Godinho Lopes é um avião sem sistema de navegação. Com um rosto de medo e rápido a caminhar até à saída, afirmou, acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa, que nada iria acontecer ao treinador. No dia a seguir, já protegido pelo afastamento físico de quem o contestava no aeroporto, menosprezou a justa contestação e, tal e qual JEB nos últimos tempos da sua miserável e empobrecedora administração, optou por ofender os “30 adeptos”. Mais um dia passado após a contestação, despede o homem que antes tinha garantido permanecer no lugar, supostamente imune ao mau momento. É isto a Linha Roquete: loucura decisorial e desrespeito pelo Sporting e pelos seus adeptos.
"O Sportinguista, em mais de 100 anos de dita escolha, jamais ousou queimar ou detrair o símbolo e a cor que o identificam. Outros, os tais que clamam superioridade moral e identitária, fizeram-no.", dito por pai de Daniel.

10 de maio de 2011

A próxima época, o seu planeamento, é, por enquanto, uma enorme confusão, mas tal pode nem ser culpa nossa–uma clarificação é urgente

As informações são tantas que um Sportinguista não sabe bem o que ter em conta como verdadeiro e interessante, e o que é puro lixo comercial, precisamente um aspecto que abunda nos meios de comunicação portugueses, tanto generalistas, que hoje se ocupam com a festa política que acompanha o período que antecede o dia das eleições legislativas, como desportivos, que olham com bastante ansiedade para o momento que se aproxima: rumor season. Não, reformulo: bullshit season.

Realmente, o problema na situação referida é o nosso, por assim dizer, recentemente eleito presidente Godinho Lopes, mas não sobre a gestão até agora praticada, que nem tem sido má (tendo em conta o currículo vitae da Linha Roquete, é um quasi-milagre, espero apenas que não tenha qualquer relação com o 13 de Maio), mas a panóplia infindável de informações deveras abstractas relacionadas com o plantel da próxima época, com o orçamento da próxima época, com o capital disponível para investir, etc., na qual até a própria comunicação do presidente, que deve ser curta e concisa, tem sido pouco clara, pouco objectiva.

Afinal, o que representam afinal os 30 milhões de euros? Estaremos a falar de uma quantia líquida, ou seja, inclui possíveis vendas, um diferencial entre compras e vendas? Estaremos a falar de 30 milhões de euros mais o capital proveniente das vendas? Ou estaremos a referir-mo-nos ao orçamento do plantel? Já agora, e porque gosto de perceber estas “coisas”, de onde vem o capital? Atenção, eu não rejeito a mais que natural proveniência do capital referido, da banca, mas apenas gosto de me considerar dotado de informações pertinentes e factuais, não de conjecturas formuladas por um grupo de “jornalistas” sentado à volta de uma secretária com um computador conectado aos vários blogues que todos os dias especulam.

Sr.Presidente, elucide-me, por favor, porque a imprensa desportiva, que hoje dá o nosso actual treinador, José Couceiro, como futuro elemento da estrutura de futebol de um clube que, infelizmente, conhecemos, aprecia bastante esta indefinição comunicacional.

Ah, devo admitir que prefiro o Paulão ao Rodriguez. As exibições do último frente a clubes com ambições superiores às do Braga são por si evidentes da falta de qualidade dele para poder fazer parte do plantel do Sporting, e mais evidente será o meu argumento quando se efectivar (espero que não, como depreendem pelas minhas palavras) a sua contratação, que eu espero ser apenas um rumor de quem foi informado de que as vendas do seu jornal estão abaixo da expectativa dos accionistas, se parece inserir no objectivo de substituir o “campeão do mundo”, também ele um “activo tóxico” entre muitos outros, quase todos. A exibição do jogador Paulão na meia-final da Liga Europa foi um mimo: em calções sem bolsos, colocou o Cardozo e o Saviola nas cuecas. Na Final próxima da Liga Europa, colocará no mesmo local o Falcão. Vão ver que assim acontecerá.

Entretanto, Domingos confirmou hoje que não vai continuar como treinador do comum Braga. Serás bem-vindo ao Sporting, Domingos, e garanto-te que, caso consigas trabalhar de modo a levar o Sporting à conquista do campeonato nacional – de longe a tarefa mais complicada, por questões culturais e “externas”, do panorama futebolístico português –, poderás presenciar, vivenciar uma festa nacional, de dimensões magníficas.

Não existe varanda que aguente connosco. Só pensar em tamanha possibilidade, cujo equivalente de temática marítima (sou um fã do mar, apesar de não saber nadar, xiuuu… ) seria aportar o Queen Mary 2  numa tanque de água, é uma heresia. Peço desculpa.