presidente legitimado, bem pelo contrário.