Se é verdade o facto de terem sido uns meros 340 votos a separar Godinho Lopes de Bruno Carvalho, então, e procurando defender os interesses do SCP, só resta uma solução: novo acto eleitoral.
O candidato, de entre todos os outros, que necessitava de uma forte confirmação era Godinho Lopes. Exactamente. Bruno Carvalho, o mais forte opositor, perde as eleições por que margem, 0,5%?
Somando todos os candidatos, a escolha da família Sportinguista é clara: fim da Continuidade. No entanto, aparentemente, esta manter-se-á na presidência por causa de uma vantagem residual sobre o segundo candidato mais votado.
Se Godinho tivesse vencido por uma margem considerável, penso que seria justo permitir que tal cenário decorresse. Mas não estamos perante tal cenário. O mais forte candidato anti-Continuidade, e eram 4 no total, não vence por uns incríveis 340 votos. Se adicionarmos a restante corrente opinativa dos sócios do Sporting, o resultado é facilmente identificável: fim da Continuidade.
No fundo, estaremos a falar de quê? De 30% que concordam e de 60% que discordam, mais ou menos. Os 30% venceram. Não nos encontramos perante um novo presidente legitimado, bem pelo contrário.